domingo, 2 de janeiro de 2011

Christiania comunidade ecologicamente orientada

Christiania: A Lenda da Liberdade No coração gelado do capitalismo europeu, na fria Copenhagen, Dinamarca, uma comunidade de 10 mil pessoas vive num outro compasso. Cristiania não tem prefeito, não tem eleição e funciona sem governo, sem imposição de leis que controlem a organização social. A lenda da cidade-livre da Dinamarca é real: inspirada no Anarquismo, Christiania resiste há mais de 20 anos, inventando um jeito novo de conviver com os problemas da vida comunitária. Limpeza das ruas, rede de esgoto, manutenção dos serviços básicos, tudo é decidido e feito a partir de reuniões entre os moradores da cidade.

Eles se definem como uma comunidade ecologicamente orientada, com uma economia discreta e muita autogestão, sem hierarquia estabelecida e o máximo de liberdade e poder para o indivíduo. Uma verdadeira democracia popular direta, onde o bom senso e o diálogo substituem as leis. No Brasil, poucos conhecem a história da cidade-livre. O TESÃO vai contar, com exclusividade, a lenda da liberdade.

Christiania começou a escrever sua história em 1971. Foi a partir das idéias de um jornal alternativo, o Head Magazine, que um grupo de pessoas, de idades e classes sociais variadas, decidiu ocupar os barracos de uma área militar desativada na periferia de Copenhagen. Era o início de uma luta incansável contra o Estado. A polícia tentou várias vezes expulsar os invasores da área, mas sem sucesso. Christiania virou um problema político, sendo discutida no parlamento dinamarquês. A primeira vitória veio com o reconhecimento da cidade-livre como um "experimento social", em troca do pagamento das contas de luz e água, até então a cargo dos militares, proprietários da área. O Parlamento decidiu que o experimento Christiania continuaria até a conclusão de um concurso público destinado a encontrar usos para a área ocupada.

Em 73 houve troca de governo na Dinamarca e a situação de radicalizou: o plano agora era expulsar todos e fechar o local. O governo decretou que a área seria esvaziada até o dia 1º de abril de 1976. Na última hora, o Parlamento decidiu adiar o fechamento de Christiania. A população da cidade-livre tinha se mobilizado para o confronto com o Estado, mas a guerra não aconteceu. O dia 1º de abril tornou-se o dia de uma grande manifestação da Dinamarca Alternativa. Ao longo dos anos, a cidade-livre aprimorou sua autogestão: casa comunitária de banhos, creche e jardim de infância, coleta e reciclagem de lixo; equipes de ferreiros para fazer aquecedores a lenha de barris velhos, lojas e fábricas comunitárias de bicicletas.


Em janeiro de 92, finalmente um acordo foi assinado. Christiania já tinha mais de vinte anos de independência e provara ao mundo que é possível viver em liberdade. Mesmo com o acordo, o governo ainda tenta controlar a cidade-livre. A resposta veio no ano passado, com o lançamento do Plano Verde, onde os moradores de Christiania expressam sua visão de futuro e que rumos tomar. A lenda de Christiania continua sendo escrita. Vivendo sem a necessidade de leis que controlem a organização social, cada morador da cidade livre tem que fazer sua parte enquanto cidadão e confiar que todos farão o mesmo. É uma nova ética de convivência, baseada na honestidade e na solidariedade.





Christiania: uma cidade sem governo

Christiania II: Uma Cidade sem Governo Christiania tem provado ao mundo que é possível viver numa sociedade sem autoridade constituída, sem delegação de poder através de mandatos e eleições. A cidade-livre da Dinamarca criou um experimento social definitivo contra a idéia dominante de que a humanidade se auto-destruirá se não existir um controle sobre a liberdade individual.
http://www.nodo50.org/insurgentes/textos/autonomia/09christiania.htm
(green) Só não podemos concor-
dar com usos de qualquer drogas,pois o indivíduo perder a sua liberdade.Nada deve influir negativamente na própria saúde física e mental.

domingo, 7 de novembro de 2010

IDH - A verdadeira Riqueza das Nações (Sic)

IDH - A verdadeira Riqueza das Nações (Sic)


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Gerhard Erich Boehme

boehme@folha.com.br

boehme@globo.com

boehme@r7.com

http://gboehme.blogspot.com/









Como se avalia se um país é desenvolvido ou não?



A resposta acabou de sair do forno, foi publicado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. Mas este órgão da ONU comete um erro, apresenta resultados como se fosse o caminho. Não me parece correto. Citam na apresentação do Relatório de Desenvolvimento Humano 2010 — Edição do 20º Aniversário: A verdadeira riqueza das Nações: Caminhos para o Desenvolvimento Humano (Sic). Chamo atenção ao erro, pois não é somente olhando para onde estamos que encontramos o caminho, quando muito permite-nos fazer uma reflexão, para saber se estamos no caminho certo. A questão é saber qual caminho tomar a partir daí. O “o quê” não é o ”como”.





"O sucesso de uma organização não é alcançado por meio de uma brilhante estratégia. É alcançado por meio de uma brilhante execução da estratégia. Na verdade, a execução da estratégia é mais importante do que a estratégia em si." (Robert Kaplan & David Norton)



Não é olhando para o termômetro que iremos encontrar a solução para uma febre. O que está lá apenas indica que devemos tomar uma decisão, resta saber qual.



O que nos leva ao desenvolvimento?






Poderia apresentar inúmeros caminhos, mas me limito aos fundamentais:



1. Investir em educação e saúde, envolvendo não apenas o 1º Setor, mas fundamentalmente reconhecer e apoiar a participação do 2º e 3º Setor, o papel do 1º Setor deve ser subsidiário.

2. Assegurar boa gestão pública, com destaque às práticas que inviabilizem a discriminação espacial, entre elas podemos citar os Planos Diretores, as Agenda 21 Locais e principalmente assegurar o direito de propriedade.

3. Termos uma gestão pública e leis que privilegiem a liberdade, que nos assegurem regras claras de garantias ao direito de propriedade, ao estado de direito e à economia de mercado.





1. Investir em educação e saúde



Investir em educação e saúde deve ser um desafio de todos os brasileiros, entendermos a importância da participação do 2º e 3º Setor.

Devemos entender que é prioritário o investimento em saúde pública e educação fundamental, pois são serviços cuja provisão também deve ser garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição desses serviços, seja diretamente ou através de entidades cooperadas, privadas, das etnias ou confessionais e não na prestação direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao princípio da subsidiariedade.



Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma população educada e sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados.

Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no momento da partida do jogo social, para que a partir daí a competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um.



2. Assegurar boa gestão pública



Antes devemos saber responder aos quesitos:

1. Quais são as tarefas autênticas do Estado?

2. Em que nível, federal, estadual ou municipal, deve ser realizadas?

3. Como controlar os gastos estatais e impedir que eles se expandam continuamente?

Assegurar boa gestão pública, com destaque às práticas de gestão que inviabilizem a discriminação espacial, entre elas podemos citar os Planos Diretores, as Agenda 21 Locais e principalmente assegurar o direito de propriedade. E vale lembrar que se soubermos agir tendo como base a boa gestão pública estaremos eliminando a discriminação espacial, pois ela leva a escalada da violência. Não podemos aceitar programas populistas, como o Minha casa, Minha vida, invasões e favellas, pois elas nos levam a ter a “Cidade de Deus” como referencial de urbanização.



A discriminação espacial é de fato a discriminação contra a qual devemos lutar, mas com boas práticas de gestão, não com base no descaso público. Deve incluir a Reforma Agrária, mas em uma nova base ideológica, onde o cooperativismo, a agricultura familiar, boas práticas gestão, o respeito ao direito de propriedade, a fiel observação do princípio da subsidiariedade e o respeito ao livre mercado se façam presentes.

E quando analisamos os compromissos de nossa próxima presidente, em especial o segundo deles, onde é citado: “Além disso, a adoção de políticas regionais, com especial atenção ao desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, associando uma nova dinâmica dessas regiões com a pujança do Sul e Sudeste, levarão a um desenvolvimento mais harmônico do país”.



Esta me parece correta, o Brasil necessita crescer para o interior, de forma a se evitar a concentração da população em cidades que há muito tempo são inviáveis. Mas esta solução, ou compromisso, não deve se pautar por meio de privilégios, como é feito atualmente, pois assim cria dependência e os vícios republicanos.

Com 10, 9 milhões de habitantes, o município de São Paulo é o mais populoso do país, seguido da cidade do Rio de Janeiro (6,1 milhões), de Salvador (2,9 milhões), de Fortaleza (2,43 milhões) e de Belo Horizonte (2,41 milhões). No bloco das cidades que superaram o primeiro milhão de habitantes, mas não chegaram ao segundo estão Curitiba (1,8 milhão), Recife (1,5 milhão), Porto Alegre (1,42 milhão), Belém (1,41 milhão), Goiânia (1,244 milhão), Guarulhos (1,236 milhão) e Campinas (1,03 milhão). O Distrito Federal tem 2,5 milhões de habitantes.

O Brasil necessita crescer para o interior, é onde se pode dar qualidade de vida ao brasileiro, sem onerar o bolso do contribuinte. São cidades como Lages, em Santa Catarina, Poços de Caldas, em Minas Gerais, São José do Rio Preto, em São Paulo, Ilhéus, na Bahia, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava, Toledo, Apucarana, Cambé, Umuarama e Rolândia, no Paraná, Bagé, Bento Gonçalves, Uruguaiana, Ijuí, Caxias do Sul e Gravataí no Rio Grande do Sul ou Sobral, no Ceará.



O brasileiro deve deixar de ser inimigo do Brasil e deixar de dar as costas para o Brasil como o fazem a grande maioria dos brasileiros que vivem nas capitais que se estendem ao longo do litoral. Desejosos em dar as costas para o Brasil e ficar olhando para as ondas do mar. E no Brasil devemos reavaliar a possibilidade de se voltar em legalizar o jogo, que poderia ser feito como os norte-americanos o fizeram, transformaram o deserto em Las Vegas ou uma praia de merda, desculpe-me, em Atlantic City (New Jersey). Poderíamos ter o jogo no interior de Tocantins, Sul do Maranhão, no Vale do Jequitinhonha, ou outras regiões mais atrasadas que estas.

