terça-feira, 19 de outubro de 2010

A importante decisão do Partido Verde

A importante decisão do Partido Verde



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Gerhard Erich Boehme

boehme@folha.com.br

boehme@globo.com

boehme@r7.com

http://gboehme.blogspot.com/





"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)



"Prefiro a fantasia individual ante a ilusão coletiva, pois esta irá se impor e limitar não apenas a possibilidade de eu concretizar minhas fantasias através de minha criatividade e talento, como também irá retirar de mim a liberdade, a vida e o patrimônio." (Gerhard Erich Boehme)





Desculpem-me, mas o texto, escrito pelo Sr. Leonardo Boff no Carta Capital, ver abaixo, é pautado na ilusão ou é de fato desonesto, ou ainda lhe faltou entendimento do que é democracia e o que de fato leva ao desenvolvimento de uma nação e a leva a sustentabilidade.





1. É fundamental o PV se afastar do PT.



Democracia, esta é a razão pela qual os membros do PV – Partido Verde devem se afastar do PT – Partido dos Trabalhadores, pelo que o Sr. Leonardo Boff escreve, ele deseja ver o PT unido ao PV, como se a luta pela sustentabilidade fosse compatível com um partido que limita a liberdade, prega o gigantismo e inchaço do Estado – atropelando leis e regulamentos, inclusive a Lei de Crimes Ambientais e o Código Florestal, promove o clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e seu socialismo de privilegiados, e nos afasta da democracia, posto que promove a oclocracia.



E não vou entrar no mérito do direito a vida, o que levou ao amplo debate e, não como boato, mas constatação de fatos e declarações, nos levou ao 2º Turno e fortalecimento do PV no cenário político nacional.



O PV tem um projeto para o Brasil e para os brasileiros, o PT tem um projeto de poder, e sobre este tema “podê” recomendo que leiam atentamente o artigo do Prof. Cândido Prunes “O poder tende a corromper” que apresento abaixo. É um artigo fundamental para se entender o PT da atualidade e o que podemos esperar dele com a candidata pré-fabricada, a Sra. Dilma Vana Russév Linhares.



2. O Brasil é real e não um palanque



O PV conquistou expressiva maioria nestas eleições, fez por merecer, pois veio com propostas e um debate voltado a solução dos entraves brasileiros, sem invocar o populismo, com promessas irrealizáveis ou que penalizam o trabalhador brasileiro.



Veio com uma figura política, na pessoa da Marina Silva, que é de fato um referencial, pela sua vida política referendada através das urnas, pela valorização da educação, pelo exemplo de vida, etc.. E humana, com suas falhas e seus “lamentalvelmente”. Mas sem falsidade, sem ser caricata, sem ser “palanqueira”, nos dois sentidos da palavra, e sem patrocinador, sem os apelos que levam o brasileiro a fuga da realidade, explorando de um lado o lado individual (o paraíso) com um consumismo fantasioso e outro coletivo (a utopia).



3. Devemos nos posicionar contra a “cultura da lombada” do PT



Ele, o Sr. Leonardo Boff, prega a oclocracia, termo que explico abaixo e o mais grave, anseia o desenvolvimento atuando no efeito, e não na causa, segue a “cultura da lombada”. Prega a distribuição de renda, mas não se dá conta que com o que prega inibe a geração de riqueza, renda e emprego, que a faria a propalada distribuição de forma correta, mais acelerada e sem gerar privilégios. Em resumo, ou é ingênuo ou usa de má fé. Sou levado a crer que ele de fato é desonesto.



4. A ética que falta aos teólogos que apoiam o PT



E para quem é católico, especialmente para quem estudou teologia como o Sr. Leonardo Boff, recomendo a frase do Papa João Paulo II, ou melhor, do professor Karol Józef Wojtyla – Johannes Paulus II, ou, como foi conhecido pelos italianos, Papa Giovanni Paolo II:



“A ordem social será tanto mais sólida, quanto mais tiver em conta este fato e não contrapuser o interesse pessoal ao da sociedade no seu todo, mas procurar modos para a sua coordenação frutuosa. Com efeito, onde o interesse individual é violentamente suprimido, acaba substituído por um pesado sistema de controle burocrático, que esteriliza as fontes da iniciativa e criatividade.”



E ele acrescenta, nos alertando:





“Quando os homens julgam possuir o segredo de uma organização social perfeita que torne o mal impossível, consideram também poder usar todos os meios, inclusive a violência e a mentira, para a realizar”.





