domingo, 28 de fevereiro de 2010

Em que consiste ser salvo e começar de novo

SALVAÇÃO

Em que consiste ser salvo e começar de novo na éra reino do Céu e Terra Cheon Il Guk

• Ter interesse
• Conhecer o mundo velho seus sistemas e politicas: governamental, educacional, econômicos, social, religião, ecológico etc.
• Conhecer a realidade de ti mesmo e sua família no velho mundo
• Conhecer a Providencia de Deus
• Conhecer o seu Eu: interno e externamente
• Discernir com exatidão o certo e errado de todas as coisas com olhos espirituais e fisicos
• Vencer o mundo e atravessar a ponte da salvação
• Participar ativamente na construção do Novo Mundo
• Receber a benção e fazer aliança com o Messias
• Aderir um território e tomar posse com seus direitos e deveres
• Constituir uma família centralizado no Messias na era Cheon Il Guk
• Aderir o sistema Territorial Deusista e vivencia-lo 100%

* Território Original consiste um sistema aonde seu objetivo maior é o bem estar e planejamento familiar que ela mesmo definirá no seu habitar, como sujeito em todos os segmentos da vida humana, com seus direitos e deveres, permitindo que pensássemos uma nova institucionalidade do local a partir da constituição de seis ambiências: econômica, ecológica, social, política, religião, cultura, em uma rede de cooperação e solidariedade uns com os outros, tendo o Território Original como sujeito das suas reivindicações, num projeto de construção e reconstrução permanente, das comunidades para o local [município], e do municipio para outros Locais [municípios] formando um Território com as mesmas características ou proximidades, os territórios vão se somar aos outros Territórios que formará o Território estadual, do Território estadual para o território central brasileiro num processo endógeno descentralizado de baixo para cima ou seja do homem para Deus e de Deus para o homem num processo de dar e receber ou sujeito e objeto e vice verso

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Holopedagogia — A Educação Integral

A Pedagogia Essencial — Parte II

Holopedagogia — A Educação Integral



Prof. Léo Villaverde

Jornalista científico, escritor, psicopedagogo, pesquisador da ciência

há 38 anos. Autor de Biocosmos — O Universo Vivo (Cultrix, 750p)





1. Crianças — As Sementes do Futuro



Qual a importância das crianças para a sociedade humana? Se perguntarmos às pessoas comuns, às autoridades, aos pais e professores a resposta será mais ou menos a mesma: As crianças são as sementes do futuro. A ONU criou um departamento voltado especialmente para cuidar dos problemas das crianças (a UNICEF) e foi elaborada uma Declaração Mundial dos Direitos da Criança. No Brasil o Congresso Nacional aprovou o Estatuto da Criança e do Adolescente, visando a proteção da criança. Por todas as partes do mundo presenciamos um forte interesse e preocupação pelas crianças. O que pretendemos analisar neste texto é a extensão e a profundidade dessa preocupação; e até que ponto essa preocupação engloba a criança e qual o papel da família, da sociedade, da Igreja e do Estado em relação à criança.

Simultaneamente iremos propor uma abordagem mais profunda e realista acerca da natureza da criança como ser humano e como ser dual e unidade-dual — mente/corpo, espírito-matéria — , com o propósito de despertar a atenção dos profissionais da educação para a necessidade de uma abordagem pedagógica mais profunda e dualista (não no sentido cartesiano e hegeliano, onde espírito = razão, mas no sentido judaico-cristão), por isso holopedagógica (do gr. holos = todo) como complemento da abordagem materialista e superficial da pedagogia contemporânea (que vê a mente e a espiritualidade humanas como produtos do cérebro físico), uma abordagem superficial que pode ser uma das raízes teóricas da problemática educacional contemporânea.



2. A Criança e a Natureza Dual do ser Humano



O que é um ser humano? Há no ser humano alguma coisa que o distingue dos animais, ou o ser humano é um mero animal? Há quatro mil anos a espiritualidade humana era uma mera questão de fé, dependente de experiências místicas individuais isoladas. A prática do ensinamento religioso conduzia a tais experiências. Hoje, porém, com o avanço da ciência a espiritualidade humana tornou-se quase uma certeza. Conhecidos pensadores como Carl Gustav Jung (psicólogo), Fritjof Capra (físico), Stanislav Grof (psicólogo), Sir John Eccles (neurologista e prêmio Nobel inglês), entre outros, afirmam sem rodeios a natureza dual espírito-corpo do ser humano; a existência de um corpo humano espiritual eterno. Não me proponho a contestar neste artigo o ponto de vista do ateísmo e do materialismo (isso renderia vários livros). Dirijo-me ao Brasil, a uma sociedade, a uma Escola e a um governo Deusistas. Não obstante, gostaria de citar alguns autores e pesquisas relacionadas à questão da dualidade humana espírito-corpo.

Uma das pesquisas mais conhecidas mundialmente sobre a espiritualidade humana foi realizada pelo médico norte-americano Raymond Moddy e registradas em seu best-seller A Vida Depois da Vida. O Dr. Moddy realizou uma minuciosa pesquisa mundial envolvendo centenas de pessoas de idades, sexo e países diferentes que estiveram clinicamente mortas, constatando que todos os seres humanos que estiveram clinicamente mortos por alguns instantes vivenciaram uma mesma experiência: sentiram-se atraídos para fora de seus corpos físicos, vendo-se a seguir fora de seus corpos assistindo às equipes médicas tentando ressuscitá-los O mesmo se passava com aqueles que estiveram em coma, os quais assistiam, de fora de seus corpos, o trabalho das equipes médicas nas UTIs e também a visita de seus familiares. Ao final de seu livro o Dr. Moddy deixou aos leitores a sua conclusão: os seres humanos continuam a existir após a morte do corpo físico. O Dr. Moddy compilou uma síntese única das muitas declarações sobre a espiritualidade humana colhidas em sua ampla pesquisa:

“No momento da morte o indivíduo ouve um incômodo zumbido, e ao mesmo tempo se sente transportado muito rapidamente através de um túnel longo e escuro. Depois disso, de repente se encontra fora de seu próprio corpo físico, mas no meio-ambiente físico imediato, e pode ver seu próprio corpo a certa distância, como se fosse espectador. Depois de certo tempo percebe que ainda tem um corpo, mas diferente do corpo físico que abandonou”.

Pesquisas mais recentes, como a do Dr. Jeff Levin publicada em seu livro Deus, Fé e Saúde (editora Cultrix), estudaram cientificamente (utilizando a metodologia da ciência ortodoxa) a conexão espiritualidade e saúde física, constando que efetivamente a fé e crença na espiritualidade geram uma esperança profunda, a qual influencia o estado emocional e físico dos pacientes produzindo um efeito psicossomático surpreendente. O livro do Dr. Jeff Levin é uma pesquisa e uma obra acadêmica fortemente favorável à dualidade espírito-matéria do ser humano.

Pesquisadores e autores consagrados tais como a Dra. Elizabeth Klubber-Ross (doutora em psicologia e criadora da tanatologia, ciência que estudo o fenômeno da morte) ou ainda o psicólogo Ken Wilber, autor do livro Psicologia Integral (editora Cultrix), entre outros autores consagrados cujas pesquisas e trabalhos apontam cientificamente na direção da dualidade espírito-matéria do ser humano.

O psicólogo americano William James em seu livro A Vontade de Crer observou que nada se constrói sem premissas. Se o homem busca a verdade é porque crê em sua existência. Do mesmo modo, se o homem busca Deus e o espírito é porque de fato crê na existência de ambos. Assim, a crença universal em Deus e na espiritualidade humana, encontrada até mesmo entre as culturas mais primitivas, representa mais que uma simples hipótese. James afirmou que o Iluminismo (movimento intelectual anticristão que implantou a república na França em 1789) engendrou disseminou mundialmente uma postura cética em à espiritualidade humana, firmando-a como ilógica e ilusória. Desafiando os céticos, William James escreveu:

“Por que são tão poucos os cientistas que dão atenção às evidências em favor da telepatia? Por que pensam que se tal coisa existisse deveriam unir-se para suprimi-la e ocultá-la? É porque a realidade da telepatia interferiria com a uniformidade da natureza e de todas as coisas, sem as quais os cientistas materialistas não podem conseguir seus propósitos”.

Se James vivesse hoje exultaria ao saber que desde Einstein (física relativística que destronou a mecânica newtoniana) e Plank (criador da teoria dos quanta, que derrubou a teoria atômica materialista, e deu origem à ciência quântica atual), a ciência materialista perdeu suas bases principais: a concreticidade, a objetividade e o determinismo. Convencidos da realidade de uma dimensão transfísica do universo, Einstein escreveu:

“É impossível conflito entre ciência e religião, uma vez que a ciência só pode verificar aquilo que é, mas não o que deve ser. O critério sobre valor está além de seu alcance. Descobrir a finalidade do ser e consolidar os valores na vida diária é a tarefa mais importante da religião... A ciência sem a religião é cega, e a religião sem a ciência é coxa”. (Einstein: O enígma do universo. Editora Alvorada. Pg. 200).



Representando o pensamento científico mais recente, o físico Paul Davies escreveu:

“A ciência recentemente avançou a tal ponto que o que antes eram questões religiosas, hoje podem ser consideradas seriamente pela ciência como indicações de amplas conseqüências da nova física. Em minha opinião, a ciência atual oferece um caminho para Deus mais seguro do que a religião”. (Dr. Paul Davies, físico. Deus e a Nova Física. Editora Gradiva. Portugal).

Posso fazer centenas de citações similares colhidas em centenas de obras de centenas de autores diferentes em todas as áreas da ciência contemporânea. A dimensão transfísica da ciência do século XX e XXI aliada à desmoralização do materialismo dialético (de Marx e Engels) e à desintegração do império comunista (materialista e ateu) foram eventos históricos que praticamente enterraram a visão materialista do universo e do ser humano (embora muitos ainda teimem em se declararem materialistas). Para a nova ciência quântica a natureza essencial do universo não é a matéria, mas a energia e a consciência, elementos transfísicos quase indefiníveis.

Raymond Johnson, outro influente pensador norte-americano da Universidade de Melbourne, escreveu:

“O mundo das colinas e das rochas, das mesas e das cadeiras é para o homem comum e reflexivo o único mundo real. Pode ser que tenha havido alguma desculpa para a filosofia materialista do século XIX que apoiava essa opinião, mas os descobrimentos da física moderna solaparam essa visão. A própria física demonstrou que a consistência do mundo material é ilusória”.

Atualmente, existe uma vasta quantidade de estudos e pesquisas científicas publicadas sobre a espiritualidade humana, além de grupos religiosos e científicos à disposição dos leitores e pesquisadores sérios que queiram constatar a realidade da dimensão espiritual dos seres humanos. E é esta dimensão espiritual, mais do que qualquer outra coisa, o que distingue e separa o homem do reino animal, elevando-o e alocando-o no reino hominal, ou humano, o IV reino. Biologicamente o homem é um animal; mas a sua natureza bidimensional (corpo físico e corpo espiritual; com necessidades físicas e desejos espirituais) exige que seja classificado em um reino à parte, pois nenhum animal possui o nível de autoconsciência, criatividade e desejo espiritual que o ser humano. Todas estas pesquisas e livros buscam evidenciar uma crença (a dualidade humana espírito-matéria) que, como disse o sociólogo Emily Durkhein “de tão universal e histórica, chega a ser natural.” O impulso vertical homem-Deus é tão universal, histórico e inato quanto o impulso horizontal homem-mulher, o que torna a dimensão espiritual do ser humano quase um fato absolutamente inegável.