Tudo é uma questão de se saber definir prioridades, estas devem ser dadas a cidades com menos de 500 mil habitantes, os custos para se investir são menores, a qualidade de vida e o potencial de mobilidade social (crescimento econômico) para os mais pobres são melhores. Grandes centros, com uma população maior que 800 mil habitantes se tornam inviáveis de serem administradas, os custos das obras públicas se tornam 3 a 5 vezes mais caras que em cidades menores.

Um bom exemplo do que eu digo é a Europa, a Europa tem hoje apenas 66 cidades com mais de um milhão de habitantes. A Alemanha tem apenas 3 cidades, com mais de 1 milhão de habitantes: Berlim, antes divida em duas devido ao socialismo, hoje com 3,5 millhões, Hamburgo com 1,8 milhão e München (Munique) com 1,4 milhão. Cidades como Köln (Colônia), Frankfurt, Stuttgart, Dortmund, Düsseldorf, Essen, Bremen, Hannover, Leipzig, Dresden, Kemnitz, Nuremberg usw. com excelente qualidade de vida e mundialmente conhecidas são menores que Campinas ou Guarulhos.

No Brasil temos 13 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro conta com mais de mil favellas, somente a cidade do Rio de Janeiro conta oficialmente com 513 favellas, São Paulo: 612, Fortaleza: 157, Guarulhos: 136, Curitiba: 122, Campinas: 117, Belo Horizonte: 101, Osasco – um enclave na cidade de São Paulo: 101, Salvador: 99 e Belém: 93. E temos Brasília, cercada por um bolsão de miséria.

O Brasil é uma favella! E é preciso entender a razão dos dois “l”, sem nenhuma alusão a ex-presidentes.

A discriminação espacial, com seus conjuntos de casas populares, no melhor estilo do “Programa Minha casa, Minha vida”, nestes casos é mais grave, pois geram a violência por uma série de razões, dentre as quais destaco:



1. não permitem que as crianças tenham espaço para brincar sob os olhos dos pais ou responsáveis, já que em tenra idade são “expulsas” para as ruas, com todo tipo de influência negativa; fazendo com que a educação não venha de pessoas responsáveis, mas de oportunistas que se apropriam de nossas crianças para iniciá-las na criminalidade ou em atividades sexuais;

2. as famílias não possuem condições, em seu espaço físico, de exercer uma atividade econômica, como uma oficina, um atelier usw., nem hoje e muito menos no futuro, assim destruindo qualquer iniciativa de voltada ao empreendorismo;

3. as famílias, impossibilitadas pela área disponibilizada, não podem ampliar as suas construções de forma que tenham uma vida mais digna e que acompanhe o seu crescimento natural, com a chegada dos filhos ou mesmo a vinda de pais ou parentes em idade mais avançada;

4. as famílias ficam impossibilitadas de terem uma complementação da alimentação, através de árvores frutíferas, hortas ou criação de pequenos animais (galinhas, codornas, etc);

5. as famílias, devido a irracional ocupação dos espaços, ficam privadas de sua intimidade, quando não levadas à promiscuidade;

6. as famílias ficam impossibilitadas de ampliarem as suas residências, conferindo a elas mais conforto, qualidade de vida e praticidade;

7. as famílias ficam impossibilitadas de investirem suas poupanças, tempo e recursos em suas residências, possibilitando o aumento natural do valor de seu patrimônio;

8. as famílias passam a ocupar o espaço sem preocupações com o ambiente que as cercam, criando e agravando os impactos ambientais e deteriorando o espaço urbano.



Minha casa, Minha vida reforça a cultura da lombada e as cidades de deus:





"Cidade de Deus, o berço da criminalidade institucionalizada no Brasil foi construída pela COHAB e financiada pelo BNH, a Cidade de Deus foi construída pelos governadores do Estado da Guanabara de 1965 até 1970, idealizado pelo populista da extrema direita, Carlos Lacerda, cassado na Contra-Revolução de 1964, e concluído pelo então governador Negrão de Lima entre os anos 1968 e 1970.

Manteve-se a discriminação espacial, que antes os confinavam em favelas como Praia do Pinto, Parque da Gávea, Ilha das Dragas, Parque do Leblon, Catacumba e Rocinha. Atravessada pelo Rio Grande e seu afluente Estiva, a Cidade de Deus passou a ter um crescimento interno desordenado, observando-se um processo de favelização ao longo desses canais.

Junto ao conjunto surgiram as comunidades do Muquiço, Santa Efigênia, travessa Efraim, Rocinha II e Jardim do Amanhã II, além de mais discriminação espacial institucionalizada, com os novos conjuntos habitacionais como o Vila Nova Cruzada e o Jardim do Amanhã. Em 1997, com a inauguração da "Linha Amarela", a Cidade de Deus seria seccionada: de um lado os Conjuntos Margarida, Gabinal etc e, do outro, o restante das antigas glebas, as duas partes interligadas por passarelas. A vida no bairro inspirou o filme brasileiro "Cidade de Deus", baseado no romance homônimo de Paulo Lins, com roteiro de Bráulio Mantovani, dirigido por Fernando Meirelles. Lançado em 2002 no Brasil e, posteriormente, no exterior, o filme teve enorme sucesso, recebendo inúmeros prêmios e indicações. Infelizmente não trouxe à reflexão dos brasileiros, hoje pocotizados, como bem nos lembra Luciano Pires (www.lucianopires.com.br) em seu bestseller, para a questão da discriminação espacial no Brasil, decorrente de falta de políticas públicas consistentes, como Plano Diretor e Agenda 21 Local." (Gerhard Erich Boehme)







3. Termos uma gestão pública e leis que privilegiem a liberdade



Infelizmente não temos no Brasil a cultura voltada a saber privilegiar o princípio da subsidiariedade e assim termos uma boa gestão pública e leis que privilegiem a liberdade, que nos assegurem regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado.

O entendimento de como a liberdade é indutora é fundamental, observando os indicadores abaixo podemos ver que é outro ponto chave, talvez o principal indutor, pois é o que se aproveita de todo o potencial das pessoas, da ação humana:



1. "Index of Economic Freedom World Rankings" da The Heritage Foundation:

2. http://www.heritage.org/index/ranking.aspx

3. "Economic Freedom of the World: 2010 Annual Report" do The Cato Institute:

4. http://www.cato.org/pubs/efw/

5. "Economic Freedom of the World: 2010 Annual Report" do Fraser Institute

6. http://www.freetheworld.com/release.html



Além dos indicadores anteriormente apresentados, os quais são indutores, atuam na causa, temos efeitos, entre eles recomendo que acesse também os indicadores de Corrupção, onde o Brasil também se destaca pelo péssimo desempenho:

http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010



A falta de liberdade leva à concentração de poder e esta à corrupção.



E como será o nosso caminho rumo à verdadeira riqueza das nações: Caminhos para o Desenvolvimento Humano?

O primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano em 1990 abriu com a premissa afirmou simplesmente que tem orientado todos os relatórios subsequentes:



"As pessoas são a verdadeira riqueza de uma nação."





Ao apoiar esta afirmação com uma abundância de dados empíricos e uma nova maneira de pensar e medir o desenvolvimento, o Relatório de Desenvolvimento Humano teve um profundo impacto sobre as políticas de desenvolvimento ao redor do mundo. Seguramente, pois dele podemos ter informações importantes para saber onde estamos e quais os sinais vitais devemos analisar para aplicar a medicação correta.



Os links acima e o link do PNUD obrigatoriamente devem ser os que estão entre os nossos favoritos de seu Web browser ou navegador de Internet, seja ele o Internet Explorer, Safari, Google Crome ou o Mozilla Firefox, de preferência também como página inicial. De minha parte recomendo que coloquem The Heritage Foundation como página inicial. Ou podem refletir sobre outras causas complementares e os principais efeitos:



http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2010/chapters/pt/



Inicialmente cabe uma reflexão crítica, pois a composição que levava o Brasil rumo ao desenvolvimento foi desviado para o ramal secundário, assim dito considerando a tradição ferroviária de nosso II Império.

Tivemos a quartelada que muitos chamam hoje de “Proclamação da Repúbica”, venceu um “PMDB” da época. Resulta disso é que não nos assustamos pelo fato do Brasil ter dono, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.



O Engenheiro André Pinto Rebouças, o mais ilustre dos brasileiros, no meu entender, foi afastado da vida política e da gestão que invariavelmente no levaria ao sucesso no III Império, já que a Princesa Isabel contaria com nomes que traziam consigo o ideal de liberdade pelo qual lutaram pessoas como o engenheiro e intelectual André Pinto Rebouças, o jurista Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, o engenheiro Alfred d’Escragnolle Taunay, o Visconde Taunay e o farmacêutico e jornalista José Carlos do Patrocínio.



Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Liberal), Taunay (Conservador) e André Rebouças (liberal sem partido). Por meio de uma tênue linha pontilhada, os ângulos da figura uniam-se em uma pirâmide, em cujo vértice encontrava-se o nome de Dom Pedro II.




Assim ilustrava Rebouças suas relações com seus companheiros de campanha abolicionista e militância reformadora, reunidos pelo exílio europeu: divergentes em suas escolhas partidárias, mas unidos em sua lealdade a Dom Pedro II e aos brasileiros.



Face ao momento que estamos vivendo, quando comemoramos 2010 como Ano Nacional Joaquim Nabuco, tendo como referência o centenário de morte do pensador, escritor, diplomata, político e abolicionista pernambucano Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, sua vida e sua obra deve ser estudada por todos os brasileiro, de igual modo conhecer a vida e a obra do engenheiro André Pinto Rebouças é um desafio que cabe a todos os brasileiros para entenderem a história e a importância em se acreditar no brasileiro, sem invocar lutas de classes ou outro tipo de divisão dentro da sociedade, ou entrar em um circo ideológico que o Brasil de Rebouças não conhecia.