Nada melhor que este texto para mostrar a admiração do Sr. Leonardo Boff pelo PT é equivocada. As palavras do professor Karol Józef Wojtyla contrapõem as do Sr. Leonardo Boff, são palavras que nos remetem à ética. Devemos ver neste texto o Karol Józef Wojtyla como professor, posto que foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. E merece ser destacada a sua passagem por esta cidade, pelo seu significado na história. Desde a segunda a metade do século XVI, movimentos da Reforma surgiram em Lublin, e uma grande congregação de irmãos poloneses esteve presente na cidade. Uma das mais importantes comunidades judaicas da Polônia também se estabeleceu em Lublin neste período. Ela continuou sendo uma parte vital da vida da cidade até quando deixou de existir durante o holocausto, ou melhor, Shoah, promovido pelos nacional-socialistas (nazistas), ideologia que muito se assemelha ao que o PT – Partido dos Trabalhadores pratica na atualidade, com destaque ao seu (pior) fruto até então, o PNDH-3.



A este texto acrescento a frase do Professor de Economia Dr. Walter E. Williams:





"Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda." (Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)



Bem como a frase do Pastor Rogers:



"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Pastor Adrian Pierce Rogers 12 de setembro de 1931 - 15 de novembro de 2005)



Seguramente que Crito Jesus era a favor dos pobres e oprimidos, mas ele não nos ensinava que devemos usar o Estado ou qualquer entidade virtual para que seguissemos suas palavras.

Quanto a pergunta: Porque a esquerda não é cristã?

Pelo simples fato de tirar a liberdade da pessoa.

Entendo que os talentos recebidos do Senhor e colocados a serviço das comunidades haverão de gerar novos impulsos de fraternidade e solidariedade para a promoção da vida de todos os filhos e filhas de Deus. E uma questão fundamental é entendermos a importância da liberdade para o ser humano, pois da dignidade do indivíduo, na sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com suas próprias escolhas, estando sujeito apenas à limitação de não interferir na liberdade dos outros, a nós cristãos cabe portanto não retiramos a liberdade de outros, mas de sabermos como agir com responsabilidade, principalmente não transferindo responsabilidades, e, como cristãos, sermos exemplo.




5. A escravidão a qual somos submetidos hoje



Quanto à frase acima, ela é fundamental para entendermos a excessiva tributação hoje existente no Brasil, que não apenas retira a liberdade do cidadão e a capacidade de reinvestimento das empresas, mas que escraviza o cidadão, ao menos o faz em 40% do tempo em que trabalha. E afugenta o capital para investimentos outros que não a geração de produtos e serviços com alto valor agregado, que ao contrário das commodities, são de fato os que promovem a efetiva distribuição de renda que almejamos.

O contribuinte brasileiro, ou melhor, o pagador de impostos, posto que não o faz sem coerção, trabalha de janeiro a junho para o pagamento de tributos, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Impostos, taxas e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal consomem do brasileiro pouco mais de cinco meses de trabalho. Na década de 1970, o cidadão trabalhava 2 meses e 16 dias para pagamento dos tributos; na de 1980, 2 meses e 17 dias e, na década de 1990, 3 meses e 12 dias. Agora já chega a mais de 5 meses ao ano, e isso sem contar que esteve ameaçado por mais um imposto irracional, que se caracterizava pelas múltiplas tributações e penalizava produtos e serviços de maior valor agregado, que foi a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) e sua cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), defendida pelo PT – Partido dos Trabalhadores. Não se deram conta de que era um imposto que penaliza os produtos com alto valor agregado, na realidade produtos que contribuem de forma destacada para a geração de riqueza, renda e emprego. Para isso é importante entender o conceito “Bananada da vovó”, um conceito que o Sr. Leonardo Boff desconsidera ou ignora.



6. Processo crescente de escravidão



Segundo o levantamento do Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao pagar os tributos, o cidadão brasileiro compromete mais de 40% de seu rendimento bruto. Em 2003, este comprometimento era de 36,98%; em 2004, de 37,81%; em 2005, de 38,35% e, em 2006, de 39,72%. E continua a crescer, agora a ele devemos somar os juros, já que o atual (des)governo estimulou o consumo irresponsável sem antes estimular a poupança. Criou assim uma economia artificial e mais uma forma de saquear a renda do trabalhador, sem, em contrapartida, prestar bosn serviços públicos.



