quarta-feira, 24 de março de 2010

Coréa do Norte

CORÉIA DO NORTE



NOME Coréia do Norte
POPULAÇÃO 22,6 Mil.
CAPITAL Pyongyang
GOVERNO Regime Ditatorial
VÍTIMAS 2 Milhões de
Mortos


Coréia do Norte - Criação

Q U I Z

Você sabe que o Kim Il Sung tem um avião
particular que viaja o mundo só para satisfazer
seus desejos particulares ?

É verdade. São vinhos, champangnes, caviar e
guloseimas para seu delite pessoal, enquanto mais
da metade (mais 50%) passam fome (desnutrição).

Fonte: Revista Veja (confira você)


A Republica Popular e Democratica da Coréia (RPDC) foi criada em 9 de setembro de 1948 na parte do país que se estende ao norte do Paralelo 38. Nos termos de um acordo assinado com os americanos em 1945, a URSS havia sido encarregada de administrar "provisoriamente" essa zona, enquanto os E.U.A administrariam a Coréia Meridional, ao sul do mesmo paralelo.
Muito rapidamente, a Coréia do Norte revelou-se como o Estado comunista mais fechado do mundo. As autoridades soviéticas depressa vedaram o acesso ao Norte a qualquer representante da comunidade internacional.
Esse isolamento iria acentuar-se ainda mais durante os dois primeiros anos de existência da RPDC.
Finalmente, a guerra do norte desencadeou em 25 de junho de 1950 - e que ainda não esta terminada, pois somente um armístico foi assinado, em 27 de julho de 1953, com as tropas da ONU - agravou o peso das mentiras, da desinformação e da propaganda, assim como a extenção a praticamente todos os aspectos da vida do país das áreas normalmente abrangidas pelo chamado segredo de Estado.
Todavia, não é só a guerra que esta em causa: a natureza intríseca do regime comunista norte-coreano, fechado sobre si próprio até mesmo em relação ao mundo comunista (com efeito, durante o conflito sino-soviético, o regime tergivesou todo o tempo, sem perder de uma forma clara ou duradoura para qualquer dos lados), e também o receio, um pouco na linha dos comunistas albaneses e cambojanos, de ver a influência do mundo corromper a "unidade ideologica do povo e do Partido", explicam que o Estado Norte-Coreano merece muito bem o nome que por vezes lhe é conferido, de "reino eremita". Além disso, esse autismo politico foi teorizado através da ideologia chamada do "Djutché", ou seja, do domínio de si próprio, da independência e até da auto-suficiência, ideologia qua passa a fazer oficialmente parte dos estatutos do Partido do Trabalho Coreano a aprtir do seu V Congresso, em novembro de 1970.
Nessas condições, e menos do que em qualquer outro lugar, não se pode ter a esperança de produzir informações globais e pormenorizadas acerca das realidades da repressão na Coréia do Norte, até porque nunca foi possivel constituir, nem no interior, nem no exterior do país, uma oposição ativa que pudesse, como aconteceu na URSS e nos países do Leste Europeu, recolher e difundir informações. Temos que nos contentar com os ecos oficias, que é preciso interpretar ou decifrar, com os testemunhos de fugitivos, em número crescente desde a alguns anos, é verdade, mas durante muito tempo pouco numerosos, com dados recolhidos pelos serviços de informação dos países vizinhos, muito particularmente pela Coréia do Sul. Dados que convém, evidentemente, manejar com precaução.