Assim, a nova ciência quântica parece caminhar inteira para a afirmação de um fato: o ser humano não é um simples corpo material. Além da sensorialidade física, o homem possui sensibilidade, emotividade, intelectualidade, criatividade, racionalidade e memória. Reduzir toda a complexidade da natureza humana a um mero pedaço tosco de matéria em movimento, não só é uma barbárie anticientíca, é um ato de fé cego na matéria (vista como algo concreto e sem conteúdo teórico), mas misticamente identificada com um deus; um ser criador supremo. Para a nova ciência quântica (transfísica, sistêmica e holística) os cientistas que ainda defendem essa visão superficial, mutilada e tosca do ser humano, não são mais cientistas, mas místicos dogmáticos.

Os aspectos transfísicos, ou espirituais, da natureza humana (sensibilidade, emotividade, intelectualidade, racionalidade, criatividade e memória) não possuem concreticidade. Portanto, não podem ser considerados fenômenos materiais. Assim, pode-se aceitar que o pensamento científico pós-moderno atual suplantou e superou a visão materialista do homem da idade modernista. Sendo assim, as teorias da educação inspiradas no materialismo e no pensamento modernista precisam ser atualizadas e complementadas com os novos elementos transfísicos (espirituais e morais) constituintes da natureza humana em uma holopedagogia, visando a educação integral do ser humano. Neste novo cenário científico educar não é meramente profissionalizar (ensinar um ofício produtivo). Educar um ser humano é prepará-lo para viver e conviver na família, na Escola e na sociedade.



3. A Criança e a Necessidade de uma Educação Integral



Se o ser humano é um ser dual espírito-matéria, como deverá ser a sua educação? Deverá direcionar-se para o seu aspecto físico ou espiritual? Do ponto de vista biológico o homem é um animal. Assim, do mesmo modo que é possível gerar reflexos condicionados em cães, macacos, elefantes, etc, como demonstrou o cientista russo Ivan Pavlov (1849-1936) em seus estudos sobre reflexos condicionados, os homens também podem ser condicionados por meio da repetição de idéias e ações, gerando hábitos. O que nunca se viu (nem nunca se verá), porém, foi um macaco ou um cão compor uma sinfonia, inventar um computador ou construir uma catedral para cultuar seu Criador, entre outras coisas que somente o ser humano foi capaz de criar e fazer. Por que não? Porque a criatividade não é um condicionamento biofísico forjado de fora para dentro, mas um atributo exclusivo da natureza espiritual do ser humano. Por isso, embora existam os grupamentos animais biossociais das abelhas, das formigas, dos cupins, entre outros, e alguns macacos e pássaros possam se utilizar de “ferramentas” (gravetos ou pedras) e transmitir comportamentos rudimentares (como o ato de lavar de batatas antes de comê-las, coisas que alguns chamam de cultura animal), nenhum animal cria realmente o progresso. Todos os animais apresentam comportamentos biossociais invariáveis no tempo e no espaço. As abelhas constroem colméias do mesmo modo há milênios, os macacos utilizam gravetos, pedras e outros atos há milênios, mas estes fenômenos foram descobertas apena recentemente. A diferença e a distância entre a chamada “cultura” animal e a cultura humana continuam sendo infinitas. Todos os esforços históricos do materialismo não foram suficientes para reduzir o ser humano à condição de um simples animal. Por tudo isso a conclusão deve ser que o homem é o único ser bicorpóreo da natureza; é um ser espiritual eterno dotado de um corpo material temporário.

Assim, a educação voltada apenas para os aspectos externos da natureza humana (técnica, artística, cultural e esportiva) é um modelo de educação parcial; um velho conceito pedagógico materialista que despreza o que de mais valioso e essencial existe no homem: sua natureza espiritual (sua dimensão moral, ética e espiritual).



4. O Estado e a Educação Integral



Considerando-se a natureza dual (corpo físico e corpo espiritual; necessidade materiais e desejos espirituais) dos seres humanos, a educação deveria necessariamente atender aos dois aspectos da natureza humana. Ou seja, a educação externa: cultural, técnica, artística e esportiva; e a educação interna: moral, ética e espiritual. Chamamos a este modelo dualista educacional de holopedagogia, ou educação integral. Sendo o homem um ser espiritual eterno (vivendo em um corpo físico temporário na Terra), a educação interna é mais valiosa, subjetiva e deve ser prioritária. Observamos na escola contemporânea exatamente a situação inversa. A ênfase está focada na profissionalização (educação técnica), o aspecto mais superficial da educação externa. Ocorre que profissionalizar não é o mesmo que educar. Profissionalizar é ensinar uma atividade técnica; um ofício voltado para a atividade produtiva e a sobrevivência física dos indivíduos, enquanto educar é preparar para a vida; é preparar os indivíduos para as relações intrapessoais, interfamiliares e sociais. Educar é orientar e encaminhar os indivíduos, visando sua plena realização pessoal, familiar e social. Isto somente será possível por meio de uma educação integral. Hoje, a educação foi confundida e quase substituída pela profissionalização. Este equívoco teórico pode estar na raiz de toda a problemática social contemporânea, que começa na desagregação familiar, estende-se para o sistema educacional e culmina na desagregação da sociedade (aumento da criminalidade no governo e no povo).

Desse modo, o atual sistema educacional, baseado no materialismo e voltado para a profissionalização (educação técnica) conduzirá impreterivelmente à desintegração da sociedade, confirmando as palavras do escritor cubano José Mártin: “Uma nação sem religião morrerá porque nada lhe alimentará a virtude.” Em outros termos: uma nação sem educação interna (espiritual, moral e ética) se desintegrará porque nada lhe alimenta a virtude. Não estamos já assistindo à desintegração da sociedade brasileira? Não terá sido este o motivo pelo qual o Ministério da Educação oficializou os cursos universitários de Teologia e Ciências da Religião (graduação, pós-graduação e mestrado)? Não terá sido este o motivo pelo qual o Ministério da Educação reintroduziu na escola pública as disciplinas de filosofia e ensino religioso? Para fortalecer a educação interna? E qual tem sido a postura dos professores da Universidade e da Escola quanto à educação interna?



6. A Origem Histórica do Caos Pedagógico



Qual a origem histórica do caos pedagógico? Uma causa externa foi a mentalidade modernista. Em 1513 Nicolau Maquiavel (1469-1527) lançou seu livro O Príncipe no qual defendeu a separação total entre o Estado e a Igreja. A partir daí muitos governos deixaram com a Igreja a responsabilidade pela educação interna da humanidade, e voltaram-se exclusivamente para a educação externa. Ocorre, porém, que a força do Estado superou a força das religiões, que imaturas ideologicamente, não foram capazes de acompanhar o desenvolvimento do pensamento científico, mantendo-se no âmbito dos dogmas, mistérios, metáforas, crenças mítico-mágicas e e imagens místicas como se tais elementos correspondessem à realidade. Por exemplos: Na esfera cultural judaico-cristã: criação do universo em 6 dias de 24 horas; o aparecimento de uma besta com 7 cabeças, Jesus descendo das nuvens da atmosfera terrestre, a recomposição de corpos decompostos na ressurreição, arrebatamento ao Céu sem morte física, incineração e reconstrução instantânea do planeta Terra, etc. Na esfera cultural afro-indiana: Krishna, um deus de pele azul que teve 16.000 mil amantes; Laksmi, uma deusa de 4 braços, Ganesha, um deus com cabeça de elefante (como as sereias e os centauros, etc), a crença no renascimento físico como criança, a reencarnação do espírito humano em corpos animais, entre outras crenças ilógicas em aberta contradição com a realidade e os fenômenos do mundo natural descobertos pela ciência. Disto resultou que a ciência (a verdade externa) se desenvolveu e se expandiu, enquanto a influência da religião (a verdade interna) enfraquecia e declinava rapidamente. A ciência pregava a felicidade material aqui e agora, o Céu na Terra; enquanto a religião pregava a felicidade no mundo espiritual, a renúncia e o sacrifício aqui e agora, utilizando-se, para isso, de argumentos misteriosos, ultrapassados e incompreensíveis para o homem científico do século XX. Em contraposição, o materialismo avançou, atingiu o ateísmo dito “científico” e expandiu-se para o mundo inteiro.

Hoje, a situação é realmente grave. O materialismo não conseguiu satisfazer plenamente a natureza humana porque enfatizou apenas a dimensão física do homem. Por sua vez, a religião institucionalizada, não possuindo força para levar seus líderes nem os seus fiéis à prática dos dogmas que defendem, estão em célere decadência e esvaziamento. Assim, o homem ficou perdido no meio desse caos incompreensível. Sem rumo claro e definido, a humanidade partiu para a prática independente da espiritualidade e para a busca direta de Deus, forjando milhares de seitas e deuses de inspiração afro-indiana (pensamento mítico-mágico politeísta), afastando-se do pensamento monoteísta cristão (que criou a mais elevada de todas as civilizações da história: a civilização cristã ocidental).

Se esse caos ideológico e essa confusão de valores está incutido na mente da população adulta (líderes, pais e professores), o que transmitirão eles às crianças? Naturalmente, o que possuem. Aí, pois, pode estar a raiz do desastre: crianças lendo revistas e sites imorais, usando palavras, gestos e atitudes indecentes; crianças e adolescentes delinqüentes e completamente ignorantes, assaltando, roubando e matando; crianças e adolescentes perdidos nas ondas do rock-terror embalados pelas drogas e pela degenerescência sexual numa rebelião sem causa e um forte desprezo por todos os valores sociais manifestado no modismo niilista da moda punk; está aí a negação radical da família, e com ela, a desagregação súbita da própria sociedade humana.

A quem cabe a responsabilidade por isso? Ao indivíduo, à família, à escola, à Igreja ou ao Estado? Na estrutura da sociedade atual o Estado está no topo. É ele quem determina o que é bom ou mau para o restante da sociedade. Aí está o problema. Se o Estado está dissociado da Igreja (educação interna), como terá condição de fornecer os subsídios essenciais (espirituais) para conservar a coesão e a estabilidade social? Como disse o escritor cubano José Martin: “Uma nação sem religião morrerá porque nada lhe alimentará a virtude”. Um líder de Estado sem religião (ou pseudo-religioso) poderá trazer algum desenvolvimento material, mas jamais trará a paz e a felicidade da nação, porque a felicidade do homem depende essencialmente de sua natureza espiritual.

Hoje, milhares de pessoas que tentam ser felizes centradas apenas pela matéria estão à beira da loucura e do suicídio. Os ex-países comunistas são os maiores exemplos do fracasso do ideário materialista. Hoje, mais que em todas as épocas, está confirmada a queda do materialismo. A crise generalizada que o mundo atual está atravessando representa o efeito da crise existencial que o ser humano está vivendo e exteriorizando em sua ação social.