Deixo a pergunta:

Se de um lado o brasileiro está encontrando crédito fácil e de longo prazo, quem está fornecendo estes recursos? Quem está na outra ponta?



Podemos completar com outras perguntas, como:

E se vier uma nova crise, como irão se comportar estes investidores?

E qual o percentual de brasileiros que não estão conseguindo pagar as contas?



A questão é que não temos poupança interna, é consumida com a gastança governamental, e só com o pagamento de juros para a rolagem da dívida pública, mais de um terço é consumido, assim retiramos recursos de área prioritárias, como da educação fundamental.

E esta gastança consome somente no Palácio do Planalto mais recursos que os destinados a todo o Ministério do Meio Ambiente, foi assim nos últimos 8 anos.



A tributação incidente sobre os rendimentos (salários, honorários) é formada, principalmente, pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais. Além disso, ainda existem as tributações pelo consumo (PIS, COFINS e outros) e pelo patrimônio (IPTU, IPVA), muitas vezes se caracteriza pela bi-tributação, quando não por um emaranhado que consome mais tempo do cidadão e recursos das empresas, tornando as empresas que atuam no Brasil menos competitivas no cenário nacional e internacional, fazendo com que percamos mercado.



7. Extinção da classe média, segundo a PTalhada¹, burguesia.



Muito embora a conjuntura interna e externa nos tenha sido e ainda nos seja amplamente favorável, razão que desacredita este (des)governo do sucesso em alguns aspectos de nossa economia ou melhoria da renda de parcela significativa da população, em especial a que sempre esteve mais vulnerável ao chamado “imposto inflacionário”.



Este (des)governo privilegia os pobres, mas o faz tão somente com promessas e mentiras. Já a classe média é continuamente penalizada, financia desmandos e fornece recursos ao clientelismo político republicano.

E o mais grave, assegura a emPTização do Estado e nePTismo nas estatais. O levantamento ainda mostrou que a classe média, com rendimento entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, é a que mais precisa trabalhar para pagar os tributos: trabalha entre 142 a 157 dias, comprometendo na média 42,83% da renda bruta.



Se isso não é escravidão, seguramente é algo próximo a isso.



8. O PV deve saber com quem se alia ou se irá, conforme propõe o Sr. Leonardo Boff, integrar uma pandilha



O PV – Partido Verde deve saber a quem escolher, pois de um lado temos um projeto que nos leva a escravidão, de supressão da liberdade, este fartamente contido no PNDH-3, nas propostas do PT - Partido dos Trabalhadores ditadas pelo Foro San Pablo, e nas propostas difusas, desconexas, atrapalhadas e inviáveis da candidata fabricada, ou melhor, terceirizada, a Sra. Dilma Vana Russév Linhares. E que já tem uma Nomenklatura, da qual além do atual presimente, o Chefe segundo Ivo Patarra, fazem parte figuras como José Dirceu (Carlos Henrique Gouveia de Mello) de Oliveira e Silva, Paulo de Tarso Vannuchi, Franklim Martins (ex-MR-8), Tarso Fernando Herz(schlag) Genro, José Genoíno Guimarães Neto e a própria Sra. Dilma Vana Russév Linhares.



E as lideranças do PV não devem se deixar encantar pelo número de eleitores que o PT obteve nas últimas eleições, pois seguramente elas não estão revestidas de ética, como vemos no caso do irmão do deputado José Genoíno, o deputado federal José Nobre Guimarães (PT-CE), este que foi o segundo parlamentar mais votado no Ceará para a Câmara dos Deputados.

O PTista registrou 210,3 mil votos nas urnas. Guimarães ficou conhecido nacionalmente em 2005 após seu assessor José Adalberto Vieira da Silva ter sido preso, em São Paulo, com US$ 100 mil (cerca de R$ 170 mil) escondidos na cueca e R$ 200 mil numa bolsa. A prisão de Silva contribuiu para a queda de Genoíno, então presidente do PT – Partido dos Trabalhadores.

Ou, apresentando um caso da atualidade, o caso do grande pensador brasileiro, de um pensador que é a síntese do compromisso do PT e sua base afilhada com a educação fundamental, o Sr. Francisco Everardo Oliveira Silva, do PR-SP, que ajudou a eleger também Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e Protógenes Queiroz, do PCdoB, todos da, como mencionei, base afilhada. E o pensador por pouco não socorreu também tradicionais lideranças políticas do PT, como o deputado federal José Genoíno, um dos investigados por suspeita de envolvimento no escândalo do mensalão, que não conseguiu se reeleger, atingindo apenas o posto de primeiro suplente. Mas o será com o tempo, face às desistências e impugnações ou mesmo artificialismos.