As obras que André Rebouças realizou como engenheiro estavam ligadas a área de saneamento e o abastecimento de água na cidade do Rio de Janeiro, assim como obras ligadas a infra-estrutura. Foi professor e soube ser também auto-didata, vocação que aprendeu com seu pai, responsável pela sua alfabetização.



Já naquela época se preocupava em agregar valor aos produtos brasileiros, tornando-os competitivos no mercado internacional, buscava viabilizar a construção de máquinas e equipamentos no Brasil, e defendeu a adaptação de produtos agrícolas não produzidos no Brasil, e o melhor preparo e acondicionamento dos produzidos aqui. Era o que chamamos hoje de afrodescendente, mas soube assumir sua responsabilidade, na década de 1880, o Engenheiro Rebouças se engajou na campanha abolicionista e ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, ao lado de Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e outros. Participou também da Confederação Abolicionista e redigiu os estatutos da Associação Central Emancipadora.

Rebouças participou da Sociedade Central de Imigração, juntamente com o Visconde de Taunay. Lutou, ao contrário de hoje, para um Brasil de oportunidades e não de privilégios.



http://www.boehme.com.br/andrereboucas.pdf

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=704



O que nos cabe hoje é colocar o Brasil novamente nos trilhos, inclusive da ALL, uma empresa privada que mostra sua competência e se destaca pela gestão, que deveria ser referencial a muitas outras.



Citar o Engenheiro Rebouças é fundamental, pois o que apresento para o debate é o texto do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, quando apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Fazem referência à “verdadeira Riqueza das Nações”, o que não me parece correto, pois a verdadeira riqueza de uma nação é o que leva ela a ser de fato rica, é o que induz a pessoa a participar com verdadeiros fundamentos da sociedade livre e virtuosa.



É um texto fundamental para a análise de todos os brasileiros, em especial àqueles que irão participar dos novos governos que irão nos governar entre 2011-14.



http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2010/chapters/pt/



Brasil sobe quatro posições no novo IDH; avanço é o mais expressivo de 2009 a 2010. Mas que isso não sirva de motivação ao Lula, pois poderíamos ter subido muito mais.

Reformulado, Índice de Desenvolvimento Humano usa Renda Nacional Bruta em vez de PIB e apresenta novos indicadores sobre educação.



PNUD lança estudos para orientar RDH 2010



O PNUD está divulgando o Relatório de Desenvolvimento Humano. O faz no ano que marca o 20º aniversário do RDH, o tema escolhido foi o próprio conceito de desenvolvimento humano e também questões como o papel dos governos e mercados, o desafio da sustentabilidade e novas formas de se mensurar esse desenvolvimento.

Conduzidos por pesquisadores de universidades e do PNUD, os nove artigos disponíveis até o momento tratam do conceito de desenvolvimento humano, da relação entre esse conceito e sustentabilidade, da variação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) nas últimas décadas, das condições da Europa e da África, da desigualdade de desenvolvimento dentro dos países, da importância da transparência para o desenvolvimento e do papel dos fatores que influenciam o processo (ação estatal e capitalismo).

A iniciativa de tornar públicos os estudos que ajudam a fundamentar o relatório já havia sido adotada no ano passado. Na ocasião, o PNUD criou uma página para agrupar os artigos que serviram de base para todos os RDHs anteriores, reunidos sob a rubrica de Human Development Research Paper Series.





A coleção é um formato “ágil e informal, cujos títulos podem em seguida serem revisados para publicação como artigo em revistas acadêmicas ou capítulos em livros”, afirma o PNUD na nota de apresentação, observando que as conclusões de cada texto são de seus autores, não necessariamente compartilhadas pelo PNUD ou pela ONU. “Individualmente, cada artigo lança à luz uma perspectiva importante do desenvolvimento humano”, afirma a nota.



O Brasil subiu quatro posições de 2009 para 2010 e ficou em 73º no ranking de 169 nações e territórios da nova versão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que passou por uma das maiores reformulações desde que foi criado, há 20 anos.



O índice brasileiro, de 0,699, situa o país entre os de alto desenvolvimento humano, é maior que a média mundial (0,624) e parecido com o do conjunto dos países da América Latina e Caribe (0,704), de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano. O documento, intitulado A verdadeira riqueza das nações: caminhos para o desenvolvimento humano, foi divulgado ontem em Nova York.



Em razão da mudança de metodologia, não se pode comparar o novo IDH com os índices divulgados em relatórios anteriores. Mas seguindo a nova metodologia, em comparação com os dados recalculados para 2009, o IDH do Brasil mostra uma evolução de quatro posições.



A lista é encabeçada pela Noruega (0,938), seguida de Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Irlanda. A última posição é ocupada por Zimbábue (0,140), superado por República Democrática do Congo, Níger, Burundi e Moçambique. O Brasil está logo acima de Geórgia (74º), Venezuela (75º), Armênia (76º) e Equador (77º), e abaixo de Ilhas Maurício (72º), Macedônia (71º), Irã (70º), Ucrânia (69º) e Bósnia-Herzegóvina (68º).



O índice manteve suas características principais — varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano) e engloba três aspectos essenciais do desenvolvimento humano: conhecimento (medido por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida digno (medido pela renda). Assim, conserva a premissa que norteou sua criação em 1990: o progresso deve ser mensurado não apenas pelo crescimento econômico, mas também por conquistas em saúde e educação.



Para o 20º aniversário da publicação, foram introduzidas mudanças nos indicadores de renda e educação e no cálculo final (leia mais abaixo o texto “As mudanças na metodologia do IDH”). A reformulação resultou em aprimoramento, mas implicou uma redução no número de países e territórios abrangidos: 15 (incluindo Cuba, Omã e Líbano) saíram da lista por não disporem de informações verificáveis para pelo menos um dos quatro indicadores usados no índice.



Dos três subíndices que compõem o IDH, apenas o de longevidade não passou por alterações: continua sendo medido pela expectativa de vida ao nascer. No subíndice de renda, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que contabiliza a renda conquistada pelos residentes de um país, incluindo fluxos internacionais, como remessas vindas do exterior e ajuda internacional, e excluindo a renda gerada no país, mas repatriada ao exterior. Ou seja, a RNB traz um retrato mais preciso do bem-estar econômico das pessoas de um país. No subíndice de educação, houve mudanças nos dois indicadores. Sai a taxa de analfabetismo, entra a média de anos de estudo da população adulta; para averiguar as condições da população em idade escolar, em vez da taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de anos de estudos.




Evolução recente



Esta não é a primeira vez que o IDH passa por mudanças — a disponibilidade de novos dados e as sugestões de alguns críticos fizeram com que o índice se adaptasse ao longo das últimas duas décadas. Porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, a equipe responsável pelo relatório usou a nova metodologia não só para calcular o IDH de 2010, mas também o de 2009 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2005. Para o Brasil, há dados completos desde 2000.



Desde aquele ano, o IDH brasileiro teve um ganho de 7,6% (73ª maior variação numa lista de 137 países). O progresso foi mais rápido que o latino-americano (6,6%) e mais lento que o global (9,3%). De 2005 para cá, a alta foi de 3,1% (92º mais veloz em uma lista de 169 países e territórios). De 2009 para 2010, o aumento foi de 0,8%, o 53º mais elevado entre 169 países. Com isso, o Brasil subiu quatro posições desde o ano passado, a maior alta mundial — apenas França, Irã, Indonésia, Iêmen e Nepal chegaram perto disso (avançaram duas posições).



Na última década, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 2,7 anos, a média de escolaridade cresceu 1,7 ano e os anos de escolaridade esperada recuaram em 0,8 ano. A renda nacional bruta teve alta de 27% no período.



Em comparação com países que estavam em nível semelhante de desenvolvimento em 2000 — os quatro logo acima e os quatro logo abaixo no ranking do IDH —, o Brasil saiu-se como um dos melhores. Se há dez anos era o quinto nesse grupo de nove nações, agora é o terceiro. O grande salto, porém, foi da Ucrânia, que registrava índice semelhante ao brasileiro em 2000, e em 2010 é o país com maior IDH desse conjunto.



As alterações foram pequenas para os países da América Latina ao longo da última década. Chile, Argentina e Uruguai mantêm-se no topo do IDH desse grupo, seguido de México e Peru. Bolívia e Paraguai ainda registram os índices mais baixos. Nas posições intermediárias, estiveram Colômbia, que acelerou menos entre 2000 e 2010, Equador, Venezuela e Brasil.

O indicador brasileiro era o sexto no início do período, chegou a ser superado pelo venezuelano em 2009, mas neste ano voltou à sexta colocação.



As mudanças na metodologia do IDH

Os pilares do IDH não foram alterados: o índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior) e engloba três dimensões fundamentais do desenvolvimento humano: conhecimento (mensurado por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida digno (medido pela renda). Mas houve modificação em alguns indicadores e no cálculo final do índice.



Subíndice de longevidade

Não mudou: continua sendo medido pela expectativa de vida ao nascer.



Subíndice de educação

É o único que engloba dois indicadores, e ambos foram alterados. Sai a taxa de alfabetização, entra a média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais). Para averiguar as condições da população em idade escolar, em vez de taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de anos de estudos (expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar). Essas alterações foram feitas porque alguns países, sobretudo os do topo do IDH, haviam atingido níveis elevados de matrícula bruta e alfabetização — assim, esses indicadores vinham perdendo a capacidade de diferenciar o desempenho dessas nações. Na avaliação do Relatório de Desenvolvimento Humano, as novas variáveis captam melhor o conceito de educação e permitem distinguir com mais precisão a situação dos países. No entanto, assim como os indicadores anteriores, não consideram a qualidade da educação. No método antigo, a taxa de analfabetismo tinha peso 2 nesse subíndice, e a taxa de matrícula, peso 1. Agora, os dois novos indicadores têm peso semelhante.



Subíndice de renda

O PIB (Produto Interno Bruto) per capita foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que abrange os mesmos fatores que o PIB, mas também leva em conta recursos enviados ou recebidos do exterior — é uma maneira de captar melhor as remessas vindas de imigrantes.