Jamais haverá paz social enquanto não houver paz no coração dos homens. Especialmente, dos adultos. E como haverá paz nos adultos enquanto perdurar o egoísmo e a predileção exclusiva pela matéria? E como o homem poderá transformar-se se não receber orientação? Se a mudança interna já não é possível nos adultos é perfeitamente possível nas crianças, pois é delas que brotarão as famílias, as sociedades e os Estados do amanhã.

O mundo está em crise. Uma crise de idéias e de valores. Por isso, nosso tempo exige uma revolução, não uma revolução externa (dosistema político-econômico), mas uma revolução interna, uma revolução de valores. A era das revoluções externas (baseadas no ódioe na violência) acabou juntamente com o marxismo e o comunismo. Hoje precisamos de uma revolução, mas uma Revolução do Homem, uma revolução na teoria e na prática pedagógica, como disse o historiador inglês Arnold Toymbee, um dos pensadores mais respeitados do século XX, em seu livro Um Estudo da História:

“Precisamos re-humanizar nossa educação, e eu penso que isto requer uma nova ideologia, uma nova cosmovisão, e não apenas uma nova teoria educacional. Para ser eficaz, tal ideologia deve ser uma nova visão filosófica e espiritualista capaz de trazer uma mudança na ordem das nossas prioridades”.



7. A Criança na Teoria Deusista



A antropologia Deusista vê o homem como um ser divino dotado de uma natureza original que o leva a buscar coisas para satisfazer as necessidades materiais de seu corpo (nutrição, reprodução, repouso e proteção) e coisas para satisfazer os desejos espirituais de seu espírito (verdade, beleza e bem; ciência, arte e bondade). A antropologia Deusista vê o homem como um ser originado que reflete as características do Ser Original que o criou, sendo essencialmente um ser dotado de emoção, intelecto e vontade. Um ser dual, cuja estrutura se compõe de dois corpos (espiritual e material) constituídos ambos de energia (vibrando em diferentes freqüências). Vê ainda a natureza espiritual do homem como sendo mais importante que a física em vista de sua eternidade.

Logo, uma verdadeira educação humana não pode prescindir do elemento mais essencial, que é a educação interior; a educação moral, ética e espiritual. A educação integral formará o homem internamente e o transformará socialmente, pois priorizará a educação de seu caráter. Com as crianças e os jovens assistindo a tantos crimes, roubos e agressões diariamente na TV, e sem receber dos pais, dos professores, nem dos homens adultos responsáveis pela direção do país alguma alternativa que as impulsione na direção do bem, tenderão naturalmente para a irresponsabilidade, a violência e o crime. Eis a explicação lógica para o aumento constante da desagregação social atual. Assim, a Pedagogia Essencial vê na reintrodução do ensino moral e ético na Escola e na Universidade a alternativa mais segura para o futuro. Sem uma boa educação integral e adequada para as crianças, que futuro poderemos esperar?

Nenhum governante ou educador responsável poderá desprezar a coerência e cientificidade e a necessidade urgente da holopedagogia. Naturalmente, o nova grade curricular de uma nova visão educacional — a Pedagogia Essencial —, deve integrar princípios educacionais da ciência (educação externa; verdade externa) e da religião (educação interna; verdade interna), não poderá incluir dogmas e mistérios estabelecidos arbitrariamente e em contradição com a lógica e os com os fatos científicos. Ao contrário, deve ser um mosaico representativo de todo o pensamento humano (científico e religioso), e deve vir apoiado nas últimas descobertas da ciência atual (não da ciência materialista, mas da ciência unicista contemporânea) de modo que seja aceita e respeitada por todos os grupos em todos os níveis da sociedade brasileira.



8. A Holopedagogia e a Educação no Brasil



Muito acertadamente, o governo federal autorizou o retorno do ensino religioso às universidades e escolas brasileiras. Necessariamente deve haver educação religiosa (educação do caráter, interna) nas escolas e universidades do Brasil. Mas, que tipo de educação religiosa deverá ser adotada? Uma religião tem por finalidade transmitir a educação divina, a educação do caráter, possibilitando a reaproximação entre o homem e Deus através do ensino de um comportamento moral e ético natural compatível com as leis de Deus e da natureza (tal comportamento é a fonte da alegria humana). A Pedagogia Essencial, ou holopedagogia, é uma teoria e um método pedagógico que incorpora a essência dos mais valiosos ensinamentos espirituais universais da humanidade, unificando-os (fundamentando-os) na mais alta ciência do século XX e XXI.

Em três décadas de experiência mundial, a Pedagogia Essencial, ou holopedagogia, demonstrou completa aceitação em todo o mundo e em todos os níveis sociais, prestando-se atestes e confrontos com quaisquer outros sistemas pedagógicos. A sua rápida expansão e aceitação mundial (em dezenas de escolas e universidades em dezenas de países) são uma prova mais real de seu valor, de sua autenticidade e de sua conseqüente validade e aplicabilidade.

A Pedagogia Essencial, ou holopedagogia, se inspirou e se fundamenta na Filosofia da Paz, o Deusismo, uma visão da natureza, do homem e da sociedade que busca a unificação dos elementos distintos e complementares da sociedade humana (oriente-ocidente, religião-ciência, espírito-matéria, etc), visando o estabelecimento da paz mundial, a qual nasce no coração de indivíduos e de famílias de paz.

O homem é o que herda dos seus antepassados e o que faz de si mesmo. Por isso, certamente, nossos filhos serão o que legarmos a eles. Se lhe dermos uma boa educação integral eles viverão num mundo pacífico e próspero; se os desprezarmos e continuarmos a semear o materialismo e todos os vícios e maus costumes atuais, verdadeiramente estaremos lhes destinando a um futuro idêntico ao presente. Através da Pedagogia Essencial, ou holopedagogia, poderemos fazer uma revolução no coração humano; uma revolução silenciosa e pacífica com base no amor e na verdade, a educação integral (educação interna + educação externa), uma educação que respeite a Deus e ao homem e lhe forneça o que mais ele tem buscado através da história: o conhecimento de sua origem, finalidade e destino; e lhe devolva a esperança de uma vida tranqüila em um mundo natural de paz e prosperidade.

A Teoria Familista da Educação

A Pedagogia Essencial — PArte I

A Teoria Familista da Educação



Prof. Léo Villaverde

Jornalista científico, escritor, psicopedagogo, pesquisador da ciência

há 38 anos. Autor de Biocosmos — O Universo Vivo (Cultrix, 750p)




1. Família: O Fundamento Científico da Pedagogia Essencial



A ideia básica da Pedagogia Essencial, ou teoria familista da educação, é o fato de que a família é a escola primária no processo da educação e da aprendizagem. A família é o grupo natural primário da interação social dos indivíduos, sendo o primeiro e o grupo de mais forte e duradoura influência na vida dos indivíduos. É na família que se forma os mais poderosos vínculos das relações humanas. A sociologia e a antropologia cultural constataram que em toda a história todas as sociedades criaram e valorizaram a instituição familiar básica (homem-mulher-filhos). De tão universal e histórica, a família pode ser definida como uma instituição natural imprescindível à saúde psíquica individual e social.

A importância e a necessidade imprescindível dos valores familiares (fidelidade conjugal, abstinência pré-matrimonial, companheirismo, fraternidade, solidariedade, afetividade, entre outros) para os indivíduos e para a sociedade foram demonstradas claramente pelo pesquisador norte-americano Dr. Joseph Daniel Unwin, em seu livro Sex and Culture (Oxford University Press, 1934). O Dr. Unwin realizou uma pesquisa de antropologia que durou 7 anos, na qual analisou em detalhes 80 sociedades e 16 civilizações dentro de um período de mais de quatro mil anos de história, e constatou que todas as sociedades que optaram pela promiscuidade sexual declinaram e desapareceram, enquanto aquelas que optaram pela moralidade sexual sobreviveram e prosperaram. Em outros termos, toda sociedade que desprezou os valores familiares, declinou e desapareceu. E as sociedades que valorizaram a família sobreviveram e progrediram. Um exemplo histórico real deste fato está no povo judeu, que tem 4.000 anos de história. Apesar de ter sido invadido, dividido, despojado e dispersado várias vezes pelo mundo em sua longa história, o povo judeu sobreviveu e preservou sua identidade cultural intacta. Por que? Uma das possíveis causas foi devido ao forte vínculo interno da família judaica. Este fato nos levaram a pensar nos valores que baseiam as relações familiares (transmitidos e aprendidos no seio da família) como os valores que deveriam inspirar r fundamentar as teorias e os métodos pedagógicos. Desse insigth nasceu a Pedagogia Essencial, uma teoria da educação baseada nos 3 desejos essências da natureza humana, a qual se baseia em 5 pilares básicos: a teoria Deusista, a teoria familista, a teoria dos desejos essenciais, a teoria holopedagógica e as leis da pedagogia essencial. Estudaremos estes 5 pilares teóricos ao longo deste texto.

Por sua vez, o sociólogo russo Dr. Pitirim Sorokin, da Universidade Harvard, ao analisar diversas culturas dos cinco continentes ao longo da história, escreveu que “Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família e o matrimônio foram desprezados e desvalorizados.” Sorokin também observou que nos primeiros anos da Revolução Russa o governo atacou deliberadamente o matrimônio e a família. Podia-se obter divórcio por qualquer motivo e a qualquer momento. O aborto era legal e facilitado e as relações pré-matrimoniais e fora do matrimônio eram favorecidas e vistas como normais. Sorokin escreveu sobre os resultados daquela política oficial:

“Em poucos anos, gangs de crianças sem lar e violentas tornaram-se uma séria ameaça para o país. Milhões de vidas, especialmente meninas, foram destruídas. O divórcio e o aborto chegaram ao máximo. O ódio, os conflitos e as psiconeuroses gerados pela desintegração familiar aumentaram rapidamente. A produtividade nas fábricas decaiu. Os resultados foram tão alarmantes que o governo foi obrigado a inverter sua política antifamiliar. A propaganda do “Copo de Água” foi declarada contrária à Revolução, e em seu lugar foi implantada a glorificação oficial da castidade e da santidade do matrimônio. Em outras palavras: os russos descobriram a triste realidade de que o sexo, se considerado como um apenas um apetite a mais, não só arruinava o individuo, mas arruinava rapidamente o próprio país”.

A Depois do desastre, o governo russo retirou os menores das ruas e instituiu o Dia da Família, rejeitando completamente as hipótese que Friedrich Engels defendeu em seu livro A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado.