9. É com este tipo de gente que o PV quer se envolver?



É com este tipo de gente que o PV quer se ver ligado e identificado? Seguramente que não, pois colocaria em descrédito toda proposta para que de fato o Brasil se volte, com responsabilidade e credibilidade, para a sustentabilidade.



“Pior que tá não fica!” (Francisco Everardo Oliveira Silva – Um dos pensadores que caracterizam o Brasil da atualidade)



De outro, não tão afastado da liberdade, mas ainda distante dela, o do PSDB e os partidos que formam a coligação de apoio, que espero que o PV – Partido Verde venha a ser incluída.



10. Qual é o papel do Estado?



Ambos, Sra. Dilma Vana Russév Linhares e Sr. José Serra, estão longe de propostas que nos levem a um Estado forte e do tamanho que o brasileiro possa carregar, também no bolso, que privilegie a liberdade e que coloque o Brasil ao lado do Chile e de tantas outras nações que privilegiam a liberdade e assim conquistaram ou conquistam o seu desenvolvimento. E para isso se faz necessário que o Brasil não seja avaliado por uma régua que mede os resultados, como o IDH, os indicadores do PNUD ou do Banco Mundial, com indicadores que abordam temas como Educação, Saúde, Renda, Pobreza, pois estes avaliam o efeito.

Temos, porém os indicadores do INEP, mas estes perderam a credibilidade, pois fazem uso da ideologia nas suas avaliações e sofrem do mal da emPTização e do nePTismo em seus quadros.

O nosso país necessita de fato ter uma Agência Nacional de Avaliação Escolar, independente do poder executivo, para avaliar a aprendizagem dos alunos da educação fundamental, além de controlar e fiscalizar os gestores dos sistemas educacionais.

Infelizmente as avaliações das redes de ensino são organizadas pelo INEP, um instituto vinculado ao MEC (Ministério da Educação). Só para avaliar a educação básica, o órgão aplica a Prova Brasil, para medir conhecimentos de alunos do ensino fundamental, e o ENEM, voltado a estudantes do ensino médio, além de elaborar a Provinha Brasil, para medir aprendizagem das crianças do segundo ano do fundamental.



11. É como colocar a raposa para vigiar o galinheiro.



A questão é que os métodos do INEP são falhos, não são indutores e por conta da ideologia, já que o órgão avaliador é dependente do MEC, entidade instrumentalizada, com fins de doutrinação, tem dado margem à manipulação para encobrir deficiência ou transferir responsabilidades. E esta é outra importante característica dos PTistas, PTralhas, PTulantes, e em geral de toda a PTalhada, transferir responsabilidades, como o faz o Sr. Leonardo Boff citando um termo sem significado algum “neoliberalismo”, posto que o liberalismo em nada mudou desde que foi concebido. Nesta crítica vale a pena ele ler com atenção o discurso de um Prêmio Nobel feito a todos os presidentes latino-americanos. Este consta no final deste texto.



12. Indicadores indutores do desenvolvimento



Outros indicadores são indutores do desenvolvimento, como os que decorrem das “Metas do Milênio”, onde as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros, entre os quais o Brasil. Merece destaque entre estas metas a última, com maior aderência ao campo econômico: “Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento”.



Uma meta fundamental, pois muitos países pobres gastam mais que podem arrecadar, sem contar as dívidas com juros, que é o custo do dinheiro associado ao risco, isto é o que o investidor está disposto a correr e o mercado sinaliza que vale o dinheiro no mercado.



Diversas entidades concedem empréstimos, mas em contrapartida exigem a austeridade fiscal, como é o caso FMI, que exigiu do Brasil e principalmente da Argentina disciplina e coibiu o populismo e práticas demagógicas. Mas isso desagrada os políticos, em especial os demagogos.



Os objetivos levantados para atingir esta Meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento – em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países do Sul do planeta, entre os quais o Brasil, exceto a Austrália e a Nova Zelândia, nações com as quais temos muito a aprender, não apenas por saberem se manter sob a monarquia, o que rejeitamos em duas oportunidades, em 1889 com uma quartelada e em 1993 com um plebiscito fraudado, o que está nos sendo fatal, pois temos agora um parlamentarismo às avessas, primeiro elegendo o primeiro-ministro para ele então montar sua base aliada que se torna de fato afilhada, sem contar que deixamos de ter o poder moderador, que nos conferiu estabilidade política e concorreu para o nosso desenvolvimento e integração da nação por mais de 50 anos, coisa que nunca mais tivemos.