Antes da Constituição do Estado Comunista

O comunismo coreano não foi fundado por Kim II Sung, ao contrário do que afirmam as hagiografias que a população norte-coreana é obrigada a engolir desde a infância. O seu nascimento é mais antigo, uma vez que em 1919 existiam dois grupos que se reclamavam bolchevistas. Uma vez que Moscow não deu o seu aval imediato a nenhuma das suas facções, a luta entre ela foi feroz. As primeiras vítimas do comunismo coreano são, portanto, os próprios comunistas. Guerrilheiros antijaponeses do "PC Coreano pan-russo", conhecidos como "grupo Irkutsk", confrontaram-se de armas na mão com outros guerrilheiros de um grupo que fundara um "Parido Comunista Coreano" em julho de 1921. O caso fez várias centenas de mortos e obrigou o Komitern a sair da sua reserva e a tentar impor a unidade do movimento coreano.
Os comunistas coreanos estiveram frequentemente na linha de frente na luta contra os japoneses (recordemos que, em 1910, o Japão fez da Coréia uma colônia), e a ferocidade da repressão colonialista causou numerosas vítimas nas suas fileiras. No entanto, é difícil não atribuir aos próprios comunistas coreanos uma parte dos quadros formados no estrangeiro e a vontade possivelmente heróica - mas de consequencias catastroficas - de organizar manifestações em dias de importância simbólica, como o 1 de maio, devem ser postos em causa.
Kim Il Sung, simples comandante de uma unidade de guerilha antijaponesa nos confins da Manchuria, é escolhido pelos Sovieticos, em detrimento de comunistas que militavam no interior do país havia muito tempo. Em setembro de 1945, em Pyongyang, ocorreram diversos assassinatos de de quadros comunistas que se opõea Kim Il Sung, como Hyon Chun Hyok. Algumas dezenas ? Algumas centanas ? Ainda não se sabe.
Os nacionalistas, que em Pyongyang, nesse inverno de 1945-1946, ainda tinha direito de cidadania, foram também perseguidos e presos. Cho Man Sik, um dos líderes, foi perseguido, preso e executado.
A repressão exerce-se igualmente sobre a população. Nessa parte setentrional do país, os sovieticos forjam praticamente de alto a baixo um Estado à sua imagem: reforma agrária para abrir caminho a coletivização, partido único, enquadramento ideologico da população em associações de massa e etc.Qualquer adversário político, qualquer proprietário de terra, qualquer opositor à reforma agrária, qualquer cidadão suspeito de ter colaborado com os japoneses, é perseguido. No entanto, é difícil na conta do comunismo as vítimas de uma depuração que, provavelmente, não teria sido menos severa nas mãos dos dirigentes nacionalistas. Aliás, a implementação do regime, numa primeira fase, dá origem menos a um banho de sangue do que à fuga para Sul de centenas de milhares de pessoas pertencentes às camadas sociais à qual nos referimos acima, e todos aqueles que temiam por suas vidas e pelos seus bens. Embora o fechamento do Norte a organismos internacionais ou provenientes da zona sul se faça muito rapidamente, continua a ser fácil passar para o Sul, mais ou menos facilmente até 1948.

Vítimas da Luta Armada

Essa fuga, possivel durante os três primeiros anos de existência de um poder que ainda não se afirma como Estado, não significa que os dirigentes comunistas tenham renunciado a uma "comunização" geral da população da península. Consideravam, com efeito, como provável e próxima a unificação, em seu benefício, da Coréia. Os arquivos recentemente abertos em Moscou mostram um King II Sung impaciente por derrubar aqueles a quem eles chamam de "marionetes" dos americanos: As "marionetes" em questão tem um exercito muito mais fraco que o do Norte.
Kim Il Sung insiste, pois, junto a Stalin, que dá finalmente luz verde no fim do inverno de 1949-1950. Em 25 de de junho de 1950, ocorre a premeditada invasão. As tropas norte-coreanas invadem o sul de surpresa. É o inicio de uma guerra terrível que fará mais de meio millhão de mortos, na totalidade da população Corena, sendo 400.000 mortos e um pouco mais de feridos entre os chineses vindos em socorro aos norte-coreanos quando se veêm ameaçados de uma derrota total face as tropas da ONU comandadas pelo general MacArthur, pelo menos 200.000 mortos entre os soldados norte-coreanos, 50.000 entre os sul-coreanos, mais 50.000 americanos, além de milhões de desabrigados. O batalhão francês contara com 300 mortos e 800 feridos.
Raras são as guerras cuja origem está tão obviamente ligada à vontade comunista de expandir - para o bem do povo - a sua zona de influência...Na época, numeros intelectuais franceses de esquerda - Jean Paul Satre, por exemplo - apoiaram a posição comunista, fazendo da Coréia do Sul o agressor de um país pacífico. Hoje, principalmente graças aos estudos dos arquivos à nossa disposição, já não se permite a dúvida: esses sofrimentos e outros, como os que suportaram os prisioneiros (6000 soldados americanos e quase outros tantos proveninentes de outros países, na maior parte sul-coreano, morreram na prisão) ou como o calvário do pessoal diplomático francês e inglês que ficou em Seul, preso e depois deportado pelas tropas norte-coreanas os dos missionários que trabalhavam na Coréia do Sul, igualmente deportados, devem ser postos na conta do Comunismo.