Excluir da conta o envio de lucro para o exterior das empresas e computar a verba de ajuda humanitária recebida pelo país, por exemplo. Assim como na versão anterior usava-se o logaritmo natural do PIB per capita, agora usa-se o logaritmo natural da renda. Também foi mantido o modo como os valores são expressos: em dólar corrigido pela paridade do poder de compra (PPC), que leva em conta a variação do custo de vida entre os países.



Normalização dos subíndices

Para poder comparar indicadores diferentes (a renda é expressa em dólares, a expectativa em anos, por exemplo), cada subíndice é transformado numa escala de 0 a 1. Por isso, estabelece-se um valor máximo e mínimo para cada indicador. Até o relatório do ano passado, os níveis máximos eram fixados pelo próprio RDH; neste, foram usados os valores máximos verificados na série de dados (desde 1980). Com isso elimina-se a arbitrariedade na escolha desses níveis máximos e mínimos.



Atualização dos dados

Até o ano passado, o IDH sempre trabalhava com indicadores de dois anos anteriores à publicação do relatório. O RDH 2009, portanto, trazia um IDH que refletia a situação de 2007. No RDH 2010, são usados alguns valores e projeções do próprio ano de 2010. Há dados disponíveis para este ano referentes à expectativa de vida e à média de anos de estudo. Para a renda nacional bruta, foram feitas estimativas aplicando-se os dados mais recentes do Banco Mundial às projeções de crescimento feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). No número de anos esperados de escolaridade, foi utilizado o dado mais recente disponível.



Cálculo

Até a edição de 2009, o IDH era calculado como a média simples dos três subíndices (somava-se os três e dividia-se o resultado por três). A partir deste relatório, recorre-se à média geométrica: multiplicam-se os três subíndices e calcula-se a raiz cúbica do resultado (um número que, multiplicado três vezes por ele mesmo, é igual ao resultado da multiplicação). Antes, um desempenho baixo em uma dimensão poderia ser diretamente compensado por um desempenho melhor em outra. Com o novo cálculo, essa compensação perde força — um valor ruim em um dos subíndices tem impacto maior em todo o índice.

Além disso, a metodologia permite que 1% de queda na expectativa de vida, por exemplo, tenha o mesmo impacto que 1% de queda na renda ou na educação.



Nível de desenvolvimento humano

O Relatório de Desenvolvimento Humano deixa de classificar o nível de desenvolvimento de acordo com valores fixos e passa a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 25% com maior IDH são os de desenvolvimento humano muito alto, o quartil seguinte representa os de alto desenvolvimento, o terceiro grupo é o de médio e os 25% piores, os de baixo desenvolvimento humano.



Esta edição do 20 º aniversário apresenta reflexões introdutórias pelo economista ganhador do Prêmio Nobel Amartya Sen, que trabalhou com a série fundador Mahbub ul Haq, sobre a concepção do primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano e contribuiu e inspirou muitos volumes sucessivos.

O Relatório de 2010 continua a tradição de empurrar as fronteiras do pensamento do desenvolvimento. Pela primeira vez desde 1990, o relatório olha para trás com rigor nas últimas décadas e identifica tendências e padrões muitas vezes surpreendente, com importantes lições para o futuro.

Estes caminhos variados para mostrar o desenvolvimento humano que não existe uma fórmula única para o desenvolvimento sustentável em curso e que impressionantes ganhos a longo prazo podem e já foram alcançados, mesmo sem crescimento econômico consistente.



Olhando para além de 2010, este Relatório apresenta importantes questionamentos e aspectos críticos do desenvolvimento humano, a partir das liberdades políticas e estratégias de sustentabilidade e segurança humana, e descreve uma ampla agenda de pesquisa e políticas para responder a estes desafios.



Como Amartya Sen, escreve: "Vinte anos após o aparecimento do primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano, há muito a comemorar no que tem sido alcançado. Mas também temos de estar atentos as formas de melhorar a avaliação das adversidades de idade e de reconhecer e responder às novas ameaças, que põem em perigo o bem-estar e liberdade."



A edição de aniversário de 20 anos é uma resposta ao imperativo de desenvolvimento humano.



Outras publicações são fundamentais para entendermos que caminho tomar, mas seguramente não devemos e não podemos nos afastar das premissas das duas frases, que volto a repetir:



“Em cada comunidade uma igreja, e ao lado dela uma escola” (Dr. Martin Luther)



"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)



E para subsidiar a leitura recomendo os livros:



1. Riqueza das Nações de Adam Smith [Jr.]

2. A Nova riqueza das Nações de Guy Sorman

3. O Caminho da Servidão de Friedrich August von Hayek

(http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/04/o-caminho-da-servido.html)

4. Ação Humana de Ludwig Heinrich Edler von Mises, o qual pode ser feito download no Brasil: http://www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf

5. O Estado Mínimo do escritor francês Guy Sorman





Na outra ponta temos o Índice de Pobreza Humana (IPH), pois se o desenvolvimento humano é a multiplicidade da livre escolha, a pobreza significa que as oportunidades e escolhas mais básicas para o desenvolvimento humano são negados.



E isso caracteriza o brasileiro, que sem o imposto inflacionário, suas escolhas foram significativamente ampliadas.

Assim, uma pessoa não é livre para levar uma vida saudável e criativa ao longo da vida e é negado o acesso a um padrão de vida decente, liberdade, dignidade, auto-estima e o respeito dos outros.

De uma perspectiva de desenvolvimento humano, a pobreza significa muito mais do que a falta de que é necessário para bem-estar material.

Para os políticos no Brasil, até o advento do Plano Real, a pobreza de escolhas e oportunidades era muitas vezes menos relevante do que a pobreza de renda. A pobreza de escolhas incide sobre as causas da pobreza e leva diretamente às estratégias de capacitação e outras ações para aumentar as oportunidades para todos. Reconhecendo que a pobreza de escolhas e oportunidades implica que a pobreza deve ser abordada em todas as suas dimensões, não de renda apenas.



Recomendações, se é que podemos fazê-las. Bem, aos liberais recomendo que se atenham à liberdade econômica, aos socialistas que se atenham ao índice de desenvolvimento humano (IDH) e ao índice de pobreza humana (IPH). Aos corruPTos ao índice de corrupção. Os liberais irão atuar nas causas, saberão como gerar emprego riqueza e renda e os socialistas em como distribuí-la, quem sabe se encontrem no mesmo lugar, assegurar a liberdade e deixar que o cidadão seja de fato político. Seguramente iremos passar por temas importantes, temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós.

Quando falamos de riqueza no Brasil, temos que reconhecer que estamos deixando de ter uma tradição, de séculos, na qual as classes mais pobres foram excluídas e nesta exclusão a dificuldade no acesso à política, conquistada pelo engenheiro André Pinto Rebouças, mas retirada dos brasileiros com a quartelada que indevidamente chamamos de “Proclamação da República”. Tivéssemos um Duque de Caxias ainda vivo, tal vergonha não teria ocorrido.

A quantidade de votos que recebe um Tiririca ainda é parte de um aprendizado, mas estamos evoluindo, o que não podemos perder é o rumo da liberdade. E não podemos ser exigentes, pois as mudanças foram profundas, isso se considerarmos que ocorreram em apenas uma ou duas gerações, pois antes do voto obrigatório, ou, sei lá, em 1950, a proporção dos que votavam no Brasil não chegava a 10% da população, e agora temos mais de 100 milhões de eleitores, o que corresponde a mais da metade dos brasileiros, temos um cenário diferente. Sendo assim, até uma coisa que pode ser exercida de forma idiota, como o voto, está democratizada.

A questão que se coloca é como promover uma participação mais ativa do brasileiro na política?



A liberdade e educação são fundamentais. Temos que corrigir erros passados através da inclusão social, que também está cada vez maior.

Bem, de minha parte, o referencial deveria ser outro; o engenheiro André Pinto Rebouças, ainda desconhecido dos brasileiros.



Citei o termo idiota, sem ofensas, já que este termo deve ser entendido pelo brasileiro, de esquerda em especial:



“Política: Para não ser idiota”, publicado pela Editora Papirus 7 Mares, seguido por um bate-papo com os escritores Mario Sergio e Renato Janine Ribeiro.



A ele somo outras indicações importantes:

"Nóis...qui invertemo as coisa."

http://www.lucianopires.com.br/livros/Nois/







“No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar” (Luciano Dias Pires Filho)





E os bestsellers de Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa, o "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano".



E o mais novo livro "A Volta do Idiota"

http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/12/volta-do-idiota.html

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A importante decisão do Partido Verde

A importante decisão do Partido Verde



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Gerhard Erich Boehme

boehme@folha.com.br

boehme@globo.com

boehme@r7.com

http://gboehme.blogspot.com/





"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)



"Prefiro a fantasia individual ante a ilusão coletiva, pois esta irá se impor e limitar não apenas a possibilidade de eu concretizar minhas fantasias através de minha criatividade e talento, como também irá retirar de mim a liberdade, a vida e o patrimônio." (Gerhard Erich Boehme)





Desculpem-me, mas o texto, escrito pelo Sr. Leonardo Boff no Carta Capital, ver abaixo, é pautado na ilusão ou é de fato desonesto, ou ainda lhe faltou entendimento do que é democracia e o que de fato leva ao desenvolvimento de uma nação e a leva a sustentabilidade.





1. É fundamental o PV se afastar do PT.



Democracia, esta é a razão pela qual os membros do PV – Partido Verde devem se afastar do PT – Partido dos Trabalhadores, pelo que o Sr. Leonardo Boff escreve, ele deseja ver o PT unido ao PV, como se a luta pela sustentabilidade fosse compatível com um partido que limita a liberdade, prega o gigantismo e inchaço do Estado – atropelando leis e regulamentos, inclusive a Lei de Crimes Ambientais e o Código Florestal, promove o clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e seu socialismo de privilegiados, e nos afasta da democracia, posto que promove a oclocracia.