Entre os indicadores escolhidos estão as ajudas oficiais para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias, abrindo assim o sistema comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos. Mas é fundamental entendermos esta questão da liberdade, ainda limitada no Brasil e muitos países da América Latina.



13. Que direção tomar?



Para saber que direção tomar, basta entender a que leva à liberdade, o que leva de fato uma nação ao desenvolvimento.





"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)





Recomendo que ouça: http://www.ordemlivre.org/?q=node/80



Segundo, a totalidade dos trabalhadores brasileiros, estimada em mais de 100 milhões de brasileiros, a grande maioria, ela vive na informalidade, e a principal razão se encontra na legislação trabalhista, a qual inibe as contratações e também devido a excessiva tributação e burocracia que inviabiliza o empreendedorismo e a formalização de empreendimentos existentes, porém informais.



14. A procrastinação do PT e os entraves ao nosso desenvolvimento



De todos os entraves ao nosso desenvolvimento, estes dois, assim como outros poderiam ser solucionados, mas, mesmo em uma conjuntura favorável, nenhuma reforma foi levada adiante. Não houve vontade política, pois o “personagem do clássico de Luis Pazos”, hoje ocupando o Palácio do Planalto, e o que há de pior, foram formalizadas alianças com o que há de pior na política nacional. Em especial com o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.



A informalidade deve muito a atual legislação trabalhista, sustentada com unhas e dentes pelos sindicalistas que integram o PT e seu braço sindical a CUT, e à forma de solução dos conflitos trabalhistas. O ônus imposto aos empregadores no mercado de trabalho formal desestimula novas contratações. A evolução tecnológica e as relações interpessoais tornaram obsoleta a legislação fascista brasileira, imposta ainda durante a ditadura Vargas. Nem ela, nem a Justiça do Trabalho, criada na mesma ocasião, atendem às necessidades de arranjos mais flexíveis entre patrões e empregados, em que todas as partes sairiam ganhando. Os milhões de processos trabalhistas que se arrastam por anos também representam um custo injustificável, tanto para a União, que tem a obrigação de manter essa onerosa estrutura, como para os empregadores.



O resultado é que mais da metade da população brasileira trabalha hoje na informalidade, sem contar os excessos como o trabalho escravo, que é ainda verificado no Brasil, até mesmo na cidade de São Paulo, com o trabalho ilegal de imigrantes bolivianos e asiáticos e o pior deles, a pressão para a prostituição, inclusive a infantil. Sem perspectivas de emprego centenas de milhares de jovens são empurrados para a criminalidade e prostituição, inclusive em outros países.



15. República sindicalista ou República Federativa?



Mas vivemos em uma "república sindicalista", esta mais preocupada em criar privilégios aos que estão empregados do que criar uma legislação que venha a beneficiar, de fato, os brasileiros.





16. Uma bomba prestes a explodir



Temos uma bomba em vias de estourar, diz respeito à Previdência Social. Deve-se a uma série de fatores, a entrada de beneficiários que não contribuíram, como a que levou à aposentadoria o atual presidente, ao envelhecimento da população e a entrada das mulheres no mercado de trabalho, as quais se aposentam muito antes e ainda possuem uma expectativa de vida muito mais longa que os homens. Nesta conjuntura, o atual sistema de repartição (no qual as contribuições previdenciárias dos atuais empregados e empregadores financiam os benefícios dos aposentados e pensionistas) precisa ser urgentemente alterado para o sistema de capitalização (no qual as contribuições dos atuais empregados e empregadores são depositadas em contas de fundos de pensão que irão servir para pagar os futuros benefícios).

Este é um exemplo do que no Chile foi feito corretamente.



Entre várias vantagens que essa reforma trataria, destaca-se o da formação de uma poupança significativa, que dinamizaria o mercado de capitais e de outros investimentos. O resultado é que os que efetivamente contribuem têm seus benefícios diminuídos ano-a-ano. Enquanto isso os parasitas e os amigos guerrilheiros do Sr. Silva obtêm aposentadorias milionárias, inclusive ele próprio.