Terrorismo após a Guerra da Coréia

Sabemos que acabo de três anos de guerra foi assinado, em julho de 1953, uma armistico que estabelecia uma zona desmilitarizada entre as duas Coréias, mais ou menos sobre a linha de partida do conflito, ou seja, o Paralelo 38. Um armístico, e não paz. A continuação de incursões e ataques por parte da Coréia do Norte causou numerosas vítimas. Entre os golpes desferidos pelo Norte contra o Sul e que visaram tanto civis como militares, podemos citar o ataque, em 1968, por um comando de 31 homens, ao palácio presidencial sul-coreano (um único sobrevivente entre os assaltantes), o atentado de Rangoon, na Birmânia, dirigido em 9 de outubro de 1983 contra sul-coreanos - ou a expliosão, em pleno vôo, de um avião da Koreia Air Line, en 29 de novembro de 1987, com 115 pessoas a bordo.
A Coréia do Norte não é suspeirta, é culpada. Uma terrorista










CORÉIA DO SUL
CORÉIA DO NORTE

82% dos jovens nas Universidades.

Renda Per capita de U$ 17.900

País obcecado por educação. Todas as salas são equipadas com telão de Plasma. Laboratórios de computação com máquinas de última geração ligadas a Internet.

65% das escolas com piscina olimpica.

85% dos domicilios tem acesso a Internet.

O salário médio de um professor do ensino fundamental é de US$ 6.000 (R$16.200), 6x mais que o Brasileiro e infinitamente superior ao vizinho comunista.

Curiosidades:

Numa pesquisa feita pela Universidade Nacional de Seul, chegou a uma conclusão interessante: Na Coréia do Sul, o professor é visto como "o melhor partido para se casar".
















Fonte Revista Veja
(edição:1892, 16/02/2005)
50% das Crianças com menos de 5 anos
sofre de desnutrição. 10 mil crianças
morrem por mês, segundo fontes da Cruz Vermelha Alemã.
Renda per capita de U$ 760
6 vezes menor que a brasileira.

Kim serve comida francesa em festas
suntuosas.

O País é totalmente isolado do mundo.
Internet é crime e pode dar cadeia. Fotografias
não são permitidas e devem ser autorizadas por
autoridades.

Destina 30% do já parco produto interno
bruto a gastos militares. O dinheiro dá
sustento ao 4 maior exército do mundo
(1,2 milhão de soldados).

Financiou a construção de 10 misseis de
longo alcance, capaz de levar bomba
atômica até a ilha do Havaí.

Coréia do Norte é hoje um país
dependente de ajuda externa,
sobretudo em alimentos.
Os "imperialistas" enviam milhões
de toneladas em cereais de ajuda
humanitária as vítimas da fome.
Se não existisse essa ajuda do
mundo "burguês" a população
norte-coreana sofreria fome de
consequencias terríveis.

Bizzarices:

Fanático por filmes norte-americanos.
Mandou sequestrar um casal cineasta
sul-coreano para que o casal lhes
ensinasse a escrever e dirigir filmes.

Mantém um avião com a missão exclusiva
de buscar produtos importados,
como vinhos franceses e guloseimas
para seu uso privativo.

Fonte: Revista Veja
(edição:1892, 16/02/2005)




WEB SITES SOBRE A
CORÉIA DO NORTE: NOTÍCIAS DA
CORÉIA DO NORTE
AntiKorea.Com

Aliança para os Direitos
Humanos na Coréia do Norte

North Korea Special
Collection

Guia de Bombas da
Coréia do Norte

Coréia do Norte e Bombas
de destruição em Massa

Míssel Balistico
Taipe oDong II
Jornalista Brasileiro em "visita"
a Coréia do Norte

Bizaro reinado do eremita (Time)

Fotos da guerra da Coréia
(The Guardian)

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