2. A origem natural da família



A teoria familista da educação parte da proposição da origem natural da família. Esta proposição pode ser inferida do fato de que todos os seres naturais: minerais, vegetais, animais e humanos são unidades-duais constituídas de elementos distintos e complementares (positivo-negativo). Do átomo (próton-elétron) ao ser humano (homem-mulher). Assim, enquanto o planeta Terra existir, o homem e a mulher continuarão sob o efeito da atração mútua (o amor), originando descendentes e estabelecendo relações de intercâmbio e interdependência entre si (grupo familiar). Assim, enquanto existir vida humana sobre o nosso planeta a família natural (positivo-negativo) será uma realidade biológica e perpétua. Sob esse prisma, não se pode falar (cientificamente) em novos tipos de família formadas por pares positivo-positivo ou negativo-negativo. Observa-se que, mesmo estes pares têm buscado (talvez, inconscientemente) ajustar-se ao modelo natural positivo-negativo, formando pares onde um dos elementos comporta-se como o negativo (nos pares positivo-positivo) ou o positivo (nos pares negativo-negativo). Desse modo, tais pares não podem ser classificados como novos tipos de família natural, mas sim como distorções do modelo natural único. Como os seres humanos são entidades biológicas, partes integrantes do mundo natural, também estão sujeitos às mesmas leis naturais. Por isso, tendem a procurar sempre o modelo natural. É como a chamada força da gravidade. Ninguém pode escapar de sua ação no planeta. Os seres da natureza tendem, como se diz em física, a retornar ao estado fundamental (ao estado natural). Aliás, esta é a tendência natural de todo o planeta, como demonstrou a teoria Gaia, do bioquímico inglês James Lovelock, que se auto-regula, se auto-regenera e se auto-equilibra como um todo. Foi também o que demonstramos em nosso trabalho Biocosmos. O Universo Vivo (editora Cultrix, 2000), todos somos partes de um planeta vivo que, por sua vez, é uma parte viva de um superorganismo vivo ainda maior: o próprio universo.



3. A família e a sociedade como instituições naturais



Todos os estudiosos têm concordado — por força da antropologia social, da etnologia e da sociologia — que “a família é a célula-mãe das sociedades”. Este parece ser um ponto pacífico entre os estudiosos. Todavia, muito pouco se tem falado acerca da origem natural da família. Por quê? Provavelmente, porque a teoria da origem natural da família é um contraponto à teoria da origem social da família, implantada na mentalidade humana com base no argumento de que a família é uma instituição social, de origem e natureza social.

Neste texto, iremos propor uma abordagem unificada: a família é uma instituição de origem natural e social, e também que é na família desequilibrada (carente de amor e verdade) que nascem as pessoas com problemas de aprendizagem. E que, portanto, o psicopedagogo não deve restringir sua atuação á escola, mas deve também atuar na família de modo a prevenir o surgimento de pessoas com problemas de aprendizagem.

O que é a sociedade humana senão uma extensão da unidade social fundamental: a família? Dois indivíduos, um positivo e outro negativo, tendem à atração mútua (pela força do amor) e formam uma unidade-dual natural: um casal, que se multiplica, tornando-se uma família, a qual se amplia, formando um clã, que se amplia formando uma tribo, que se amplia formando uma sociedade, que se amplia formando uma nação, e as nações juntas constituem o mundo. E tudo começa com uma família, com um casal primário natural. Isto não deve causar surpresa, uma vez que todas as espécies (por mais numerosas que sejam) tiveram origem em um primeiro par positivo-negativo semelhante, o qual, por afinidade da espécie, atraíram-se mutuamente, originando a espécie como um todo. Este fato nos conduz à idéia da sociedade natural, haja vista que resulta da ampliação espontânea de uma unidade-dual natural — a família.



4. A Família e o Fenômeno da Regência Central



Um fato conduz ao outro. E temos, então, que postular a realidade de um princípio natural que estabelece que em toda unidade dual, um par ocupa sempre a posição de sujeito, e outro, a de objeto (sem conotação axiológica). Assim, vemos no átomo, o próton (positivo) em posição de unidade regente, e os elétrons (negativo) em posição de unidades regidas; são elementos distintos e complementares (um átomo não é apenas um próton, mas prótons e elétrons juntos; é uma unidade-dual). Vemos o mesmo nas células (núcleo e citoplasma), nos vegetais (estame e pistilo), nos animais (macho e fêmea), na espécie humana (homem e mulher), no sistema solar, o sol (positivo) em uma posição de astro regente, e os demais planetas (negativo) em posição de astros regidos. Se isto é naturalmente assim, isto é ciência natural pura. Incontestável, portanto. Logo, onde houver uma unidade-dual na natureza, um dos pares ocupa a posição de sujeito regente, e o outro, a posição de objeto regido. Evidentemente, isto é assim também com a família como unidade-dual natural.

Histórica e biologicamente o homem sempre ocupou a posição de sujeito regente (repito: sem conotação axiológica, de valores). Trata-se unicamente da relação natural presente nas unidades-duais em toda a natureza. Até da aparência física do homem e da mulher pode-se inferir esse ordenamento natural. Na natureza, em geral, o macho é sempre maior e mais forte fisicamente do que a fêmea, e nos ataques ao bando, são eles quem lidera a defesa, protegendo suas fêmeas e suas crias. Embora soterrada sob uma espessa camada de hipóteses que tentam negar este fato natural, ainda se pode observar na sociedade humana — e também na família —, o mesmo fato natural. Apesar do movimento feminista, muitas mulheres em todo o mundo já perceberam que sua força não está no tamanho nem no vigor de seus corpos físicos, mas na delicadeza e na beleza de suas formas; isto é, na força da beleza. Citemos um exemplo ilustrativo: a história de Sansão e Dalila. História nos conta que Sansão era um homem grande e forte. Derrotou um exército inteiro com uma simples queixada de burro. Um exército filisteu inteiro não conseguiu derrotá-la, mas a sutil delicadeza e beleza de uma mulher — Dalila — o escravizou e o matou. Poderíamos citar dezenas de outros exemplos históricos e contemporâneos onde a força da delicadeza e da beleza venceram a força física, para não falar da beleza de Helena, pivô da Guerra de Tróia, e da queda de políticos famosos que sucumbiram sob a poderosa força da delicadeza e da beleza.

Do que vimos até aqui, pode-se concluir que uma família natural é uma unidade-dual constituída por dois elementos distintos e complementares (homem e mulher, positivo-negativo), a qual somente sobrevive com base em uma ação harmoniosa de interconexão, intercâmbio e interdependência recíproca. E esta relação harmoniosa — base existencial das unidades-duais — somente pode existir na presença de dois elementos: o amor (o “grude” que os atrai e os mantém unidos) e a verdade, a compreensão de que cada elemento é uma parte distinta e complementar do outro, que os dois elementos não são idênticos, não podem ocupar o mesmo espaço nem a mesma posição na ordem natural, e que, por serem distintos e complementares, um, necessariamente, ocupa a posição de sujeito, e o outro, a de objeto. Na família, o homem ocupa a posição de sujeito, e a mulher, a de objeto; os pais ocupam a posição de sujeito, e os filhos, a de objeto; os irmãos mais velhos ocupam a posição de sujeito, e os mais novos, de objeto. O mesmo acontece na sociedade (uma vez que esta é uma família ampliada; é também uma instituição natural). Na escola, o professor ocupa a posição de sujeito, e os alunos, a de objeto; no Estado, o governo ocupa a posição de sujeito, e o povo, a de objeto. O modelo natural revela que o sujeito existe para servir ao objeto — e é esta a característica básica do sujeito. O sujeito não existe para si mesmo, mas para os outros. Veja-se o caso da abelha rainha. Ela é maior e mais forte, mas existe para a colméia. Serve a todas e sacrifica-se pelo bem do todo. Nunca sai da colméia nem sequer para um único vôo. Nenhum ser humano egoísta optaria por ser um rei nestas condições.



5. A Tendência Humana ao Desprezo pelo Modelo Natural



Um fato conduz a outro. E temos que pensar na estrutura funcional da família. Quem se sacrifica por quem? Obviamente, são os pais que se sacrificam completamente pelos filhos. Olhe para os governos e para o desenvolvimento da nação brasileira. Governo após governo cada um acrescentou algo à sociedade brasileira. Olhe para o desenvolvimento tecnológico da sociedade humana. Geração após geração, cada uma acrescentou algo ao nível atual de saber e tecnologia da humanidade. Onde está, pois, a raiz de tantos problemas ao lado de tantos bons feitos sociais? Está no egoísmo humano (devido à amplitude e à profundidade do tema egoísmo, não o abordaremos aqui). O homem egoísta sempre apresentou uma tendência a desprezar e a inverter o modelo natural. O sujeito, em vez de servir ao objeto e ao todo, serve-se do objeto e do todo em seu próprio benefício. O aluno, em vez de posicionar-se dentro de sua posição natural, tende a inverter suas posições e papéis; mais ainda, estimulado por hipóteses “pedagógicas” que o estimulam nessa postura com “justificativas” teóricas. Essa inversão de posições e papéis é um dos labirintos teóricos por onde a pedagogia se perdeu.



6. A Pedagogia no Labirinto: Qual a finalidade da Educação?



Se existe apenas uma única humanidade e uma natureza humana universal inata, deve haver uma teoria pedagógica e um método pedagógico verdadeiro e único. Com estes, teríamos um sistema educacional perfeito. Se falamos de uma teoria pedagógica perfeita e de um método pedagógico perfeito estamos falando de uma teoria e de um método únicos, pois uma teoria prefeita e um método perfeito significam que foram aperfeiçoados ao longo do tempo com base nas muitas teorias e nos muitos métodos existentes anteriormente. E sendo perfeitos, não necessitam de reparações ou acréscimos.

Onde estão, então, esta teoria pedagógica prefeita e este método pedagógico perfeito? Não existem ainda. Portanto, precisamos buscá-los, descobri-los. Não basta, portanto, continuar simplesmente aplicando teorias pedagógicas e métodos pedagógicos imperfeitos criados há mais de um século. A aplicação das teorias e dos métodos atuais geraram o sistema educacional problemático atual. As contribuições de Comenius, Lutero, Piaget, Wallon, Vigotsky, Skinner, entre muitos outros, foram valiosas, mas não foram suficientes. Temos muitas teorias e muitos métodos, mas o nosso sistema educacional está em crise, exigindo remendos e reformas urgentes. Precisamos solucionar este problema. A questão, portanto, é: onde está a raiz do problema do nosso sistema educacional? Nas teorias, nos métodos, no sistema, nos governos, nos professores, nos alunos, nos pais ou nas famílias? Qual a raiz da sociedade? Não é a família? Logo, é na família que nascem os problemas do nosso sistema educacional. E é, portanto, para ela que a pedagogia deve também voltar seu olhar .



7. O Psicologismo: O Labirinto Teórico da Pedagogia



Qual o problema das teorias pedagógicas em vigor? Temos muitas teorias, mas podemos classificá-las em dois grupos básicos: as materialistas (inspirados no materialismo de Marx e Freud, como as teorias de Vygotsky e Skinner) e as não-materialistas (inspiradas no Cristianismo, tais como as teorias de Comenius e Piaget). Eis a essência do problema. Onde está a verdade: no materialismo ou no Cristianismo? A história geopolítica do século XX e a ciência do século XX provaram que as teorias materialistas, aplicadas na prática, não produzem os resultados que prometem. Aplicadas nas sociedades totalitárias e democráticas, elas fracassaram em todos os campos: na política, na economia e na educação. O estado caótico interno (crise de idéias e valores) do sistema educacional brasileiro exige, não apenas investimentos materiais (estes apenas aumentariam o tamanho do sistema que aí está). Precisamos, principalmente, de novas idéias, idéias não materialistas (uma vez que o sistema em crise foi inspirado basicamente por idéias materialistas). Vejamos o exemplo das teorias de Vykotsky, o mais festejado pensador da educação do nosso sistema educacional.