E não vou entrar no mérito do direito a vida, o que levou ao amplo debate e, não como boato, mas constatação de fatos e declarações, nos levou ao 2º Turno e fortalecimento do PV no cenário político nacional.



O PV tem um projeto para o Brasil e para os brasileiros, o PT tem um projeto de poder, e sobre este tema “podê” recomendo que leiam atentamente o artigo do Prof. Cândido Prunes “O poder tende a corromper” que apresento abaixo. É um artigo fundamental para se entender o PT da atualidade e o que podemos esperar dele com a candidata pré-fabricada, a Sra. Dilma Vana Russév Linhares.



2. O Brasil é real e não um palanque



O PV conquistou expressiva maioria nestas eleições, fez por merecer, pois veio com propostas e um debate voltado a solução dos entraves brasileiros, sem invocar o populismo, com promessas irrealizáveis ou que penalizam o trabalhador brasileiro.



Veio com uma figura política, na pessoa da Marina Silva, que é de fato um referencial, pela sua vida política referendada através das urnas, pela valorização da educação, pelo exemplo de vida, etc.. E humana, com suas falhas e seus “lamentalvelmente”. Mas sem falsidade, sem ser caricata, sem ser “palanqueira”, nos dois sentidos da palavra, e sem patrocinador, sem os apelos que levam o brasileiro a fuga da realidade, explorando de um lado o lado individual (o paraíso) com um consumismo fantasioso e outro coletivo (a utopia).



3. Devemos nos posicionar contra a “cultura da lombada” do PT



Ele, o Sr. Leonardo Boff, prega a oclocracia, termo que explico abaixo e o mais grave, anseia o desenvolvimento atuando no efeito, e não na causa, segue a “cultura da lombada”. Prega a distribuição de renda, mas não se dá conta que com o que prega inibe a geração de riqueza, renda e emprego, que a faria a propalada distribuição de forma correta, mais acelerada e sem gerar privilégios. Em resumo, ou é ingênuo ou usa de má fé. Sou levado a crer que ele de fato é desonesto.



4. A ética que falta aos teólogos que apoiam o PT



E para quem é católico, especialmente para quem estudou teologia como o Sr. Leonardo Boff, recomendo a frase do Papa João Paulo II, ou melhor, do professor Karol Józef Wojtyla – Johannes Paulus II, ou, como foi conhecido pelos italianos, Papa Giovanni Paolo II:



“A ordem social será tanto mais sólida, quanto mais tiver em conta este fato e não contrapuser o interesse pessoal ao da sociedade no seu todo, mas procurar modos para a sua coordenação frutuosa. Com efeito, onde o interesse individual é violentamente suprimido, acaba substituído por um pesado sistema de controle burocrático, que esteriliza as fontes da iniciativa e criatividade.”



E ele acrescenta, nos alertando:





“Quando os homens julgam possuir o segredo de uma organização social perfeita que torne o mal impossível, consideram também poder usar todos os meios, inclusive a violência e a mentira, para a realizar”.





Nada melhor que este texto para mostrar a admiração do Sr. Leonardo Boff pelo PT é equivocada. As palavras do professor Karol Józef Wojtyla contrapõem as do Sr. Leonardo Boff, são palavras que nos remetem à ética. Devemos ver neste texto o Karol Józef Wojtyla como professor, posto que foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. E merece ser destacada a sua passagem por esta cidade, pelo seu significado na história. Desde a segunda a metade do século XVI, movimentos da Reforma surgiram em Lublin, e uma grande congregação de irmãos poloneses esteve presente na cidade. Uma das mais importantes comunidades judaicas da Polônia também se estabeleceu em Lublin neste período. Ela continuou sendo uma parte vital da vida da cidade até quando deixou de existir durante o holocausto, ou melhor, Shoah, promovido pelos nacional-socialistas (nazistas), ideologia que muito se assemelha ao que o PT – Partido dos Trabalhadores pratica na atualidade, com destaque ao seu (pior) fruto até então, o PNDH-3.



A este texto acrescento a frase do Professor de Economia Dr. Walter E. Williams:





"Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda." (Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)



Bem como a frase do Pastor Rogers:



"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Pastor Adrian Pierce Rogers 12 de setembro de 1931 - 15 de novembro de 2005)



Seguramente que Crito Jesus era a favor dos pobres e oprimidos, mas ele não nos ensinava que devemos usar o Estado ou qualquer entidade virtual para que seguissemos suas palavras.

Quanto a pergunta: Porque a esquerda não é cristã?

Pelo simples fato de tirar a liberdade da pessoa.

Entendo que os talentos recebidos do Senhor e colocados a serviço das comunidades haverão de gerar novos impulsos de fraternidade e solidariedade para a promoção da vida de todos os filhos e filhas de Deus. E uma questão fundamental é entendermos a importância da liberdade para o ser humano, pois da dignidade do indivíduo, na sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com suas próprias escolhas, estando sujeito apenas à limitação de não interferir na liberdade dos outros, a nós cristãos cabe portanto não retiramos a liberdade de outros, mas de sabermos como agir com responsabilidade, principalmente não transferindo responsabilidades, e, como cristãos, sermos exemplo.




5. A escravidão a qual somos submetidos hoje



Quanto à frase acima, ela é fundamental para entendermos a excessiva tributação hoje existente no Brasil, que não apenas retira a liberdade do cidadão e a capacidade de reinvestimento das empresas, mas que escraviza o cidadão, ao menos o faz em 40% do tempo em que trabalha. E afugenta o capital para investimentos outros que não a geração de produtos e serviços com alto valor agregado, que ao contrário das commodities, são de fato os que promovem a efetiva distribuição de renda que almejamos.

O contribuinte brasileiro, ou melhor, o pagador de impostos, posto que não o faz sem coerção, trabalha de janeiro a junho para o pagamento de tributos, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Impostos, taxas e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal consomem do brasileiro pouco mais de cinco meses de trabalho. Na década de 1970, o cidadão trabalhava 2 meses e 16 dias para pagamento dos tributos; na de 1980, 2 meses e 17 dias e, na década de 1990, 3 meses e 12 dias. Agora já chega a mais de 5 meses ao ano, e isso sem contar que esteve ameaçado por mais um imposto irracional, que se caracterizava pelas múltiplas tributações e penalizava produtos e serviços de maior valor agregado, que foi a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) e sua cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), defendida pelo PT – Partido dos Trabalhadores. Não se deram conta de que era um imposto que penaliza os produtos com alto valor agregado, na realidade produtos que contribuem de forma destacada para a geração de riqueza, renda e emprego. Para isso é importante entender o conceito “Bananada da vovó”, um conceito que o Sr. Leonardo Boff desconsidera ou ignora.



6. Processo crescente de escravidão



Segundo o levantamento do Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao pagar os tributos, o cidadão brasileiro compromete mais de 40% de seu rendimento bruto. Em 2003, este comprometimento era de 36,98%; em 2004, de 37,81%; em 2005, de 38,35% e, em 2006, de 39,72%. E continua a crescer, agora a ele devemos somar os juros, já que o atual (des)governo estimulou o consumo irresponsável sem antes estimular a poupança. Criou assim uma economia artificial e mais uma forma de saquear a renda do trabalhador, sem, em contrapartida, prestar bosn serviços públicos.



Deixo a pergunta:

Se de um lado o brasileiro está encontrando crédito fácil e de longo prazo, quem está fornecendo estes recursos? Quem está na outra ponta?



Podemos completar com outras perguntas, como:

E se vier uma nova crise, como irão se comportar estes investidores?

E qual o percentual de brasileiros que não estão conseguindo pagar as contas?



A questão é que não temos poupança interna, é consumida com a gastança governamental, e só com o pagamento de juros para a rolagem da dívida pública, mais de um terço é consumido, assim retiramos recursos de área prioritárias, como da educação fundamental.

E esta gastança consome somente no Palácio do Planalto mais recursos que os destinados a todo o Ministério do Meio Ambiente, foi assim nos últimos 8 anos.



A tributação incidente sobre os rendimentos (salários, honorários) é formada, principalmente, pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais. Além disso, ainda existem as tributações pelo consumo (PIS, COFINS e outros) e pelo patrimônio (IPTU, IPVA), muitas vezes se caracteriza pela bi-tributação, quando não por um emaranhado que consome mais tempo do cidadão e recursos das empresas, tornando as empresas que atuam no Brasil menos competitivas no cenário nacional e internacional, fazendo com que percamos mercado.



7. Extinção da classe média, segundo a PTalhada¹, burguesia.



Muito embora a conjuntura interna e externa nos tenha sido e ainda nos seja amplamente favorável, razão que desacredita este (des)governo do sucesso em alguns aspectos de nossa economia ou melhoria da renda de parcela significativa da população, em especial a que sempre esteve mais vulnerável ao chamado “imposto inflacionário”.



Este (des)governo privilegia os pobres, mas o faz tão somente com promessas e mentiras. Já a classe média é continuamente penalizada, financia desmandos e fornece recursos ao clientelismo político republicano.

E o mais grave, assegura a emPTização do Estado e nePTismo nas estatais. O levantamento ainda mostrou que a classe média, com rendimento entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, é a que mais precisa trabalhar para pagar os tributos: trabalha entre 142 a 157 dias, comprometendo na média 42,83% da renda bruta.



Se isso não é escravidão, seguramente é algo próximo a isso.



8. O PV deve saber com quem se alia ou se irá, conforme propõe o Sr. Leonardo Boff, integrar uma pandilha



O PV – Partido Verde deve saber a quem escolher, pois de um lado temos um projeto que nos leva a escravidão, de supressão da liberdade, este fartamente contido no PNDH-3, nas propostas do PT - Partido dos Trabalhadores ditadas pelo Foro San Pablo, e nas propostas difusas, desconexas, atrapalhadas e inviáveis da candidata fabricada, ou melhor, terceirizada, a Sra. Dilma Vana Russév Linhares. E que já tem uma Nomenklatura, da qual além do atual presimente, o Chefe segundo Ivo Patarra, fazem parte figuras como José Dirceu (Carlos Henrique Gouveia de Mello) de Oliveira e Silva, Paulo de Tarso Vannuchi, Franklim Martins (ex-MR-8), Tarso Fernando Herz(schlag) Genro, José Genoíno Guimarães Neto e a própria Sra. Dilma Vana Russév Linhares.