17. Manicômio tributário



Outro entrave institucional refere-se ao sistema tributário. Além de ser um verdadeiro manicômio, a carga de impostos, taxas e contribuições cobradas das pessoas e empresas drena todos os recursos da sociedade que poderiam estar sendo aplicados na produção e consumo, sem contar que limitam os juros, os recursos para criar e desenvolver os negócios, criar novos produtos e principalmente remunerar dignamente aqueles que optaram por se abdicar do consumo no passado confiando no empreendedorismo e a realização profissional.

Assim, além de simplificar a legislação tributária, a União, os estados e municípios deveriam se comprometer em reduzir significativamente a carga de impostos. Este entrave expõe o brasileiro à escravidão, pois contribui e os recursos não retornam à sociedade através de serviços públicos de qualidade, em especial o ensino básico de qualidade e a segurança pública. Atualmente temos a perda de liberdade de ir e vir em muitos lugares e períodos do dia, sem contar o elevado custo de vida resultante com as despesas para conferir ao cidadão melhores condições de segurança.



O cidadão é triplamente penalizado, paga impostos para ter segurança pública, aloca recursos na segurança pessoal e sofre os resultados (prejuízos materiais, morais, físicos, sem contar as vidas humanas que são imensuráveis) da violência e a impunidade devido a falta de justiça. O resultado é o custo de vida crescente, piores condições de qualidade de vida e a sonegação, a corrupção e falta de transparência nas contas públicas.



17. Revisão da história



Muitos que estão ou passaram pelo governo chegaram a propor que seja revisada a história, pois bem, em uma sociedade totalitária ou de esquerda, os impactos ambientais e os passivos são e foram mais significativos que em sociedades livres.



Até hoje a Alemanha ainda está a eliminar os passivos ambientais na parte que era socialista, muitos levarão décadas ainda. Sem contar o passivo social e patrimonial. Centenas de milhares de residências estão passando pelo processo de "saneamento", de forma que possam ser habitadas. Sem contar o patrimônio histórico e natural que está sendo recuperado, muitos ainda destruídos durante a segunda guerra.



Foi o caso da Igreja de Dresden:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frauenkirche_Dresden



O recente desastre ambiental na Hungria, este se deve muito mais a um empreendimento construído sob as “normas” vigentes durante o socialismo. Embora agora em risco, o Danúbio, depois do “Fall der Mauer”, está sendo recuperado, muitos passivos ambientais foram solucionados. Hoje, graças a liberdade econômica e individual, temos em andamento a Convenção sobre a Protecção do Rio Danúbio (DRPC) e ela é formada pela Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Alemanha, Hungria, Moldávia, Romênia, República Eslovaca, Eslovênia e a Comissão Europeia em nome das Comunidades. A Ucrânia assinou, mas não ratificou a convenção, e a Bósnia-Herzegovina e a República Federativa da Iugoslávia são observadores.



18. Serra é mais comprometido com a população



Quanto ao candidato José Serra, ele é mais comprometido com a população brasileira, a começar pelo fato dele não dividi-la em classes sociais, pela etnia da qual descendemos ou cor que vestimos, mas devemos ao partido dele, de um lado a eliminação radical do “imposto inflacionário”, mas também na gestão do Presidente Cardoso tivemos o crescimento da tributação, mesmo se desfazendo de ativos.

Cardoso não conseguiu reorganizar o Estado, estamos pagando a conta até agora.

Mas este erro não foi corrigido, muito pelo contrário foi agravado na "gestão” PTista, que se pautou também por dar guarida e ser campo de atuação de PTralhas e corruPTos.



18. A falácia da prioridade dada aos mais pobres



A questão é que vivemos a falsa ilusão de ter um presidente administrando o país com prioridade aos mais pobres, o que é falso, o que tivemos é uma série de artificialismos, que não irão retirar a grande maioria da miséria e da pobreza, pois os fatores que levam a isso são:

1. Educação fundamental de qualidade

2. Liberdade individual e econômica



E como avaliamos a liberdade econômica?

Leia:

http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp

Este artigo foi comentado pelo Luciano Pires:

http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2010/01/14/falando-sobre-nacao/



19. A economia não mente



Um exemplo prático está perto de nós, é o caso do Chile, onde estão a privilegiar a liberdade. Mas este é um problema dos brasileiros, acreditamos nos políticos, não no nosso potencial. Pior é que com mais de 100 milhões de brasileiros trabalhando duro, empreendendo, inovando, criando, pesquisando, estudando, etc. passamos a creditar o "relativo” sucesso do Brasil a uma única pessoa, isso é ser desonesto.