8. A teoria histórico-cultural de Vykotsky. Uma análise crítica



Vykotsky é um pensador marxista-leninista. Portanto, materialista e ateísta, adepto das teorias que criaram o desastroso mundo comunista (que ruiu em l988). A idéia básica da teoria histórico-cultural de Vykotsky é a idéia da formação social da mente (título de um de seus livros). No livro Introdução à Psicologia da Educação, o organizador Kester Carrara, sintetizou o conceito basilar da teoria de Vykotsky:

“A teoria histórico-cultural parte do pressuposto de que, na presença de condições adequadas de vida e de educação, as crianças desenvolvem intensamente, e desde os primeiros anos de vida, diferentes atividades práticas, intelectuais e artísticas e iniciam a formação de idéias, sentimentos, hábitos morais e traços de personalidade...”.



Ou seja, o ser humano é como uma folha de papel em branco; nasce como um corpo carnoso vazio, mas com o potencial para tornar-se humano. Em outros termos: o ser humano é o que apreende da cultura. A cultura cria a mente e a natureza humana. Isto significa que, para a teoria histórico-cultural, quando o primeiro veio a existir já encontrou uma cultura humana para torná-lo homem. É um total contrasenso. Mas, porque ninguém o notou? Aqui cabem algumas perguntas: o que veio primeiro: a mente humana ou a cultura humana? Quando o primeiro casal homo sapiens surgiu, já existia a cultura humana? E se a cultura humana pré-existiu ao homem, quem a criou, se não existiam mentes nem cultura? Podemos acreditar que Vykotsky não percebeu estas contradições na época em que construiu sua teoria. Mas isto seria muita ingenuidade e bonomia da nossa parte. Sabendo que o conceito de cultura é o conceito fundamental de sua teoria, podemos acreditar que Vykotsky realmente não pensou nestas questões? Provavelmente, pensou. Mas, como marxista-leninista, ele tinha ideais e objetivos comunistas globais. Para um marxista-leninista, imerso no “messianismo” marxista, o fim justifica os meios. Assim, seria mais sensato pensar que a sua teoria histórico-cultural foi desenvolvida a priori para se contrapor à teoria da educação cristã das sociedades democráticas.



9. A Hipótese da Tábula Rasa e a Teoria da Natureza Humana Inata



Pode-se ignorar a abordagem crítica que fazemos aqui da teoria histórico-cultural, mas não se pode ignorar a ciência, pois ela progride precisamente com base na substituição de teorias imperfeitas do passado por teorias mais perfeitas do presente. E no presente a teoria da tábula rasa (a formação social da mente, base da teoria de Vykotsky) já foi suplantada pela idéia oposta: a teoria da natureza humana inata, segundo a qual todos os seres humanos já nascem dotados de um conjunto de proto-idéias, sentimentos e necessidades emocionais inatas. Assim, a natureza humana não é formada a partir da cultura externa, pré-existente e oriunda do nada, mas a cultura é formada a partir da exteriorização da natureza humana inata; das necessidades humanas essenciais. Vejamos o exemplo da teoria das faculdades humanas fundamentais: emoção, intelecto e vontade. Impulsionado pelo desejo de alegria (a finalidade da existência humana), o homem cria as artes, em busca da beleza; cria as filosofias e as ciências, em busca da verdade, e cria a religião e a filantropia, em busca da bondade. A beleza, a verdade e o bem, inquestionavelmente, satisfazem desejos humanos e são fontes absolutas de alegria para todos os seres humanos. O desejo pela beleza e o talento para as artes são inatos, são componentes intrínsecos da natureza humana universal. São inúmeros, em toda a história e em todo o mundo, os exemplos de crianças prodígios, capazes de desenhar, pintar, compor, dançar, etc, natural e espontaneamente, antes de quaisquer ensinamentos formais. O talento para as artes, para os esportes, para a ciência, etc, são inatos. Isto explica as pinturas rupestres, os vestuários e instrumentos primitivos, etc. O acúmulo do conhecimento explica o progresso da cultura, progresso que se manifesta no aperfeiçoamento dos talentos humanos inatos.



10. Chomski, Pinker e a Morte da Hipótese da Tabula Rasa



A título de exemplificar, citemos apenas três pensadores contemporâneos, cujas teorias científicas desmontaram a base teórica da teoria histórico-cultural: Noan Chomski, Donald Brown e Stevem Pinker.

Chomski criou a teoria da linguagem inata, na qual demonstrou que todos os seres humanos já nascem com a capacidade potencial inata para a linguagem (como um software), assim também como diferentes espécies de aves manifestam cantos peculiares que os identificam. Assim também é o homem. A língua se aperfeiçoa paralelamente ao aperfeiçoamento da cultura, mas o que as palavras expressam são os desejos, os sentimentos e as necessidades humanas inatas e universais. Note-se que, em toda a história e em todos os lugares, as expressões faciais dos seres humanas são idênticas na manifestação dos mesmos sentimentos, tais como ira, alegria, tristeza, mágoa, desprezo, dor, etc. Universal e historicamente, os seres humanos também manifestaram e manifestam desejos e necessidades idênticas. E assim por diante.

Por sua vez, Donald Brown, em seu livro Human Universals (1991), compilou uma lista de cerca de 400 traços culturais universais presentes em todas as culturas primitivas e antigas do mundo, as quais se formaram independentemente umas das outras, demonstrando definitivamente a realidade de uma natureza humana inata e universal.

Comentando a obra de Brown, Steven Pinker, professor de psicologia da Universidade Harvard, dos Estados Unidos, em seu livro Tabula Rasa (Companhia das Letras, 2002) analisa e reafirma a realidade da natureza humana inata e universal, listando em seu livro os 400 traços culturais humanos universais (de Brow) presentes em todas as culturas estudadas pelos etnógrafos e pelos antropólogos culturais (Pinker cita uma lista com 400 universais humanos — traços culturais endêmicos desenvolvidos por culturas independentes e isoladas no tempo e no espaço umas das outras). Podemos ainda citar a teoria dos imperativos morais de Kant, entre muitos outros filósofos e cientistas cujas pesquisas e teorias confirmaram a realidade da natureza humana inata universal. Em conclusão, a pergunta: existe uma natureza humana inata universal, ou o homem nasce como um corpo carnoso vazio, uma folha de papel em branco? A resposta da ciência contemporânea é: Sim. Existe uma natureza humana inata universal. Logo, a teoria histórico-cultural de Vykotsky, em que pese sua aparente solidez e elegância teórica, é fundamentalmente falsa. E se sua base fundamental é falsa, a teoria não produzirá os resultados que promete, e deve ser alijada do sistema educacional brasileiro, que está em busca de uma teoria pedagógica e de um método pedagógico perfeitos a fim de aperfeiçoar-se. Concluindo, podemos dizer que a origem do caos pedagógico que assola o sistema educacional brasileiro está na confusão ideológica provocada pela guerra cultural entre o materialismo e o Cristianismo na sociedade ocidental.



11. A Psicologia Dividida e Conflitada.

A Escola Psicologizante e a Escola Familista



A Profª Tânia Zagury, pedagoga e mestre em educação, em livros como Limites sem Trauma, Sem Padecer no Paraíso, Os Direitos dos Pais, Educar Sem Culpa, O Professor Refém, entre outros, tem sistematicamente denunciado a profunda, longa e, muitas vezes, inadequada influência da psicologia na pedagogia. Em seu livro Sem Padecer no Paraíso, a Profª Tânia Zagury

“discute os principais problemas que envolvem a educação dos filhos na sociedade moderna, quando toda uma geração de pais foi influenciada por uma visão excessivamente psicologizante. As ambigüidades, as diferenças entre as regras estabelecidas pelos teóricos e o que acontece na realidade são o tema de seu livro, onde também critica a tirania de alguns especialistas que contribuíram para a disseminação de um dos maiores males da educação moderna — o psicologismo.”



Por sua vez, a Drª Guiomar Namo de Mello, doutora em educação pela Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), concordando com a Profª Tânia, escreveu:

“Este livro constitui um saudável exemplo de que é possível desenvolver, sem conservadorismo, um pensamento divergente das modas e manias autoproclamadas modernas. A autora mostra como as exigências estabelecidas pelos especialistas quanto à melhor forma de atingir esse objetivo — a educação — são, em geral, de pouca ajuda, ou mesmo dificultam a tomada de decisões equilibradas nas relações entre pais e filhos... O que provavelmente torna essa tarefa (a educação) mais complexa nos dias atuais é a ausência de um sistema único de valores, é o caráter pluralista, intensamente dinâmico das sociedades atuais, nas quais padrões de conduta e concepções de mundo disputam a hegemonia sem que uma delas prevaleça”.



Em seus livros, a Profª Tânia Zagury também tem sistematicamente defendido o estreitamento da parceria Família-Escola:



“Nossa sociedade está vivendo uma situação-limite: violência crescente, glamourização e abuso do uso de drogas, aumento de suicídio, depressão entre os jovens, crise ética, consumismo desenfreado, corrupção e impunidade... A única saída é formar em nossos filhos e alunos valores tão firmemente internalizados, que se tornem parte deles mesmos. Para isso é preciso ter, antes de tudo, reassegurados os direitos dos pais. É fundamental voltar a crer na força da influência da família.”



Eis as visões da Profª Tânia Zagury (mestre em educação, autora de 11 livros) e da Drª Guiomar Namo de Mello, doutora em educação e professora da PUC-SP, as quais contestam, por um lado, a influência profunda e “exagerada” da psicologia na pedagogia, influência que acabou por desnortear professores e pais; e por outro, enfatizam a importância da parceria Família-Escola. E ambas revelam ainda que o pensamento pedagógico brasileiro está dividido entre duas Escolas, que denominaremos aqui de Escola Psicologizante e Escola Familista-realista. Diante da crise do sistema educacional, há uma tendência entre professores e pais a adotarem as idéias da Escola Familista.

Evidentemente educação é aprendizagem, e aprendizagem tem a ver com psicologia. Portanto, não está se falando das teorias pedagógicas relativas ao processo psicológico da aprendizagem, mas às extrapolações e às inserções que alguns psicólogos materialistas têm feito na pedagogia, imiscuindo nela conceitos alheios acerca da origem e da natureza do homem e da finalidade da educação; chegando alguns, ao absurdo de afirmar que a finalidade da educação é a conscientização do homem quanto à sua situação de miséria e exploração, propondo como solução: a revolução socialista pela força. Como se o espírito revolucionário (rebelião social) e a violência social fossem elementos pedagógicos.



12. A Pedagogia Essencial ou Natural: Uma Teoria

e um Método Pedagógico Derivado da Natureza Inata do Ser Humano



A influência da psicologia na pedagogia é antiga, ampla e profunda. Por isso, não podemos abordá-la adequadamente aqui. Contudo, podemos apresentar uma síntese, como um contraponto essencial, acerca da finalidade da educação com base na teoria da natureza humana inata (já abordada anteriormente).