E as lideranças do PV não devem se deixar encantar pelo número de eleitores que o PT obteve nas últimas eleições, pois seguramente elas não estão revestidas de ética, como vemos no caso do irmão do deputado José Genoíno, o deputado federal José Nobre Guimarães (PT-CE), este que foi o segundo parlamentar mais votado no Ceará para a Câmara dos Deputados.

O PTista registrou 210,3 mil votos nas urnas. Guimarães ficou conhecido nacionalmente em 2005 após seu assessor José Adalberto Vieira da Silva ter sido preso, em São Paulo, com US$ 100 mil (cerca de R$ 170 mil) escondidos na cueca e R$ 200 mil numa bolsa. A prisão de Silva contribuiu para a queda de Genoíno, então presidente do PT – Partido dos Trabalhadores.

Ou, apresentando um caso da atualidade, o caso do grande pensador brasileiro, de um pensador que é a síntese do compromisso do PT e sua base afilhada com a educação fundamental, o Sr. Francisco Everardo Oliveira Silva, do PR-SP, que ajudou a eleger também Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e Protógenes Queiroz, do PCdoB, todos da, como mencionei, base afilhada. E o pensador por pouco não socorreu também tradicionais lideranças políticas do PT, como o deputado federal José Genoíno, um dos investigados por suspeita de envolvimento no escândalo do mensalão, que não conseguiu se reeleger, atingindo apenas o posto de primeiro suplente. Mas o será com o tempo, face às desistências e impugnações ou mesmo artificialismos.



9. É com este tipo de gente que o PV quer se envolver?



É com este tipo de gente que o PV quer se ver ligado e identificado? Seguramente que não, pois colocaria em descrédito toda proposta para que de fato o Brasil se volte, com responsabilidade e credibilidade, para a sustentabilidade.



“Pior que tá não fica!” (Francisco Everardo Oliveira Silva – Um dos pensadores que caracterizam o Brasil da atualidade)



De outro, não tão afastado da liberdade, mas ainda distante dela, o do PSDB e os partidos que formam a coligação de apoio, que espero que o PV – Partido Verde venha a ser incluída.



10. Qual é o papel do Estado?



Ambos, Sra. Dilma Vana Russév Linhares e Sr. José Serra, estão longe de propostas que nos levem a um Estado forte e do tamanho que o brasileiro possa carregar, também no bolso, que privilegie a liberdade e que coloque o Brasil ao lado do Chile e de tantas outras nações que privilegiam a liberdade e assim conquistaram ou conquistam o seu desenvolvimento. E para isso se faz necessário que o Brasil não seja avaliado por uma régua que mede os resultados, como o IDH, os indicadores do PNUD ou do Banco Mundial, com indicadores que abordam temas como Educação, Saúde, Renda, Pobreza, pois estes avaliam o efeito.

Temos, porém os indicadores do INEP, mas estes perderam a credibilidade, pois fazem uso da ideologia nas suas avaliações e sofrem do mal da emPTização e do nePTismo em seus quadros.

O nosso país necessita de fato ter uma Agência Nacional de Avaliação Escolar, independente do poder executivo, para avaliar a aprendizagem dos alunos da educação fundamental, além de controlar e fiscalizar os gestores dos sistemas educacionais.

Infelizmente as avaliações das redes de ensino são organizadas pelo INEP, um instituto vinculado ao MEC (Ministério da Educação). Só para avaliar a educação básica, o órgão aplica a Prova Brasil, para medir conhecimentos de alunos do ensino fundamental, e o ENEM, voltado a estudantes do ensino médio, além de elaborar a Provinha Brasil, para medir aprendizagem das crianças do segundo ano do fundamental.



11. É como colocar a raposa para vigiar o galinheiro.



A questão é que os métodos do INEP são falhos, não são indutores e por conta da ideologia, já que o órgão avaliador é dependente do MEC, entidade instrumentalizada, com fins de doutrinação, tem dado margem à manipulação para encobrir deficiência ou transferir responsabilidades. E esta é outra importante característica dos PTistas, PTralhas, PTulantes, e em geral de toda a PTalhada, transferir responsabilidades, como o faz o Sr. Leonardo Boff citando um termo sem significado algum “neoliberalismo”, posto que o liberalismo em nada mudou desde que foi concebido. Nesta crítica vale a pena ele ler com atenção o discurso de um Prêmio Nobel feito a todos os presidentes latino-americanos. Este consta no final deste texto.



12. Indicadores indutores do desenvolvimento



Outros indicadores são indutores do desenvolvimento, como os que decorrem das “Metas do Milênio”, onde as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros, entre os quais o Brasil. Merece destaque entre estas metas a última, com maior aderência ao campo econômico: “Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento”.



Uma meta fundamental, pois muitos países pobres gastam mais que podem arrecadar, sem contar as dívidas com juros, que é o custo do dinheiro associado ao risco, isto é o que o investidor está disposto a correr e o mercado sinaliza que vale o dinheiro no mercado.



Diversas entidades concedem empréstimos, mas em contrapartida exigem a austeridade fiscal, como é o caso FMI, que exigiu do Brasil e principalmente da Argentina disciplina e coibiu o populismo e práticas demagógicas. Mas isso desagrada os políticos, em especial os demagogos.



Os objetivos levantados para atingir esta Meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento – em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países do Sul do planeta, entre os quais o Brasil, exceto a Austrália e a Nova Zelândia, nações com as quais temos muito a aprender, não apenas por saberem se manter sob a monarquia, o que rejeitamos em duas oportunidades, em 1889 com uma quartelada e em 1993 com um plebiscito fraudado, o que está nos sendo fatal, pois temos agora um parlamentarismo às avessas, primeiro elegendo o primeiro-ministro para ele então montar sua base aliada que se torna de fato afilhada, sem contar que deixamos de ter o poder moderador, que nos conferiu estabilidade política e concorreu para o nosso desenvolvimento e integração da nação por mais de 50 anos, coisa que nunca mais tivemos.



Entre os indicadores escolhidos estão as ajudas oficiais para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias, abrindo assim o sistema comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos. Mas é fundamental entendermos esta questão da liberdade, ainda limitada no Brasil e muitos países da América Latina.



13. Que direção tomar?



Para saber que direção tomar, basta entender a que leva à liberdade, o que leva de fato uma nação ao desenvolvimento.





"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)





Recomendo que ouça: http://www.ordemlivre.org/?q=node/80



Segundo, a totalidade dos trabalhadores brasileiros, estimada em mais de 100 milhões de brasileiros, a grande maioria, ela vive na informalidade, e a principal razão se encontra na legislação trabalhista, a qual inibe as contratações e também devido a excessiva tributação e burocracia que inviabiliza o empreendedorismo e a formalização de empreendimentos existentes, porém informais.



14. A procrastinação do PT e os entraves ao nosso desenvolvimento



De todos os entraves ao nosso desenvolvimento, estes dois, assim como outros poderiam ser solucionados, mas, mesmo em uma conjuntura favorável, nenhuma reforma foi levada adiante. Não houve vontade política, pois o “personagem do clássico de Luis Pazos”, hoje ocupando o Palácio do Planalto, e o que há de pior, foram formalizadas alianças com o que há de pior na política nacional. Em especial com o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.



A informalidade deve muito a atual legislação trabalhista, sustentada com unhas e dentes pelos sindicalistas que integram o PT e seu braço sindical a CUT, e à forma de solução dos conflitos trabalhistas. O ônus imposto aos empregadores no mercado de trabalho formal desestimula novas contratações. A evolução tecnológica e as relações interpessoais tornaram obsoleta a legislação fascista brasileira, imposta ainda durante a ditadura Vargas. Nem ela, nem a Justiça do Trabalho, criada na mesma ocasião, atendem às necessidades de arranjos mais flexíveis entre patrões e empregados, em que todas as partes sairiam ganhando. Os milhões de processos trabalhistas que se arrastam por anos também representam um custo injustificável, tanto para a União, que tem a obrigação de manter essa onerosa estrutura, como para os empregadores.



O resultado é que mais da metade da população brasileira trabalha hoje na informalidade, sem contar os excessos como o trabalho escravo, que é ainda verificado no Brasil, até mesmo na cidade de São Paulo, com o trabalho ilegal de imigrantes bolivianos e asiáticos e o pior deles, a pressão para a prostituição, inclusive a infantil. Sem perspectivas de emprego centenas de milhares de jovens são empurrados para a criminalidade e prostituição, inclusive em outros países.



15. República sindicalista ou República Federativa?



Mas vivemos em uma "república sindicalista", esta mais preocupada em criar privilégios aos que estão empregados do que criar uma legislação que venha a beneficiar, de fato, os brasileiros.





16. Uma bomba prestes a explodir



Temos uma bomba em vias de estourar, diz respeito à Previdência Social. Deve-se a uma série de fatores, a entrada de beneficiários que não contribuíram, como a que levou à aposentadoria o atual presidente, ao envelhecimento da população e a entrada das mulheres no mercado de trabalho, as quais se aposentam muito antes e ainda possuem uma expectativa de vida muito mais longa que os homens. Nesta conjuntura, o atual sistema de repartição (no qual as contribuições previdenciárias dos atuais empregados e empregadores financiam os benefícios dos aposentados e pensionistas) precisa ser urgentemente alterado para o sistema de capitalização (no qual as contribuições dos atuais empregados e empregadores são depositadas em contas de fundos de pensão que irão servir para pagar os futuros benefícios).

Este é um exemplo do que no Chile foi feito corretamente.



Entre várias vantagens que essa reforma trataria, destaca-se o da formação de uma poupança significativa, que dinamizaria o mercado de capitais e de outros investimentos. O resultado é que os que efetivamente contribuem têm seus benefícios diminuídos ano-a-ano. Enquanto isso os parasitas e os amigos guerrilheiros do Sr. Silva obtêm aposentadorias milionárias, inclusive ele próprio.