Talvez não conheçam a relação entre a liberdade e o desenvolvimento das nações, os quais hoje são expressos em índices de liberdade:



1. "Index of Economic Freedom World Rankings":

http://www.heritage.org

2. índice do The Cato Institute, o Economic Freedom of the World (http://www.cato.org/pubs/efw/)

3. Ou ainda:

Fraser Institute (http://www.freetheworld.com/release.html)



A correlação é simples, os paises mais livres são também os mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida.

E com se chega a isso?



Simples, privilegiar o mercado. Saber como a riqueza é gerada, pois o estado natural de um país, mesmo sendo "rico", tento reservas de recursos naturais como o Brasil e a Venezuela é a pobreza, sendo a riqueza algo a ser gerado. Mas como?



Como:

1. Riqueza das Nações de Adam Smith [Jr.]

2. A Nova riqueza das Nações de Guy Sorman

3. O Caminho da Servidão de Friedrich August von Hayek

(http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/04/o-caminho-da-servido.html)

4. Ação Humana de Ludwig Heinrich Edler von Mises, o qual pode ser feito download no Brasil: http://www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf

5. O Estado Mínimo do escritor francês Guy Sorman



A economia não mente, mas também não deve ser pautada na ilusão. A Economia não mente, ela, se bem estudada, apresenta uma visão sobre as causas da riqueza das nações. Mas para isso é fundamental que seja analisada a evolução da economia de inúmeros países, comparando as políticas adotadas em cada um, os fatores determinantes do crescimento de uns, ou do desempenho insatisfatórios de outros.



Não devemos nos preocupar apenas com comparações estatísticas ou com os aspectos quantitativos do desenvolvimento, mas, sobretudo, com as condições políticas e culturais que propiciaram a expansão das economias ou que impediram seu crescimento.

Eu particularmente entendo que a liberdade econômica é o direito fundamental de todos os seres humanos para controlar o seu próprio trabalho e da propriedade. E não estou sozinho, tanto que o direito à propriedade consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e que não deve ser relativizada como consta na nossa Constituição ou subjugada a uma ideologia, como prevê o PNDH-3.



Neste ponto é fundamental ouvir:

http://www.ordemlivre.org/?q=node/80



Ou ler:

Reflexões sobre o Direito a Propriedade: Condição de liberdade.

Denis Lerrer Rosenfield - Editora: Campus / Elsevier



Este livro é uma instigante discussão filosófico-jurídica sobre as relações entre a livre escolha e a propriedade.

Retraça a história do conceito de propriedade privada à luz de suas contestações políticas e conclui que na verdade, a liberdade não pode ser exercida, se a propriedade privada não for a sua condição.

As tentativas socialistas e comunistas de abolição da propriedade privada, tão em voga no século XX, desaguaram na democracia totalitária, ou seja, na eliminação das liberdades exercida em nome do povo, como se democrática fosse.



Partindo de uma discussão de problemas atuais, o autor confronta toda uma tradição de pensamento que deita raízes na filosofia e na filosofia do direito.



Em uma sociedade economicamente livre, os indivíduos são livres para trabalhar, produzir, consumir e investir em qualquer forma que quiserem, e esta deve ser a razão pela qual deve ser protegida por parte do Estado, e não o contrário, como está sendo proposto e sendo dada continuidade. Nas sociedades economicamente livres, os governos permitirem que trabalho, capital e mercadorias se movam livremente, e abster-se de coação ou restrição de liberdade além da medida necessária para proteger e manter a própria liberdade.



20. Usando o bolso dos outros para fazer o bem



É útil a leitura destes livros e artigos dos autores, principalmente para os que se revoltam ou não se conformam com a pobreza, com o sofrimento humano e com a eterna incompetência dos governos. Mas temos que fazer uma reflexão sobre os que acreditam no Estado como solução, pois assim tão somente professam fé cega na capacidade do Estado de fazer o bem, em especial quando se julgam no direito de usar o bolso dos outros neste intento. São os mais resistentes ao embate das idéias, ainda que a humanidade esteja farta do estrago que maus governos e más políticas vêm fazendo em toda a América Latina, exceto talvez na Costa Rica e no Chile.



21. O que é livre-mercado senão a defesa da livre iniciativa.



E o que significa a livre-iniciativa?