Uma das características universais constatadas pela antropologia cultural, pela etnologia e pela psicologia é a presença de 3 desejos essenciais na natureza humana: educação, família e prosperidade. Todos os seres humanos apresentam um desejo básico essencial: o desejo de ser feliz. Tudo o que fazem está direcionado para a realização desse desejo que, de tão universal e histórico, pode ser identificado com a própria finalidade da existência humana — ser feliz. Para ser feliz, o homem precisa exercer a sua criatividade, para ser criativo precisa ser livre e para ser livre precisa ser responsável. Sem responsabilidade (sem o cumprimento de seus deveres) ele não tem direito à liberdade (seus direitos), sem liberdade não pode ser criativo e sem o exercício de sua criatividade não pode ser feliz. Assim, seu desejo e seu objetivo de vida essencial é a felicidade, mas a felicidade não se revela como uma meta, mas como o resultado do cumprimento da responsabilidade; o cumprimento de seus deveres na vida. Por aqui já dá para perceber que o pensamento da sociedade atual (e, em parte, também o sistema educacional) parece caminhar na direção contrária à realização do desejo humano essencial (o desejo de felicidade plena): enfatiza os direitos e a liberdade, em vez de enfatizar os deveres e a responsabilidade. Responsabilidade com relação a quê? Com relação à realização dos três desejos essenciais da natureza inata dos seres humanos: o desejo de aperfeiçoar-se pela educação, o desejo de constituir uma família natural (e gerar uma descendência) e o desejo de prosperar materialmente. A ordem natural é: educação, família e prosperidade. Eis a idéia básica da Pedagogia Essencial e de sua metodologia. Ela tão somente constata a realidade universal e histórica dos 3 desejos essenciais da natureza humana, relaciona-os com o desejo universal e inato de felicidade e se propõe a auxiliar o homem a realizá-los, levando-o finalmente a atingir a felicidade plena. Assim, uma pedagogia natural se propõe a fornecer aos educandos elementos que auxiliem, facilitem e os encaminhem na direção da realização de seu desejo essencial de alegria; que será concretizado pela realização dos 3 desejos essenciais de natureza humana inata. Nesse contexto, tudo o que contribuí para a realização dos 3 desejos essenciais é uma virtude, e deve ser estimulada e premiada, e tudo o que se contrapõe à realização daqueles 3 desejos essenciais, é um vício, e deve ser desestimulado e punido. Aqui se aplica perfeitamente a teoria do reforço de Skinner, a qual já foi aceita e está sendo aplicada mundialmente. A questão, portanto, está na definição do que contribui ou não para a realização da felicidade através da concretização dos 3 desejos essenciais da natureza inata dos seres humanos.

Pensando bem, esta Pedagogia Essencial, ou Natural, sempre esteve em vigor em toda a sociedade humana. Ainda que inconscientemente muitos pedagogos utilizam-se dessa teoria e desse método (especialmente os educadores de índole religiosa), mas encontram em seu caminho obstáculos teóricos gigantescos introduzidos por psicólogos e pedagogos materialistas confusos, que, ao invés de contribuir para a realização do desejo essencial da natureza humana — a felicidade, através da realização dos 3 desejos essenciais — contrapõem-se a eles, inventando e impondo suas visões hipotéticas pessoais por mera pretensão doutoral.

Um exemplo clássico deste fato está em Piaget. Quando criou a Escola Livre de Genebra (a aplicação de sua teoria estruturalista da educação), Piaget suprimiu praticamente a presença e a autoridade do professor, supondo, talvez, que a educação se realizaria natural e automaticamente, como propunha Sócrates em relação à busca da verdade que jazia no interior do próprio homem. Assim, Piaget propôs que crianças-alunos fossem deixadas livres, sem orientação e sem direcionamento para que aprendessem sozinhas por suas próprias experiências. Foi um fracasso.

Passados 20 anos, pesquisas realizadas com aquelas primeiras crianças (já adultas) constataram que a quase totalidade delas havia se transformado em adultos medíocres, sem criatividade, indisciplinados, sem ideais e sem objetivos definidos na vida. O único daqueles alunos que se saíra bem na vida foi um aluno esportista que fora rigidamente disciplinado e educado por seu treinador, fato que demonstrou inequivocamente a importância e a necessidade da autoridade de um professor adulto que estabeleça limites e disciplina com competência e propriedade na Escola. Piaget ficou abatido com aqueles resultados desastrosos, mas não jogou sua hipótese no lixo. Pelo contrário, continuou divulgando-a e expandindo-a. E a hipótese estruturalista foi adotada por milhões de professores e escolas do mundo inteiro. A hipótese estruturalista, e seu conceito de escola livre, foi disseminada pelo mundo apoiada nos estudos de Piaget sobre o desenvolvimento psicológico das crianças (gradual e por etapas: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal). Os psicólogos e pedagogos aceitam a teoria de Piaget sobre o desenvolvimento da psicologia infantil, mas não a separam de sua teoria e de sua metodologia pedagógicas desastrosas, conforme o próprio Piaget constatou em sua experiência com a Escola Livre. Assim, embora as teorias de Piaget tenham representado uma contribuição à compreensão do desenvolvimento da psicologia infantil, sua teoria e sua metodologia pedagógicas, talvez, tenham trazido um mal muito maior, inspirando todas as idéias atuais quanto à redução do papel e da autoridade do professor na sala de aula. Muitas escolas, equivocadas, estão ensinando às crianças que os adultos são desnecessários, que elas não precisam deles e que podem aprender tudo e fazer tudo sozinhas. Este ensinamento é a semente do fim da disciplina e dos limites, cujo fruto é a rebelião social. Não estamos colhendo hoje os frutos daquela semente?

A problemática pedagógica atual é gigantesca, e não poderíamos abordá-la aqui em todas as suas facetas. Assim, propusemo-nos tão somente a desenvolver e apresentar uma nova perspectiva pedagógica, a Pedagogia Essencial, a qual propõe que a finalidade da educação e auxiliar o homem a encontrar a felicidade (seu sentido existencial), através da concretização dos 3 desejos essenciais de sua natureza inata: educação (crescimento pessoal), família (perpetuação da linhagem e da espécie) e prosperidade (progresso material).

A Sociedade Familista

A Sociedade Familista

A Crise da democracia e a sociedade do futuro



Prof. Leornes Ferreira

Jornalista-escritor e psicopedagogo



Desde a utopia do Paraíso Perdido, no Éden bíblico, a humanidade sonha com a sociedade ideal: verdadeira, justa, culta, pacífica e próspera. Na antiguidade arcaica o mito das sociedades comunitárias tribais constituiu o ideal social. Na antiguidade helênica, o mito da Idade do Ouro, o mito de Atlântida, a República de Platão, a Democracia ateniense, a Sociedade Espartana e a Sociedade Romana constituíram o ideal social dos Antigos. Veio a Idade Média, e o sonho continuou: a Sociedade Cristã Primitiva, A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, a Terra do Prestes João, a Sociedade Feudal Cristã, de Tomás de Aquino, a Cidade do Sol, de Campanela, a Utopia de Thomas More, e a Nova Atlântida, de Bacon. Na Idade Moderna, a Sociedade Científico-mecanicista, de Descartes a Rousseau, e a Sociedade Evangélica de Lutero, Wicliff e Calvino, constituíram o ideal social da época. Na Idade Contemporânea, a República Democrática Francesa e a Democracia Cristã Norte-americana tornaram-se os modelos sociais da humanidade. Surgiu então Karl Marx, e com base no ideal social da República Francesa e nas idéias ateístas e materialistas francesas, inglesas e alemãs, construiu uma nova ideologia (o marxismo) e um novo ideal social, a Sociedade Comunista Atéia, com o propósito explícito de extirpar da Terra o modelo social Democrata Cristão, a sociedade industrial liberal. Assim, o século XX viu o mundo dividir-se em dois blocos antagônicos, presenciou a guerra ideológica, as guerrilhas e a guerra fria da espionagem. O marxismo e o comunismo conquistaram 35 países e metade da humanidade; tornaram-se um império mundial, e pareciam próximos da conquista do mundo. Subitamente, porém, o império comunista desabou, arrastando com ele a credibilidade e o prestígio da ideologia marxista. Paralelamente ao avanço do marxismo-comunismo, os pensadores Deusistas desenvolviam novas teorias científicas, econômicas, políticas e sociais.

Atento ao desenvolvimento do pensamento e da sociedade humana, percebi que as novas teorias científicas e sociais do século XX constituíam os pilares teóricos de uma nova ideologia e de um novo modelo social: a Sociedade Familista, uma sociedade pós-comunista, pós-democrática, pós-industrial e pós-capitalista. Os fenômenos sociais atuais representam o fim dos totalitarismos e das democracias permissivas (ambos materialistas, de origem helênico-pagã), e o alvorecer da Sociedade Familista inspirada e derivada da ideologia Deusista, centrada na família e estruturada segundo a ética familiar. A sociedade Família (o Estado-família) não será baseado no permissivismo nem no totalitarismo, mas no responsabilismo (liberdade com responsabilidade). As relações familiares serão o modelo para todas as relacões sociais. A Sociedade Familista já está em plena construção na Terra, e reunirá os mais nobres sentimentos humanos, o mais alto nível de ciência, tecnologia, naturalismo e arte, ao mais alto padrão de fé, espiritualidade, pacifismo e moralidade da história humana. A Sociedade Familista representará a concretização de todos os ideais sociais da história humana, especialmente, o ideal social dos religiosos — O Reino de Deus na Terra — e a confirmação da previsão mística de Einstein: “A sociedade do século XXI será religiosa, ou não será nada.”

Em sua teoria do conflito intrapsíquico Freud propôs que a mente humana estava dividida entre duas tendências antagônicas — Id e Superego —, e que esse era o estado natural e eterno do homem. É certo que a natureza humana está dividida e conflitada, mas esse não é o estado original do homem. O conflito intrapsíquico resultou de um desvio ocorrido nos primórdios da civilização, a ruptura original estudada nos mitos de ruptura. E mais: que a divisão existente não é psíquica, entre Id e Superego, mas entre espírito/corpo e bem/mal; e que a natureza humana original é essencialmente boa. Prova disso é a luta histórica e universal da humanidade para eliminar o mal e construir uma sociedade justa, culta e pacífica. Esse ideal social comum da humanidade jamais foi realizado. Outra prova da dicotomia: o pensamento humano está dividido em duas correntes opostas e excludentes. E, provando a natureza antinatural do mal, até mesmo o materialismo foi constrangido a fornecer uma explicação para sua origem. No cristianismo: o pecado original; no marxismo: a teoria da propriedade original; no freudismo: o parricídio original; na psicologia transpessoal, o parto traumático original, entre outras hipótese aventadas pelos mitos de ruptura.

A humanidade está dividida em dois grupos caracterizados por idéias e ações opostas (materialismo-Deusismo; espada x arado). Assírios e caldeus Mesopotâmia), atenienses e espartanos, romanos e bárbaros (antiguidade), cristãos e pagãos (Idade Média), religiosos e cientistas (Renascença), monarquistas e iluministas (França), nazistas e democratas, comunistas e democratas (século XX).

Ao longo da história as duas correntes de pensamento tiveram seus expoentes intelectuais. Os pensadores materialistas (Caim), representados por Comte e Marx, saíram na frente, e sistematizaram uma teoria sociológica “científica” completa: a sociologia do conflito (mecanicista/materialista). Com base na ciência do século XIX, a sociologia mecanicista/materialista negou a Deus e aos valores espirituais, morais e éticos, predominando no mundo. O caos social e a decadência do mundo atual é a prova cabal de seu fracasso.