17. Manicômio tributário



Outro entrave institucional refere-se ao sistema tributário. Além de ser um verdadeiro manicômio, a carga de impostos, taxas e contribuições cobradas das pessoas e empresas drena todos os recursos da sociedade que poderiam estar sendo aplicados na produção e consumo, sem contar que limitam os juros, os recursos para criar e desenvolver os negócios, criar novos produtos e principalmente remunerar dignamente aqueles que optaram por se abdicar do consumo no passado confiando no empreendedorismo e a realização profissional.

Assim, além de simplificar a legislação tributária, a União, os estados e municípios deveriam se comprometer em reduzir significativamente a carga de impostos. Este entrave expõe o brasileiro à escravidão, pois contribui e os recursos não retornam à sociedade através de serviços públicos de qualidade, em especial o ensino básico de qualidade e a segurança pública. Atualmente temos a perda de liberdade de ir e vir em muitos lugares e períodos do dia, sem contar o elevado custo de vida resultante com as despesas para conferir ao cidadão melhores condições de segurança.



O cidadão é triplamente penalizado, paga impostos para ter segurança pública, aloca recursos na segurança pessoal e sofre os resultados (prejuízos materiais, morais, físicos, sem contar as vidas humanas que são imensuráveis) da violência e a impunidade devido a falta de justiça. O resultado é o custo de vida crescente, piores condições de qualidade de vida e a sonegação, a corrupção e falta de transparência nas contas públicas.



17. Revisão da história



Muitos que estão ou passaram pelo governo chegaram a propor que seja revisada a história, pois bem, em uma sociedade totalitária ou de esquerda, os impactos ambientais e os passivos são e foram mais significativos que em sociedades livres.



Até hoje a Alemanha ainda está a eliminar os passivos ambientais na parte que era socialista, muitos levarão décadas ainda. Sem contar o passivo social e patrimonial. Centenas de milhares de residências estão passando pelo processo de "saneamento", de forma que possam ser habitadas. Sem contar o patrimônio histórico e natural que está sendo recuperado, muitos ainda destruídos durante a segunda guerra.



Foi o caso da Igreja de Dresden:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frauenkirche_Dresden



O recente desastre ambiental na Hungria, este se deve muito mais a um empreendimento construído sob as “normas” vigentes durante o socialismo. Embora agora em risco, o Danúbio, depois do “Fall der Mauer”, está sendo recuperado, muitos passivos ambientais foram solucionados. Hoje, graças a liberdade econômica e individual, temos em andamento a Convenção sobre a Protecção do Rio Danúbio (DRPC) e ela é formada pela Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Alemanha, Hungria, Moldávia, Romênia, República Eslovaca, Eslovênia e a Comissão Europeia em nome das Comunidades. A Ucrânia assinou, mas não ratificou a convenção, e a Bósnia-Herzegovina e a República Federativa da Iugoslávia são observadores.



18. Serra é mais comprometido com a população



Quanto ao candidato José Serra, ele é mais comprometido com a população brasileira, a começar pelo fato dele não dividi-la em classes sociais, pela etnia da qual descendemos ou cor que vestimos, mas devemos ao partido dele, de um lado a eliminação radical do “imposto inflacionário”, mas também na gestão do Presidente Cardoso tivemos o crescimento da tributação, mesmo se desfazendo de ativos.

Cardoso não conseguiu reorganizar o Estado, estamos pagando a conta até agora.

Mas este erro não foi corrigido, muito pelo contrário foi agravado na "gestão” PTista, que se pautou também por dar guarida e ser campo de atuação de PTralhas e corruPTos.



18. A falácia da prioridade dada aos mais pobres



A questão é que vivemos a falsa ilusão de ter um presidente administrando o país com prioridade aos mais pobres, o que é falso, o que tivemos é uma série de artificialismos, que não irão retirar a grande maioria da miséria e da pobreza, pois os fatores que levam a isso são:

1. Educação fundamental de qualidade

2. Liberdade individual e econômica



E como avaliamos a liberdade econômica?

Leia:

http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp

Este artigo foi comentado pelo Luciano Pires:

http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2010/01/14/falando-sobre-nacao/



19. A economia não mente



Um exemplo prático está perto de nós, é o caso do Chile, onde estão a privilegiar a liberdade. Mas este é um problema dos brasileiros, acreditamos nos políticos, não no nosso potencial. Pior é que com mais de 100 milhões de brasileiros trabalhando duro, empreendendo, inovando, criando, pesquisando, estudando, etc. passamos a creditar o "relativo” sucesso do Brasil a uma única pessoa, isso é ser desonesto.

Talvez não conheçam a relação entre a liberdade e o desenvolvimento das nações, os quais hoje são expressos em índices de liberdade:



1. "Index of Economic Freedom World Rankings":

http://www.heritage.org

2. índice do The Cato Institute, o Economic Freedom of the World (http://www.cato.org/pubs/efw/)

3. Ou ainda:

Fraser Institute (http://www.freetheworld.com/release.html)



A correlação é simples, os paises mais livres são também os mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida.

E com se chega a isso?



Simples, privilegiar o mercado. Saber como a riqueza é gerada, pois o estado natural de um país, mesmo sendo "rico", tento reservas de recursos naturais como o Brasil e a Venezuela é a pobreza, sendo a riqueza algo a ser gerado. Mas como?



Como:

1. Riqueza das Nações de Adam Smith [Jr.]

2. A Nova riqueza das Nações de Guy Sorman

3. O Caminho da Servidão de Friedrich August von Hayek

(http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/04/o-caminho-da-servido.html)

4. Ação Humana de Ludwig Heinrich Edler von Mises, o qual pode ser feito download no Brasil: http://www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf

5. O Estado Mínimo do escritor francês Guy Sorman



A economia não mente, mas também não deve ser pautada na ilusão. A Economia não mente, ela, se bem estudada, apresenta uma visão sobre as causas da riqueza das nações. Mas para isso é fundamental que seja analisada a evolução da economia de inúmeros países, comparando as políticas adotadas em cada um, os fatores determinantes do crescimento de uns, ou do desempenho insatisfatórios de outros.



Não devemos nos preocupar apenas com comparações estatísticas ou com os aspectos quantitativos do desenvolvimento, mas, sobretudo, com as condições políticas e culturais que propiciaram a expansão das economias ou que impediram seu crescimento.

Eu particularmente entendo que a liberdade econômica é o direito fundamental de todos os seres humanos para controlar o seu próprio trabalho e da propriedade. E não estou sozinho, tanto que o direito à propriedade consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e que não deve ser relativizada como consta na nossa Constituição ou subjugada a uma ideologia, como prevê o PNDH-3.



Neste ponto é fundamental ouvir:

http://www.ordemlivre.org/?q=node/80



Ou ler:

Reflexões sobre o Direito a Propriedade: Condição de liberdade.

Denis Lerrer Rosenfield - Editora: Campus / Elsevier



Este livro é uma instigante discussão filosófico-jurídica sobre as relações entre a livre escolha e a propriedade.

Retraça a história do conceito de propriedade privada à luz de suas contestações políticas e conclui que na verdade, a liberdade não pode ser exercida, se a propriedade privada não for a sua condição.

As tentativas socialistas e comunistas de abolição da propriedade privada, tão em voga no século XX, desaguaram na democracia totalitária, ou seja, na eliminação das liberdades exercida em nome do povo, como se democrática fosse.



Partindo de uma discussão de problemas atuais, o autor confronta toda uma tradição de pensamento que deita raízes na filosofia e na filosofia do direito.



Em uma sociedade economicamente livre, os indivíduos são livres para trabalhar, produzir, consumir e investir em qualquer forma que quiserem, e esta deve ser a razão pela qual deve ser protegida por parte do Estado, e não o contrário, como está sendo proposto e sendo dada continuidade. Nas sociedades economicamente livres, os governos permitirem que trabalho, capital e mercadorias se movam livremente, e abster-se de coação ou restrição de liberdade além da medida necessária para proteger e manter a própria liberdade.



20. Usando o bolso dos outros para fazer o bem



É útil a leitura destes livros e artigos dos autores, principalmente para os que se revoltam ou não se conformam com a pobreza, com o sofrimento humano e com a eterna incompetência dos governos. Mas temos que fazer uma reflexão sobre os que acreditam no Estado como solução, pois assim tão somente professam fé cega na capacidade do Estado de fazer o bem, em especial quando se julgam no direito de usar o bolso dos outros neste intento. São os mais resistentes ao embate das idéias, ainda que a humanidade esteja farta do estrago que maus governos e más políticas vêm fazendo em toda a América Latina, exceto talvez na Costa Rica e no Chile.



21. O que é livre-mercado senão a defesa da livre iniciativa.



E o que significa a livre-iniciativa?



Entendo que a livre-iniciativa é a iniciativa espontânea, autônoma e, portanto, isenta de coerção ou de restrição, a não ser as da moral, dos bons costumes e das leis compatíveis com seus três atributos fundamentais: universalidade, abstração e prospecção. É a atividade econômica típica de uma economia de mercado e, portanto, se encarrega da solução de todos os problemas econômicos que não envolvam bens públicos, externalidades e monopólios técnicos.

De acordo com o pensamento em defesa da liberdade, o caminho da prosperidade depende da existência de instituições jurídicas capazes de assegurar o direito à liberdade, à propriedade privada e à busca da felicidade pessoal.



21. Livre-mercado não é mercado livre

A limitação a qual me refiro, está centrada na questão fundamental, o livre-mercado não é algo sem limites, muito pelo contrário, começa com os limites aos quais os que defendem a liberdade trazem consigo, os liberais em especial, o limite da responsabilidade individual, onde o agir com base nos valores judaico-cristãos também se fazem presentes, senão fundamentais. Mas também possui como limites o princípio da subsidiariedade, desconhecido de muitos brasileiros e desprezado pelos que defendem as ideologias de esquerda. O livre-mercado também tem como limite àqueles que são decorrentes ou impostos pelo Estado de Direito, das leis, as quais não devem fazer distinção entre as pessoas, sejam elas políticos, clérigos, professores, sindicalistas, usw. e outra limitação é a democracia, não a oclocracia que hoje nos está sendo imposta, mas uma verdadeira democracia.