Entendo que a livre-iniciativa é a iniciativa espontânea, autônoma e, portanto, isenta de coerção ou de restrição, a não ser as da moral, dos bons costumes e das leis compatíveis com seus três atributos fundamentais: universalidade, abstração e prospecção. É a atividade econômica típica de uma economia de mercado e, portanto, se encarrega da solução de todos os problemas econômicos que não envolvam bens públicos, externalidades e monopólios técnicos.

De acordo com o pensamento em defesa da liberdade, o caminho da prosperidade depende da existência de instituições jurídicas capazes de assegurar o direito à liberdade, à propriedade privada e à busca da felicidade pessoal.



21. Livre-mercado não é mercado livre

A limitação a qual me refiro, está centrada na questão fundamental, o livre-mercado não é algo sem limites, muito pelo contrário, começa com os limites aos quais os que defendem a liberdade trazem consigo, os liberais em especial, o limite da responsabilidade individual, onde o agir com base nos valores judaico-cristãos também se fazem presentes, senão fundamentais. Mas também possui como limites o princípio da subsidiariedade, desconhecido de muitos brasileiros e desprezado pelos que defendem as ideologias de esquerda. O livre-mercado também tem como limite àqueles que são decorrentes ou impostos pelo Estado de Direito, das leis, as quais não devem fazer distinção entre as pessoas, sejam elas políticos, clérigos, professores, sindicalistas, usw. e outra limitação é a democracia, não a oclocracia que hoje nos está sendo imposta, mas uma verdadeira democracia.



Resumindo: O livre mercado é a democracia dos consumidores, onde cada um de nós pode decidir. Já o socialismo é um regime em que o produtor é quem decide o que pode ser produzido, como e para quem. Resta então sabermos em que lado devemos nos colocar. Entendo também que o preço livre de mercado é o único modelo que permite a cada empreendedor exercer a sua preferência e levar informações aos agentes da economia. Permite ao mercado conhecer a demanda de todos nós e alocar os recursos escassos. Ou seja, o empreendedor é aquela figura que alerta às oportunidades, como uma espécie de arbitrador, de olho nas assimetrias de mercado. e uma das assimetrias é a questão da sustentabilidade, que é resultado da educação ambiental.





22. A importância da Marina Silva nestas eleições



E veja como foi importante votar na Marina Silva, suas propostas seguirão adiante, mesmo ela não sendo a eleita, isto é mais importante em uma democracia, e não podemos referendar um partido que prega a oclocracia.

E aos que acreditam em uma oclocracia, a eles faço a pergunta:

"Oclocracia ou democracia: Qual sua opção?"



http://www.if.org.br/analise.php?codAnalise=121



Aos que defendem o atual governo, fica a pergunta, onde foi dada continuidade às Agendas 21? As quais foram amplamente debatidas e implantadas em muitos estados e municípios brasileiros durante o governo do Presidente Cardoso.

Qual a razão de não se tocar mais neste tema?

Quanto a questão energética, temos que reavaliar nossa matriz.

Inicialmente proponho que seja dada prioridade em duas iniciativas simples ou viáveis.

o O uso de biodigestores, o que requer a padronização e incentivo para a incubação de empresas dispostas a produzi-los.

o Investirmos na gestão de energia, com ampliação de práticas de conservação de energia, retirando o CONPET do limbo e colocando o PROCEL para funcionar de fato, hoje limitado a uma "certificação de produtos".



A questão do pré-sal deixará um triste legado, primeiro porque estamos acreditando na facilidade de sua viabilidade técnica de exploração, bem como temos, caso seja viável técnica e economicamente, os aspectos e impactos ambientais decorrentes desta exploração O mundo todo está preocupado com a questão da energia. A demanda está crescendo mais rápido do que suprimentos, enquanto grande parte do petróleo mundial está sendo fornecido ao mercado por nações instáveis ou hostis, ou com restrições aos principais consumidores.

Seguramente que economias muito dependentes da importação terão que reavaliar sua matriz, mas aí podem encontrar o Brasil como forte aliado ou espaço para cobiça, dela decorrendo a ingerência.

Temos que acreditar no desenvolvimento de novas alternativas e novas tecnologias, mas não vemos vontade política.

Basta ver a questão do nosso lixo, a coleta seletiva não é realizada, os rejeitos orgânicos não alimentam usinas que contem com biodigestores. Enquanto isso, muitos de nós apresentam mitos sobre energia, meio ambiente, e as forças de mercado.










“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”

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