Por sua vez, os pensadores religiosos (Abel), representados por Weber e De Maestri, não dispondo ainda de uma teoria sociológica científica (organísmica/Deusista), continuaram defendendo a “sociologia” cristã agostiniana, fundamentada na Bíblia e na filosofia cristã. No ´seculo XXI precisamos retomar as verdades essencias da “sociologia” Deusista do passado, atualizando-as com base na nova ciência do século XX e XXI — organísmica, sistêmica, holística e bidimensional — sistematizando uma nova teoria sociológica organísmica/Deusista completa. Não importa se o materialismo, a sociologia mecanicista e a sociedade industrial e permissiva naufragaram. Os pensadores Deusistas já possuem um novo ideal social e uma nova ideologia e um novo ideal social: o Deusismo, e o Familismo, a Sociedade Familista. AS história das sociedades conflitadas e dividida está chegando ao fim. A Sociedade Familista é o sonho histórico de Deus (registrado pelas religiões do mundo) e da humanidade, registrado nas páginas das história do homem, e este sociedade dos sonhos já está emergindo sobre toda a Terra. E qualquer pessoa pode vê-la. Basta olhar com atenção para os novos horizontes teóricos e sociais que a história nos aponta.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Estatuto da Cooperativa COOPERNOVOMUNDO

Estatuto Social da Cooperativa Novo Mundo Global Territorial com nome fantasia COOPERNOVOMUNDO

Aprovado em Assembléia Geral de Constituição, realizado em xxxxx

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CAPÍTULO I
DO NOME; SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º - A Cooperativa Novo Mundo Global Territorial da sociedade civil de responsabilidade limitada constituída no dia xxxxxx, regula-se pela Lei, pelos princípios da autogestão e por este Estatuto, tendo,
a) sede administrativa em Guia Lopes da Laguna, foro jurídico na Comarca do Jardim MS;
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, em todo o estado do Mato Grosso do Sul;
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2º - A COOPERNOVOMUNDO tem por objetivos.

a) geração de trabalho e renda para os seus associados.
b) promover a inclusão social com desenvolvimento sustentável e solidário sem comprometer as gerações futuras.
c) preservar: a família, a paz, e a democracia.
d) promover cursos de capacitação: Sistema Territorial, educacional, cooperativista e profissional, palestra com certificado da COOPERNOVOMUNDO de Deusismo, cidadania e familismo para os associados e outros afins.
e) promover intercâmbio comercial, cultural, educacional, tecnológico com outros paises.
f) fomentar parcerias com outras cooperativas em rede, com os mesmos fins no território brasileiro e exterior.
g) organizar os Grupos: Fomentar matéria prima (agricultura familiar), Produção, Industrialização, Comercialização, Prestadores de serviços, dos cooperantes empreendedores por ramo de afinidade no rural e urbano;
h) garantir a participação da COOPERNOVOMUNDO nas iniciativas governamentais e não-governamentais que visem a melhora a qualidade de vida da população e a dignidade humana socialmente e econômica.

Parágrafo Único - A COOPERNOVOMUNDO não visará o lucro.


CAPÍTULO III
DOS COOPERANTES

A - ADMISSÃO, DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Art. 3º - Poderão associar-se à COOPERNOVOMUNDO quaisquer pessoas físicas, independente de: Cor, Raça, Sexo, Partido Político, e Religião desde que tenha o certificado art.2 d. para sua inclusão no quadro da cooperativa sem prejudicar os interesses e os objetivos dela.
Parágrafo único - O número de cooperantes não terá limite quanto ao máximo, mas não poderá ser inferior a 20 pessoas físicas.
Art. 4º - Para associar-se o interessado preencherá a respectiva proposta fornecida pela COOPERNOVOMUNDO, assinando-a com outro cooperante proponente,
Parágrafo único: O Conselho de Administração analisará a proposta e a deferirá, se for o caso, devendo o candidato assinar o livro de matrícula.
Art. 5º - Cumprindo o que dispõe o art.2 d e art. 4, o cooperante adquire todos os direitos e assume todos os deveres decorrentes da lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela COOPERNOVOMUNDO.
Art. 6º - São direitos dos cooperantes:
a) participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas forem tratados;
b) propor ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal ou às Assembléias Gerais medidas de interesse da COOPERNOVOMUDO;
c) demitir-se da cooperativa quando lhe convier;
d) solicitar informações sobre seus débitos e créditos
e) solicitar informações sobre as atividades da COOPERNOVOMUNDO e, a partir da data de publicação do edital de convocação da Assembléia Geral Ordinária, consultar os livros e peças do Balanço Geral, que devem estar à disposição do cooperante na sede da COOPERNOVOMUNDO;
f) participar dos Grupos de respectivos,
Art. 7º - São deveres dos cooperantes:
a) subscrever e integralizar as quotas-partes do capital nos termos deste Estatuto e contribuir com as taxas de serviço e encargos operacionais que forem estabelecidos;
b) cumprir com as disposições da lei e do Estatuto, bem como respeitar as resoluções tomadas pelo Conselho de Administração e as deliberações das Assembléias Gerais;
c) realizar com a COOPERNOVOMUNDO as operações econômicas que constituam sua finalidade;
d) zelar pelo patrimônio material e moral da COOPERNOVOMUNDO.
Art. 8º - O cooperante responde subsidiariamente pelos compromissos da COOPERNOVOMUNDO até o valor do capital por ele subscrito e o montante das perdas que lhe couber.

B - DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO

Art. 9º - A demissão do cooperante dar-se-á a seu pedido, formalmente dirigido ao Conselho de Administração da COOPERNOVOMUNDO.
Art. 10º - A eliminação do cooperante, que será realizada em virtude de infração de lei ou deste Estatuto, será feita por decisão do Conselho de Administração, depois de notificação ao infrator, devendo os motivos que a determinaram ser registrados no livro de matrícula e assinado pelo Presidente.
Art. 11 - A exclusão do cooperante será feita:
por morte;
por incapacidade civil não suprida; ou
por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na COOPERNOVOMUNDO.
Art. 12 - O ato de eliminação do cooperante e aquele que promover a sua exclusão nos termos do inciso “c” do artigo anterior serão efetivados por decisão do Conselho de Administração, mediante termo firmado pelo Presidente no documento de matrícula, com os motivos que o determinaram e remessa de comunicação ao interessado, no prazo de 30 dias, por processo que comprove as datas de remessa e recebimento.
Art. 13 - A associação à COOPERNOVOMUNDO não caracteriza vínculo empregatício.
Art. 14. - Em qualquer caso de demissão, eliminação ou exclusão, o cooperante só terá direito à restituição do capital que integralizou, corrigido de acordo com o que for definido no Regimento Interno, das sobras e de outros créditos que lhe tiverem sido registrados, não lhe cabendo nenhum outro direito.
Parágrafo único - A critério do Conselho de Administração, os direitos do cooperante demitido, eliminado ou excluído serão devolvidos após a Assembléia de aprovação das contas do exercício.
Art. 15 - Os atos de demissão, eliminação ou exclusão acarretam o vencimento e imediata cobrança das dívidas do cooperante na COOPERNOVOMUNDO, cuja liquidação caberá ao Conselho de Administração decidir.

CAPÍTULO IV
DO CAPITAL

Art. 16 - O capital da COOPERNOVOMUNDO, representado por quotas-partes, não terá limite quanto ao máximo e variará conforme o número de quotas-partes subscritas,

§ lº - O capital é subdividido em quotas-partes no valor de R$1,00 cada uma,
§ 2º - A quota-parte é indivisível e intransferível, não podendo ser negociada de modo algum, nem dada em garantia, e sua subscrição, integralização ou restituição será sempre escriturada no livro de matrícula.
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CAPÍTULO V
DA ASSEMBLÉIA GERAL

A - DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 18 - A Assembléia Geral dos Cooperantes, Ordinária ou Extraordinária é o órgão supremo da COOPERNOVOMUNDO, cabendo-lhe tomar toda e qualquer decisão de interesse da entidade. Suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.
Art. 19 - A Assembléia Geral será habitualmente convocada e dirigida pelo Presidente, após deliberação do Conselho de Administração.
§ lº - Poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal, se ocorrerem motivos graves e urgentes ou, ainda, após solicitação não atendida, por pelo menos 1/5 dos cooperantes em pleno gozo de seus direitos sociais;
§ 2º. - As Assembléias Gerais serão convocadas por editais, através da veiculação em jornais de circulação local, com antecedência mínima de 10 dias, com o horário definido para três convocações , sendo de uma hora o intervalo entre elas;
§ 3º - O quorum para a instalação das Assembléias Gerais é o seguinte:
a) 2/3 dos cooperantes, em primeira convocação;
b) metade mais um dos cooperantes, em segunda convocação;
c) mínimo de 10 cooperantes, em terceira convocação.
Art. 20 - Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das contas, o Presidente da COOPERNOVOMUNDO, logo após a leitura do Relatório do Conselho de Administração, as peças contábeis e o parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um cooperante para coordenar a reunião.
Art. 21 - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá ser registrado no livro de atas.
Art. 22 - As decisões nas Assembléias Gerais serão tomadas por maioria de voto dos cooperantes presentes, tendo cada cooperante direito a 1 voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes.

B - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 23 - A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará, obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 3 primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos:
a) Relatório da Gestão;
b) Balanço Geral;
c) Demonstrativo das sobras apuradas, ou das perdas, e Parecer do Conselho Fiscal; e
d) Plano de atividades da cooperativa para o exercício seguinte.

C - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 24 - A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário, podendo deliberar sobre qualquer assunto de interesse da COOPERNOVOMUNDO, desde que mencionado no edital de convocação.

D – ASSEMBLÉIA DOS GRUPOS DE FOMENTO A PRODUÇÃO, PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMERCIALIZAÇÃO E PRESTADORA DE SERVIÇOS

Art. 25 - A Assembléia dos Grupos de FOMENTO A PRODUÇÃO, PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMERCIALIZAÇÃO E PRESTADORA DE SERVIÇOS realizar-se-á sempre que necessário; podendo deliberar sobre assuntos específicos dos Grupos.

E - PROCESSO ELEITORAL

Art. 26 - Sempre que for prevista a ocorrência de eleições, o Conselho Fiscal, com a antecedência de 1 mês, criará um Comitê Especial composto de três dos seus membros, todos não candidatos a cargos eletivos na COOPERNOVOMUNDO os trabalhos em geral, relativos à eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
Parágrafo único - Na impossibilidade de participação dos Membros do Conselho Fiscal conforme proposto no caput, ficam os integrantes do referido conselho responsáveis pela indicação dos componentes do Comitê Especial de organização do processo eleitoral.

CAPÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO SOCIAL

Art. 27 - A COOPERNOVOMUNDO definirá, através de um Regimento interno aprovado em Assembléia Geral, a forma de organização do seu quadro social.

CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO

A - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 28 - O Conselho de Administração é a hierarquia administrativa, sendo de sua competência e exclusiva responsabilidade a decisão sobre todo e qualquer assunto de ordem econômica ou social, de interesse da COOPERNOVOMUNDO, nos termos da lei; deste Estatuto e de recomendações da Assembléia Geral.
Art. 29 - O Conselho de Administração será composto por 4 membros, todos cooperantes no gozo de seus direitos sociais, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 2 anos; ocupando um dos cargos de Presidente; Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro, conforme apresentação em chapa.
Parágrafo único - Não podem fazer parte do Conselho de Administração os parentes entre si até segundo grau, em linha reta ou colateral.
Art. 30 - Ao Presidente competem, entre outros, os seguintes poderes e atribuições:
a) dirigir e supervisionar todas as atividades da COOPERNOVOMUNDO;
b) baixar os atos de execução das decisões do Conselho de Administração;
c) assinar, juntamente com o Secretário, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações;
d) representar ativa e passivamente a COOPERNOVOMUNDO em juízo e fora dele;
e) representar os cooperantes como solidário nos financiamentos efetuados por intermédio da COOPERNOVOMUNDO, conforme as limitações da lei e deste Estatuto;
f) verificar periodicamente o saldo de caixa;
g) assinar os cheques bancários junto com o tesoureiro.
Art. 31 - Ao Vice-Presidente compete trabalhar na coordenação administrativa da COOPERNOVOMUNDO, atuando em parceria com o Presidente e substituindo-o em seus impedimentos inferiores a 90 dias.
Parágrafo único - Nas ausências superiores ao prazo estabelecido no caput, os remanescentes no Conselho de Administração convocarão Assembléia para preenchimento da vacância,
Art. 32 - Ao Secretário compete auxiliar os trabalhos e orientar a lavratura das atas das reuniões do Conselho Administrativo e da Assembléia Geral, responsabilizando-se pela guarda de livros, documentos e arquivos permanentes e, ainda, assinar em conjunto com o presidente contratos e demais documentos constitutivos de obrigações.
Art. 33 - Ao Tesoureiro compete assinar os cheques bancários em conjunto com o Presidente e verificar, permanentemente, o saldo de caixa e o movimento financeiro da COOPERNOVOMUNDO, inclusive do Fundo Rotativo.
Art. 34 - O Conselho de Administração criará comitês especiais para organizar, planejar e coordenar os cooperantes interessados em participar dos empreendimentos de geração de renda, reunindo-os em grupos de cada categoria.

CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO FISCAL

Art. 35 - Os negócios e atividades da COOPERNOVOMUNDO serão fiscalizados por um Conselho Fiscal constituído de 3 membros efetivos e 3 suplentes, todos cooperantes, eleitos anualmente pela Assembléia Geral em regime de maior votação, não havendo apresentação de chapas, sendo encaminhados como efetivos os 3 mais votados e como suplentes o quarto, o quinto e o sexto na seqüência da votação.
§ lº - Os cooperantes não podem exercer cumulativamente cargos nos Conselhos de Administração e Fiscal;
§ 2º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal os parentes entre si e dos Conselheiros de Administração até 2º grau;
§ 3º - O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, com a participação de 3 de seus membros;
§ 4º - Para o desempenho de suas funções, terá o Conselho Fiscal acesso a quaisquer livros, contas e documentos independentemente da autorização do Conselho de Administração.

CAPÍTULO IX
DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE

Art. 36 - A COOPERNOVOMUNDO deverá ter os seguintes livros:
a - Com termos de abertura e encerramento subscritos pelo Presidente:
1 - matrícula;
2 - presença de cooperantes nas Assembléias Gerais;
3 - atas das Assembléias Gerais;
4 - atas do Conselho de Administração;
5 - atas do Conselho Fiscal.
b - Autenticados pela autoridade competente:
1 - livros fiscais;
2 - livros contábeis.
§ 1º - No Livro de Matrícula, os COOPERNOVOMUNDO antes serão inscritos por ordem cronológica de admissão, dele constando: nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão, escolaridade, cursos, endereço, data de admissão e - quando for o caso - de demissão a pedido, eliminação ou exclusão.
§ 2º - A escrituração do Fundo Rotativo será feita em livro próprio, ao qual serão afixados os extratos de movimentação da conta-corrente exclusiva.

CAPÍTULO X
DO BALANÇO GERAL, DESPESAS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS

Art. 37 - A apuração dos resultados do exercício social e o levantamento do balanço geral serão realizados no dia 31 de dezembro de cada ano.
§ lº - Os resultados positivos serão distribuídos da seguinte forma:
a) 10 % ao Fundo de Reserva;
b) 40 % ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES;
c) 10 % ao Fundo Rotativo;
d) 20 % distribuídos aos cooperantes na gestão COOPERNOVOMUNDO, salvo decisão em contrário da Assembléia Geral Ordinária;
e} 20 % investimento

Art. 38 - São Fundos da COOPERNOVOMUNDO:
a) Fundo de Reserva destinado a reparar perdas do exercício;
b) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES destinado à prestação de serviços aos cooperantes e seus familiares, podendo ser prestados mediante convênio com entidades especializadas;
c) Fundo Rotativo destinado a empréstimos para os cooperantes, em regime de fiança solidária, destinados à aquisição de capital de giro e bens de produção junto aos empreendimentos populares.
§ lº - O Fundo Rotativo será formado, inicialmente, com o resultado líquido da venda “diversos”;
§ 2º - A COOPERNOVOMUNDO fará campanhas específicas para aporte de recursos para incremento do saldo do Fundo Rotativo;
§ 3º - O Fundo Rotativo poderá ser acrescido por doações e convênios;
§ 4º - Os juros e a metodologia dos empréstimos serão definidas e aprovadas por cooperantes com atividades nos Grupos de Produção;
§ 5º - Os recursos do Fundo Rotativo serão movimentados em conta-corrente no Banco de Credito COOPERNOVOMUNDO e ou Banco do Brasil aberta com essa exclusiva finalidade.

CAPÍTULO XI
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 39 - A COOPERNOVOMUNDO se dissolverá de pleno direito:
a) quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os cooperantes, totalizando o número de 2/3 dos cooperantes presentes, com direito a voto, não se disponham a assegurar a continuidade da COOPERNOVOMUNDO, desde que estejam presentes mais de 50% dos cooperantes;
b) devido à alteração da sua forma jurídica;
c) pela redução do número de cooperantes a menos de vinte;
d) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte dias).
Parágrafo único - A Assembléia Geral nomeará um ou mais liquidantes e um Conselho Fiscal de 3 membros para proceder à liquidação.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 40 - A Assembléia Geral aprovará um Regimento Interno discutido pelos cooperantes a partir da realidade da COOPERNOVOMUNDO.
Parágrafo único – Os casos omissos serão resolvidos de acordo com os princípios doutrinários e os dispositivos legais, ouvida a Organização das Cooperativas do Distrito Federal – OCDF.

Este Estatuto foi aprovado em Assembléia de Constituição, realizada em XX/XX/2009.

Colaborador e parceiro

eduardo.rossi.ms@hotmail.com

Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

Pesquisa feita na biblia online sobre do mundo por isso nossa proposta é de um Novo Mundo aonde Deus e os seus possam interagir entre Terra e Céu, podemos dizer a salvação esta proxima para todos que queiram entrar

Pesquisa de do mundo na Bíblia (Almeida Corrigida e Revisada Fiel). Exibindo 1 - 50 de 98 versículos encontrados:
Clique nas referências para ler o capítulo inteiro.
1Sa 2:8 -
Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
2Sa 22:16 -
E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se descobriram; pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento das suas narinas.
Job 18:18 -
Da luz o lançarão nas trevas, e afugentá-lo-ão do mundo.
Job 37:12 -
Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.
Sal 17:14 -
Dos homens com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida, e cujo ventre enches do teu tesouro oculto. Estão fartos de filhos e dão os seus sobejos às suas crianças.
Sal 18:15 -
Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao sopro das tuas narinas.
Sal 19:4 -
A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
Sal 24:1 -
DO Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.
Sal 33:8 -
Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.
Sal 49:1 -
OUVI isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo,
Sal 77:18 -
A voz do teu trovão estava no céu; os relâmpagos iluminaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
Sal 96:13 -
Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.
Sal 98:9 -
Perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com eqüidade.
Pro 8:26 -
Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo.
Ecl 3:11 -
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Isa 14:21 -
Preparai a matança para os seus filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e nem possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades.
Isa 18:3 -
Vós, todos os habitantes do mundo, e vós os moradores da terra, quando se arvorar a bandeira nos montes, o vereis; e quando se tocar a trombeta, o ouvireis.
Isa 24:4 -
A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.
Isa 26:9 -
Com minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.
Isa 26:18 -
Bem concebemos nós e tivemos dores de parto, porém demos à luz o vento; livramento não trouxemos à terra, nem caíram os moradores do mundo.
Isa 27:6 -
Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo.
Isa 38:11 -
Disse: Não verei ao Senhor, o Senhor na terra dos viventes; jamais verei o homem com os moradores do mundo.
Jer 25:26 -
E a todos os reis do norte, os de perto, e os de longe, tanto um como o outro, e a todos os reinos do mundo, que estão sobre a face da terra, e o rei de Sesaque beberá depois deles.
Lam 4:12 -
Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.
Mat 4:8 -
Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
Mat 5:14 -
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Mat 13:35 -
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.
Mat 13:38 -
O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;
Mat 13:39 -
O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
Mat 18:7 -
Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mat 24:3 -
E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
Mat 24:14 -
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Mat 24:21 -
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
Mat 25:34 -
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mar 14:9 -
Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
Luc 1:70 -
Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
Luc 4:5 -
E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
Luc 11:50 -
Para que desta geração seja requerido o sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado;
Luc 12:30 -
Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
Luc 16:8 -
E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
Luc 21:26 -
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
Joa 1:29 -
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Joa 3:19 -
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Joa 4:42 -
E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
Joa 6:33 -
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
Joa 6:51 -
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
Joa 8:12 -
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Joa 9:5 -
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Joa 9:32 -
Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.
Joa 15:18 -
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.

Joa 15:19 -
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Joa 16:8 -
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Joa 16:11 -
E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
Joa 16:28 -
Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
Joa 17:6 -
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
Joa 17:14 -
Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Joa 17:15 -
Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Joa 17:16 -
Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Joa 17:24 -
Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
Ato 15:18 -
Conhecidas sào a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras.
Ato 17:24 -
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;
Ato 17:31 -
Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Rom 1:20 -
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Rom 4:13 -
Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Rom 10:18 -
Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles,E as suas palavras até aos confins do mundo.
Rom 11:12 -
E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!
Rom 11:15 -
Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?
Rom 12:2 -
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
1Co 2:12 -
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
1Co 5:10 -
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
1Co 7:33 -
Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher.
1Co 7:34 -
Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.
2Co 7:10 -
Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Gal 4:3 -
Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.
Efe 1:4 -
Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
Efe 2:2 -
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Col 2:8 -
Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
Col 2:20 -
Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:
Heb 4:3 -
Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse:Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
Heb 9:26 -
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
Tia 1:27 -
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
Tia 2:5 -
Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Tia 4:4 -
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
1Pe 1:20 -
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
2Pe 2:20 -
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
2Pe 3:6 -
Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
1Jo 2:15 -
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
1Jo 2:16 -
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
1Jo 3:17 -
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
1Jo 4:3 -
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.
1Jo 4:4 -
Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
1Jo 4:5 -
Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.
1Jo 4:14 -
E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
1Jo 4:17 -
Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
Apo 11:15 -
E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
Apo 13:8 -
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apo 16:14 -
Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
Apo 17:8 -
A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.