Resumindo: O livre mercado é a democracia dos consumidores, onde cada um de nós pode decidir. Já o socialismo é um regime em que o produtor é quem decide o que pode ser produzido, como e para quem. Resta então sabermos em que lado devemos nos colocar. Entendo também que o preço livre de mercado é o único modelo que permite a cada empreendedor exercer a sua preferência e levar informações aos agentes da economia. Permite ao mercado conhecer a demanda de todos nós e alocar os recursos escassos. Ou seja, o empreendedor é aquela figura que alerta às oportunidades, como uma espécie de arbitrador, de olho nas assimetrias de mercado. e uma das assimetrias é a questão da sustentabilidade, que é resultado da educação ambiental.





22. A importância da Marina Silva nestas eleições



E veja como foi importante votar na Marina Silva, suas propostas seguirão adiante, mesmo ela não sendo a eleita, isto é mais importante em uma democracia, e não podemos referendar um partido que prega a oclocracia.

E aos que acreditam em uma oclocracia, a eles faço a pergunta:

"Oclocracia ou democracia: Qual sua opção?"



http://www.if.org.br/analise.php?codAnalise=121



Aos que defendem o atual governo, fica a pergunta, onde foi dada continuidade às Agendas 21? As quais foram amplamente debatidas e implantadas em muitos estados e municípios brasileiros durante o governo do Presidente Cardoso.

Qual a razão de não se tocar mais neste tema?

Quanto a questão energética, temos que reavaliar nossa matriz.

Inicialmente proponho que seja dada prioridade em duas iniciativas simples ou viáveis.

o O uso de biodigestores, o que requer a padronização e incentivo para a incubação de empresas dispostas a produzi-los.

o Investirmos na gestão de energia, com ampliação de práticas de conservação de energia, retirando o CONPET do limbo e colocando o PROCEL para funcionar de fato, hoje limitado a uma "certificação de produtos".



A questão do pré-sal deixará um triste legado, primeiro porque estamos acreditando na facilidade de sua viabilidade técnica de exploração, bem como temos, caso seja viável técnica e economicamente, os aspectos e impactos ambientais decorrentes desta exploração O mundo todo está preocupado com a questão da energia. A demanda está crescendo mais rápido do que suprimentos, enquanto grande parte do petróleo mundial está sendo fornecido ao mercado por nações instáveis ou hostis, ou com restrições aos principais consumidores.

Seguramente que economias muito dependentes da importação terão que reavaliar sua matriz, mas aí podem encontrar o Brasil como forte aliado ou espaço para cobiça, dela decorrendo a ingerência.

Temos que acreditar no desenvolvimento de novas alternativas e novas tecnologias, mas não vemos vontade política.

Basta ver a questão do nosso lixo, a coleta seletiva não é realizada, os rejeitos orgânicos não alimentam usinas que contem com biodigestores. Enquanto isso, muitos de nós apresentam mitos sobre energia, meio ambiente, e as forças de mercado.










“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um experimento socialista

Um experimento socialista


Um professor de economia na universidade disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.


Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '


O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...


Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.


Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.


Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.


O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.


Preguiça e mágoas foi seu resultado.. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós..
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."



"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."






























APRENDEU PORQUE O TAL

"FOME ZERO"

NÃO É UM BOM NEGÓCIO PRA VC

QUE RALA 12 HRS POR DIA???

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Violentamente Pacifico

Psicografia Chico Xavier - Nilo Peçanha

Psicografia Chico Xavier - Nilo Peçanha
Precisávamos para a solução de nossos problemas mais urgentes, não de copiar artigos e regras burocráticas, mas firmar pensamentos construtores, que renovassem os nossos institutos de ordem social e política, hoje seriamente ameaçados em suas bases, justamente pelo descaso e inércia com que observamos as exposições das teorias falsas e errôneas para a esfera do governo, as quais infiltrando-se no âmago das coletividades, preparam os surtos dos arrasamentos.

Nem sempre liberdade significa prosperidade. Dar muitas liberdades a um povo que se ressente de necessidades gravíssimas, inconsciente ainda de suas responsabilidades, falando-se de um modo geral, é fornecer ar
armas perigosas para a destruição da vida desse mesmo povo. No Brasil, sobram as regalias políticas e as liberdades publicas. Tudo requer ordem e método. As coletividades brasileiras fazem mais questão do direito da higiene, do conforto necessário, do pão e da escola que do direito irrisório do voto, dentro das lutas de clã e no ambiente viciado dos partidos.

O povo brasileiro tem colhido inúmeras ilusões nas experiências coletivas, conquistadas, muitas vezes, à farsa de sangue, nos seus deploráveis movimentos revolucionários. Revolução implica, em si, destruição de tudo quanto está feito. Mais prudente seria que pudésse-mos observar constantemente a evolução geral, conseguindo norteá-la para um caminho de benefícios generalizados para a coletividade. Infelizmente esses movimentos em nosso país objetivam unicamente o individualismo dos políticos ambiciosos e a hegemonia dos Estados em detrimento das outras unidades da Federação. Movimentos revolucionários em nossa terra representam lutas dolorosas onde as ações ficam encerradas nas palavras das praças públicas, onde as massas sofredoras eO povo brasileiro tem colhido inúmeras ilusões nas experiências coletivas, conquistadas, muitas vezes, à farsa de sangue, nos seus deploráveis movimentos revolucionários. Revolução implica, em si, destruição de tudo quanto está feito.
Mais prudente seria que pudésse-mos observar constantemente a evolução geral, conseguindo norteá-la para um caminho de benefícios generalizados para a coletividade. Infelizmente esses movimentos em nosso país objetivam unicamente o individualismo dos políticos ambiciosos e a hegemonia dos Estados em detrimento das outras unidades da Federação. Movimentos revolucionários em nossa terra representam lutas dolorosas onde as ações ficam encerradas nas palavras das praças públicas, onde as massas sofredoras eO povo brasileiro tem colhido inúmeras ilusões nas experiências coletivas, conquistadas, muitas vezes, à farsa de sangue, nos seus deploráveis movimentos revolucionários. Revolução implica, em si, destruição de tudo quanto está feito. Mais prudente seria que pudésse-mos observar constantemente a evolução geral, conseguindo norteá-la para um caminho de benefícios generalizados para a coletividade. Infelizmente esses movimentos em nosso país objetivam unicamente o individualismo dos políticos ambiciosos e a hegemonia dos Estados em detrimento das outras unidades da Federação
Movimentos revolucionários em nossa terra representam lutas dolorosas onde as ações ficam encerradas nas palavras das praças públicas, onde as massas sofredoras e anônimas guardam os mesmos enganos de sempre. Seria ideal que os brasileiros se unissem para a cruzada bendita do reerguimento da nacionalidade, conscientes de seu valor próprio, prescindindo as influências estrangeiras, realizando, construindo a pátria de amanhã, cujo futuro promissor constitui uma larga esperança para a Humanidade. Do próprio Nordeste, cheio de flagelados e desi-ludidos, poder-se-ia fazer um oásis. Aí temos os homens do pensamento e da ação, realizadores práticos, corajosos, que atacariam, de pronto, os problemas maia fortes de nossa economia, preservando-a, metodizando-a para o bem-estar da nação. Mas onde se conservam essas criaturas do sentimento e do raciocínio que as melhores capacidades caracterizam? Justamente, quase todos, por nossa infelicidade, se conservam afastados da paixão política que empolga a generalidade dos nossos homens públicos; com algumas exceções, a nossa política administrativa, infelizmente, está cheia daqueles que apenas se aproveitam da situação, para os favores pessoais e para as condenáveis pretensões dos indivíduos. O sentimento da solidariedade das classes, do amparo social, que deveriam constituir as vigas mestras de um instituto de governo, são relegados para um plano inferior, a fim de que se saliente o partido, a pretensão, o chefe, a figura centralizadora de cada um, em desprestígio de todos.
É dessa orientação nociva que se vem derivando o mal-estar das classes produtoras e proletárias, no Brasil, predispondo-as a um estado de incompreensão altamente prejudicial à execução dos programas econômicos e políticos. E daí, a necessidade de uma compreensão mais profunda por parte do governo que deverá, rebuscar no cadinho das análises minuciosas, os menores problemas das classes, para resolvê-los, antes que elas, perigosamente, se abalancem a resolver por si mesmas.
Nesse trabalho de orientar os nossos homens do governo, estamos todos nós empenhados, todos os que, do plano espiritual, não obstante a ausência da indumentária carnal, vivem pugnando por um Brasil mais forte, unido e mais feliz.
Esses problemas grandiosos têm sido relegados a um plano inferior pelos nossos administradores, os quais infelizmente arraigados aos sentimentos de personalismo vivem apenas para as grandes oportunidades.
Faz-se necessário melhorar as, condições das classes operárias antes que elas se recordem de o fazer, segundo as suas próprias deliberações, entregando-se à sanha de malfeitores que sob as máscaras da demagogia e a pretexto de reivindicações, vivem no seu seio para explorar-lhes os entusiasmos vibrantes que se exteriorizam sem objeto definido.

Nilo Peçanha
(Recebida em Pedro Leopoldo a 31 de julho de 1935)

Assaltantes levaram até marmitas dos passageiros

Grupo faz arrastão em ônibus no Rio de Janeiro
Assaltantes levaram até marmitas dos passageiros do veículo que tinha como destino final a Central do Brasil

Pelo menos 60 pessoas foram roubadas por cinco homens armados na manhã de quinta-feira (9/09) durante trajeto de uma linha de ônibus que saiu de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com destino à Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, os criminosos levaram celulares, dinheiro, cartões e até marmitas dos passageiros. As fardas de três policiais militares também foram roubadas.

Os criminosos conseguiram descer na Avenida Brasil, de onde fugiram. Ninguém foi preso e não houve feridos no roubo. O caso foi encaminhado ao 38º Departamento de Polícia (DP).